domingo, 18 de outubro de 2015

DESENVOLVENDO A NOSSO SALVAÇÃO

cARTA AOS FILIPENSES
desenvolvendo a nosso salvação

VERDADE TEOLÓGICA
Aqueles que foram salvos por Jesus desenvolvem essa tão grande salvação vivendo na unidade do Espírito e na santidade da Palavra, iluminando esse mundo com um testemunho de vida que prega o evangelho, na maioria das vezes, sem palavras.
Ioséias C. Teixeira

Leitura Filipenses 2.12-18

Elucidação Textual
O texto de Filipenses 2.12-18 é um pequeno compêndio de exortações do apóstolo a uma vida que não se contenta com a salvação, mas que a desenvolve (opera). A palavra traduzida por “operai” tem o sentido de “trabalhar continuamente para realizar ou completar alguma coisa”, e se refere à nossa responsabilidade de buscar o crescimento na obediência, unidade e santidade ao Senhor. Assim honraremos ao Deus que nos salvou e aqueles que nos ensinaram os princípios da fé e nos alegraremos sempre no Senhor.

Introdução
Hoje refletiremos sobre o desenvolvimento da nossa salvação e quais as implicações envolvidas neste processo.
O termo grego “katergazesthe”, traduzido por “operai” na versão Revista e Corrigida e por “desenvolvei” na versão Revista e Atualizada tem o significado de efetuar, realizar algo que nos foi dado de maneira que ele funcione ou produza. Portanto, Paulo não está ensinando que o cristão possa fazer algo para obter a salvação, mas deve fazer algo para torná-la operosa, produtiva; e isto com temor e tremor.
Esta expressão de Paulo aqui, no contexto de Filipenses, tem a ver com desenvolver a nossa salvação buscando o crescimento na maturidade cristã a fim de que nos tornemos semelhantes ao Cristo que Paulo anunciara nos versículos 5-11.
Vamos observar como podemos desenvolver a nossa salvação de forma que o Eterno seja glorificado e nosso temor e tremor diante do Senhor cresçam todos os dias mais e mais. Abra o seu coração e a sua mente para a Palavra e permita ao Espírito Santo falar com você.
Boa aula.
             
I – a nossa salvação opera em obediência.
“De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor” (Fp 2:12).
A salvação é um daqueles presentes que ganhamos não para guarda-lo em algum lugar especial como uma lembrança do que Deus nos deu, mas para realizarmos muitas coisas a partir dele.
A partir da salvação o cristão tem uma participação dinâmica e efetiva num processo contínuo de crescimento em maturidade (Mt 24.13; 1Co 9.24-27; Hb 3.14; Hb 6.9-11; 2Pe 1.5-8).
Os Filipenses sempre foram obedientes ao seu pastor e demais obreiros. Paulo sempre fora muito honrado e suas palavras acatadas pelos irmãos de Filipos. Mas a igreja não deveria se acomodar com o seu histórico de obediência, muito menos usá-lo para justificar uma possível rebelião como que dizendo: “nós sempre fomos obedientes, mas assim não é possível...”.
Outra coisa importante que Paulo pede aos irmãos é que não sejam hipócritas. A igreja sempre o obedeceu enquanto ele estava presente e isso não deveria mudar diante da ausência do apóstolo. Ele está ensinando que não devemos ser obedientes ao evangelho e aos nossos líderes somente na presença deles ou de outras pessoas do nosso meio. A salvação, quando bem desenvolvida em nossas vidas, implica num viver santo independente do local ou circunstância em que nos encontramos.
Infelizmente existem alguns que são cristãos apenas na sua aparência. Diante do pastor, dos irmãos e no ambiente da igreja demonstram uma pretensa santidade que não existe em suas vidas. São meninos e meninas na fé, que, à semelhança das crianças fazem as coisas erradas escondidas do papai e da mamãe.
As crianças fazem as coisas erradas porque querem muito se divertir, mas não sabem dos grandes riscos envolvidos em tais divertimentos. Então essas crianças ficam irritadas com seus pais que por enxergarem esses riscos não permitem tal divertimento, e elas os taxam como chatos e inconvenientes e decidem fazer quando eles não estiverem olhando. Os cristãos desobedientes também são assim, sua imaturidade não lhes permite ver os riscos espirituais envolvidos em determinadas práticas e decidem fazer quando não tiver nenhum dos “chatos” da igreja por perto.
A obediência é sinal de maturidade tanto na vida humana como na espiritual. Não obedecemos a Deus porque queremos ser salvos, mas porque fomos salvos, assim como um filho maduro não obedece os seus pais porque quer ser amado, mas porque sabe que é amado.
A salvação operosa é aquela que resulta em obediência por amor. Mas esta salvação opera ainda mais coisas em nós. 

