O PROCEDIMENTO
EXEGÉTICO
O procedimento errado
o
Ler o que muitos comentários dizem com sendo o significado da passagem e
então aceitar a interpretação que mais agradece. Este procedimento é errado
pelas seguintes razões:
a) encoraja o intérprete a procurar interpretação que favorece a sua preconcepção e
b) forma o hábito de simplesmente tentar lembrar-se das interpretações oferecidas. Isto para o iniciante, frequentemente resulta em confusão e ressentimento mental a respeito de toda a tarefa da exegese. Isto não é exegese, é outra forma de decoreba e é muito desinteressante. O péssimo resultado e mais sério do "procedimento errado" na exegese é que próprio interprete não pensa por si mesmo.
a) encoraja o intérprete a procurar interpretação que favorece a sua preconcepção e
b) forma o hábito de simplesmente tentar lembrar-se das interpretações oferecidas. Isto para o iniciante, frequentemente resulta em confusão e ressentimento mental a respeito de toda a tarefa da exegese. Isto não é exegese, é outra forma de decoreba e é muito desinteressante. O péssimo resultado e mais sério do "procedimento errado" na exegese é que próprio interprete não pensa por si mesmo.
PROCEDIMENTO CORRETO
§ O interprete deve perguntar primeiro o
que o autor diz e depois o que significa a declaração
§ Consultar os dicionários para encontrar
o significado das palavras desconhecidas ou que não são familiares. É preciso
tomar muito cuidado para não escolher o significado que convêm ao interprete
apenas.
§ Depois de usar bons dicionários, uma ou
mais gramáticas devem ser consultadas para entender a construção gramatical. No
verbo, a voz, o modo e o tempo devem ser observado por causa da contribuição à ideia
total. O mesmo cuidado deve ser tomado com as outras classes gramaticais.
§ Tendo as análises léxicas, morfológica
e sintática sido feitas, é preciso partir para análises de contexto e história
a fim de que se tenha uma boa compreensão do texto e de seu significado
primeiro e, 2.5. Com os passos anteriores bem dados, o interprete tem condições
de extrair a teologia do texto, bem como sua aplicação às necessidade pessoais
dele, em primeiro lugar, e às dos ouvintes. Que o texto tem com a minha vida?
Com os grandes desafios atuais?
O USO DE INSTRUMENTOS
§ Bíblias: Usar ao menos cinco versões diferentes da Bíblia e, se possível,
consultar o texto na língua original.
§ Comentários: eles não são um fim em si mesmo. O interprete deve manter em mente o
clima teológico em que foram produzidos, porque isso afeta de maneira direta a
interpretação das Escrituras. Um comentarista pode ser capaz, em certa media,
de evitar " bias" (tendências) e permitir que o documento fale por si
mesmo, mas sua ênfase nos vários pensamentos na passagem será afetada pela
corrente de pensamento de seus dias. Os comentários principalmente os
devocionais, tem a marca da desatualização.
§ Prefira os comentários críticos e
exegéticos.
§ Dicionário e gramáticas: e importante manter em mente a data da publicação. Todas as traduções
de uma palavra devem ser avaliadas e não apenas tirar só o significado que
interessa a nossa interpretação. Explore o recurso dos próprios sinônimos. Por
exemplo, a palavra pobre é tradução de duas palavras gregas. [penef e ptohoi-
transliterado por Jotaeme] A primeira significa carente do supérfluo, que vive
modestamente, com o necessário e a segunda, significa mendigo, desprovido de
qualquer sustento.
Na interpretação de Mateus 5:3 isto faz muita diferença!
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