Hoje, durante um momento de reflexão devocional, me pus a pensar sobre como quero que as pessoas me conheçam.
Não quero ser conhecido como o pastor da Igreja grande, da Igreja que cresceu porque o pastor é bom. Também não quero ser conhecido como o cara que prega muito, que é muito bom no púlpito. Muito menos como o cara que é legal, simpático, dinâmico, bem humorado, sempre animado, ou qualquer coisa do tipo.
Quero ser conhecido pela piedade (vida de oração, conhecimento e vivência da Palavra, e amor) e serviço à Igreja de Jesus. Quero ser visto como um homem de Deus, não um animador de platéia, bom mestre ou grande administrador.
De nada adianta ser famoso, elogiado ou aplaudido por coisas que qualquer artista, executivo ou acadêmico mundano pode fazer. Isso não promove a glória de Deus, mas a exaltação do ego humano.
A piedade e a santidade podem ser instrumentos de Deus para o crescimento de uma Igreja, mas o crescimento de uma igreja não é necessariamente evidência de piedade e santidade.
Estou me habituando a observar "bons pregadores", "bons cantores" e "bons mestres", que sempre se mostram entusiasmados, vibrantes e cheios de convicção quando estão ministrando, mas que quando estão na assistência do culto não demonstram nem um pouco dessas características. Ficam de braços cruzados, boca fechada e indeferentes enquanto todos louvam, e ficam mexendo nos celulares, "desligados mentalmente" e desatentos enquanto outros pregam ou ensinam. São hipócritas, artistas da fé, que só pensam em si e não têm respeito por mais ninguém, nem verdadeiro amor a Deus. Depois se perguntam porque seus ministérios não lhes traz satisfação, sempre querem mais. E se parece que outros estão se destacando mais que eles, aí se ressentem disso.
Em suma, como sou visto é importante. Como as pessoas me vêem acaba por revelar características interessantes de minha personalidade e minhas metas.
Prefiro me recolher à quietude da comunidade local onde Deus me enviou para servi-lo do que buscar a fama a qualquer custo. E quando for convidado a sair quero ir para promover a glória de Deus e não a mim mesmo. E, sempre que alguém estiver ministrando, o louvor ou a Palavra, vou participar ativamente e com sinceridade, porque não sou artista e não estou ali para mostrar entusiasmo e alegria apenas quando "eu" estiver no "palco".
Quero ser conhecido como um SERVO DE DEUS e mais nada.
Soli Deo Glória.
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