II – a nossa salvação opera em desejo e atitudes.
“Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”. (Fp 2:13).
A obra de Deus em nós começa pela plantação que o próprio Senhor faz no nosso coração gerando tanto o anseio, quanto a capacidade para realizar essa obra. No entanto, não se trata de um ato de coação de Deus para nos obrigar a fazer algo, pois mesmo o Senhor operando em nós “tanto o querer como o realizar” Ele não nos obriga, mas conta com a nossa fidelidade e cooperação (veja Fp 2.12, 14-16).
É mais fácil entender o que dizemos acima quando paramos para pensar em nossa própria vida. Quantas vezes já tivemos o desejo de realizar algo para o Senhor e tínhamos plenas condições de fazer tal coisa, mas não o fizemos? O Senhor, por sua graça, operou em nós “tanto o querer como o efetuar”, mas nós não mantivemos a fidelidade e firmeza na cooperação dessa obra.
Tanto a vontade do Senhor e a fé operante do crente devem atuar juntas, pois há coisas que o Senhor quer fazer, mas decidiu que não fará se nós não nos dispusermos.
“Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas” (Fp 2:14).
Servir com um espírito alegre e voluntário é o que o Senhor deseja de cada um de nós. O serviço feito ao Senhor deve ser sem murmurações. Não murmurar torna o crente irrepreensível e sincero (Fp 1.10).
Uma vez que entregamos nossa vida ao Senhor Jesus, estamos sob as suas ordens, e assim como um soldado não fica questionando o seu comandante porque lhe fez determinado pedido, nós também não o devemos. A murmuração é a marca da má vontade e a mãe de muitas contendas e divisões, e esta é uma marca do mundo sem Deus. Por isso o Senhor nos ensina que a murmuração não deve fazer parte do nosso modus vivendi, pois só assim faremos diferença no mundo (Fp 2.15).
Filhos de Deus não andam murmurando, cheios de queixumes, choramingos e reclamações. Estas são atitudes que revelam falta de humildade, porque deixam evidente a ausência de obediência e confiança na vontade de Deus (Sl 106.25; 1Co 10.10).
Somos murmuradores ou obedientes? Vivemos reclamando da forma como encaminham nossa vida e igreja ou oramos e permanecemos confiando no Senhor?
Nossas reclamações só gerarão mal estar e divisões, mas nosso serviço fiel e alegre gerará unidade e santidade, como veremos no último tópico.

III – a nossa salvação opera em preservar a unidade e a santidade.
“Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas” (Fp 2.14).
Nosso Senhor tem um propósito claro para o seu povo: que vivamos em unidade, tendo um só coração e alma; ou seja, um só sentimento e modo de pensar. Por isso Paulo nos exorta a fazer qualquer coisa sem murmuração ou contenda.
Esta exortação do apóstolo do Senhor está dentro da sequência lógica da operação da nossa salvação e se refere à vida da igreja em conjunto, como um corpo. Logo, o desenvolvimento (operocisidade) da salvação está diretamente ligado à vivência prática e verdadeira de amor e comunhão dentro da comunidade dos santos. O amor e a unidade dos irmãos é a identidade da igreja de Jesus, a única e verdadeira igreja é aquela que ama e está unida em um só coração e alma (Jo 13.35; At 2.42; At 4.32).
“Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Fp 2:15).
Quando a igreja do Senhor vive em unidade ela expressa a santidade de Deus. A santidade é a marca do testemunho cristão e o primeiro passo para esse testemunho santo é uma comunidade amorosa e unida. Como servos de Deus devemos ser cuidadosos para que nosso procedimento não seja repreensível de forma que venha manchar a honra da igreja e expor à vergonha o nome do Altíssimo diante desta geração tão entregue ao pecado.
Somente vivendo em unidade e sem murmurações nos tornaremos irrepreensíveis (santos) e nossa sinceridade será reconhecida por aqueles que nos cercam. O mundo se ressente da ausência de pessoas puras e santas, como os servos de Deus. Somente esse tipo de pessoas pode trazer luz às vidas que estão mergulhadas nesse caos de corrupção e perversão (Jo 8.12; Jo 12.46). As palavras da nossa pregação só têm poder para gerar fé (Rm 10.17) porque são respaldadas por um testemunho honroso e que exalta o Eterno Deus (Mt 5.16).
Aqueles que foram salvos por Jesus desenvolvem essa tão grande salvação vivendo na unidade do Espírito e na santidade da Palavra, iluminando esse mundo com um testemunho de vida que prega o evangelho, na maioria das vezes, sem palavras. E essa pessoa é você!

Conclusão: 
O Senhor que efetua em nós tanto o querer quanto o realizar espera nossa fidelidade como cooperadores nesta grande obra. Ao nos dedicar em honrar ao bom Senhor com nossas atitudes e palavras, mais o Espírito Santo vai nos revestindo e mais a nossa salvação operando em nós a unidade e a santidade de Deus.
O desenvolvimento da nossa salvação passa pela obediência sincera, que formata nossos desejos e muda nossas atitudes, e nos faz viver como igreja de Jesus, em unidade e santidade para a glória de Deus.
Se não temos sido obedientes ou nossos desejos e atitudes contrariam a vontade de Deus conforme expressa na Sua Palavra, ou ainda se não estamos vivendo em unidade e santidade, precisamos tomar uma atitude e reagir para que possamos passar a viver no centro da vontade de Deus.
Sonde o seu coração e a sua vida e responda ao Espírito Santo como você está diante do que a Palavra te ensinou hoje.
Deus te abençoe.



domingo, 11 de outubro de 2015

INIQUIDADE. SINAL DOS ÚLTIMOS DIAS


Introdução
É muito comum, hoje em dia, as pessoas ficarem intrigadas com os temas escatológicos. Basta um acontecimento mais bombástico que muitos já se alarmam e começam a afirmar que a volta de Jesus está próxima. Muitos cristãos ficam de olho nos acontecimentos mundiais.
Porém, Jesus falou sobre um sinal importante e que poucos cristãos se dão conta dele. Este sinal aconteceria dentro da igreja. Ele é a iniquidade.
A iniquidade é o pecado dos cristãos. Os não cristãos cometem impiedade, pois não são piedosos e não têm temor de Deus. Os cristãos cometem iniquidade, pois conhecem a Deus, mas não têm temor dele.
Mas o que é a iniquidade? Quais as suas implicações?
Este é o assunto que vamos tratar nesta mensagem, visando a glória de Deus e o bem dos irmãos.

tEXTO: mateus 24.4-14

VERDADE TEOLÓGICA
Iniquidade é o esfriamento do amor como consequência do distanciamento da graça.
Ioséias C. Teixeira

sentença interrogativa
Como posso entender a iniquidade como um dos sinais do fim dos tempos?

sentença de transição
Para entender o que a iniquidade representa como sinal do fim precisamos saber o que ela é, o que ela faz e o que ela traz sobre a vida das pessoas.

I – O QUE É A INIQUIDADE.
A.     É o ato de transgredir a lei ou os bons costumes e se considerar inocente. A iniquidade vem sempre associada ao cinismo, ou seja, é a prática do mau ato sem que a pessoa que o comete assuma ou reconheça aquela ação como ato errado ou maldoso. Iniquidade é o reconhecimento de normalidade em uma ação que é descabida e agressiva.
B.     Iniquidade é a arrogância humana de não necessitar da graça de Deus porque nossos erros têm uma “justificativa”.
a.      “Tudo bem, eu cometi esse erro; mas foi por que...” Isto é, eu errei, mas sou inocente, a culpa é de algo ou alguém fora de mim.
C.     Iniquidade é se acostumar com o pecado e não ter mais vergonha de cometê-lo.
D.    A iniquidade é a marca de Laodicéia (Ap 3.14-22).

II – O QUE FAZ A INIQUIDADE.
A.     Faz que a pessoa, quando quebra os mandamentos de Deus, ao invés de se arrepender e confessar, apenas se justifica.
B.     Faz a pessoa parecida com os fariseus, que pecavam e ainda achavam que estava tudo bem diante do Altíssimo.
a.      Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia.        
Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.       (
Mt 23:27,28).

III – O QUE TRAZ A INIQUIDADE.
A.     Dureza de coração.
a.      O pecado se torna tão “normal” na vida da pessoa que ela já não tem mais nenhum sentimento de culpa, nenhum peso no coração.
b.     Quando eu já não tenho mais vergonha de me vestir de forma sensual.
c.      Quando eu já não tenho mais vergonha de usar palavras imorais.
d.     Quando mentir se torna normal e justificável.
e.      Quando enganar para levar vantagem se torna uma virtude.
f.        Quando “responder à altura” e não sofrer a ofensa sem revidar é quase uma obrigação.
g.     Quando apesar de tal coisa estar escrita na Bíblia de forma clara, a pessoa pergunta: “será que isso é pecado?”.
B.     Esfriamento do amor
a.      Quando a iniquidade toma conta da vida já não há mais espaço para amar o próximo como o Senhor o ama.
b.     Não há mais espaço para o perdão, apenas para o revide.
c.      Não há mais espaço para tratar o outro com graça, apenas quando isso trouxer algum benefício.
d.     Não há mais dedicação à obra de Deus, porque a pessoa passa a se julgar digna de alguma coisa. Ela minimiza o trabalho de Jesus em seu favor porque não se vê como pecadora já que seus erros são culpa de outros.

Conclusão: 
Cuidados a tomar para não nos tornarmos iníquos:
É preciso entender que nós somos pecadores e todas as nossas justiças são trapos de imundície – Is 64.6.
É preciso compreender que nós somos salvos pela graça, mas não de graça. Foi pago um alto preço pela nossa salvação e devemos viver à altura desse ato salvador – 1Pe 1.18,19; Fp 1.27.
É preciso parar de nos justificar e passar a confessar os nossos pecados a Deus e às pessoas que tivermos ofendido – Lc 18.10-14.
É preciso obedecer aos mandamentos do Reino de Deus ensinados por Jesus no Sermão da Montanha (Mt 5-7) como frisou o próprio Senhor em Mt 7. 24-29.
Decida tomar esses cuidados essenciais na sua vida para se prevenir contra essa maldita enfermidade que ameaça a alma dos cristãos.

Soli Deo Gloria!

sábado, 3 de outubro de 2015

PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA AS RELAÇÕES PAIS E FILHOS

Princípios Bíblicos para as relações pais e filhos

tEXTO: Lucas 15. 11-31

Introdução
Quantas brigas acontecem em família como consequência de relações domésticas?
Muitos lares estão experimentando muita dor e sofrimento devido à falta de conhecimento sobre como agir em casa, que postura ter.
O objetivo desta reflexão é nos fazer entender alguns princípios exposto aqui que são de grande valor para que haja paz e bênção dentro de nossos lares.
Que o Senhor nos abençoe.

Elucidação Textual
A parábola do filho perdido tem o propósito de ensinar sobre o amor de Deus por nós pecadores e a sua disposição em perdoar sempre aquele que se arrepende. No entanto, como o Mestre ensinava a partir de situações da vida real, podemos encontrar princípios valiosos da nossa relação filial/paternal a partir deste texto, e este é o propósito desta reflexão.
Que o Senhor nos abençoe.

TEMA
A relação entre pais e filhos é a única maneira de se proporcionar ensino relevante.
Pr. Ioséias

sentença interrogativa
Por que somente através da relação pais e filhos o ensino é efetivo?

sentença de transição
O ensino só é efetivo na relação entre pais e filhos porque há exemplo prático e não apenas palavras.

I – ESSE PAI É UM EXEMPLO DE TRABALHO E DISCIPLINA.
A.    O texto em estudo deixa claro que esse pai era um homem bem sucedido em função do seu trabalho. Ele tinha posses.
B.    Esse pai estimulava os seus filhos a serem trabalhadores e os levava com ele para o campo.
C.    O pai não poupou o filho das consequências do seu erro, pelo contrário, permitiu que ele experimentasse cada um dos resultados da sua escolha tola.
D.   Nossos filhos não devem ser poupados da disciplina como consequência dos seus erros deliberados.

II – ESSE PAI É UM EXEMPLO DE FÉ E PERDÃO.
A.    Mesmo diante da decisão inconsequente do filho esse pai permanece aguardando a sua volta e manda separar o um novilho para sevar a fim de comemorar o volta do filho quando ela acontecesse.
B.    Ensine seus filhos pelo seu exemplo e ainda que eles venham a cometer erros espere sempre pelo retorno deles, pois o seu exemplo falará mais forte. (Pv 22.6).
C.    Perdoe os erros dos seus filhos. Afinal você também cometeu os seus erros.
D.   O filho ensaiou um discurso de três pontos para dizer ao pai: (1) pequei contra o céu (Deus) e contra o senhor, (2) não sou mais digno de ser chamado seu filho, (3) trata-me como um dos seus empregados.
E.    O pai o ouviu em seu discurso até o segundo ponto, pois eram os pontos do arrependimento. Porém não deixou que ele mencionasse o terceiro, pois esse ponto procurar ensinar ao pai o que ele deve fazer e o pai é quem decide isso e não o seu filho.

III – ESSE PAI É UM EXEMPLO DE MISERICÓRDIA.
A.    O ato de arrependimento do filho foi mais importante para o pai do que jogar na cara dele a lembrança do seu erro.
B.    Ele honrou o arrependimento e lhe fez uma grande festa.
C.    Ter misericórdia e dar ao outro aquilo que ele não merece.

IV – O FILHO MAIS NOVO É UM EXEMPLO DE EGOÍSMO E DESRESPEITO.
A.    O jovem requer sua herança com o pai em vida. Isso significava dizer que o dinheiro do pai era mais importante do que o próprio pai.
a.    Quantos filhos não se magoam com seus pais e se distanciam porque os pais não lhes deram aquilo que eles queriam. Então, por não obterem as coisas eles desprezamos os pais.
B.    O jovem mostra-se inconsequente no uso do dinheiro que recebeu do seu pai, não levando em conta quanto esforço foi envolvido para a obtenção desse recurso.
a.    Alguns filhos agem e chegam a falar assim: que se dane, o meu pai tem muito dinheiro. (E na maior parte das vezes isso não é verdade).

V – O FILHO MAIS NOVO ARREPENDIDO É UM EXEMPLO DE RECONHECIMENTO E HUMILDADE.
A.    A disciplina vinda como resultado das suas próprias escolhas gerou no filho um resultado muito positivo. Ele reconheceu o tamanho do seu erro.
B.    Diante da situação degradante em que ele se encontra decide então procurar o seu pai e lhe pedir perdão com base nos três pontos que já vimos anteriormente.
C.    Os filhos sábios aprendem com seus erros e têm a grandeza de reconhece-los e de buscar o perdão através de uma conversa franca e com o coração aberto.

V – O FILHO MAIS VELHO É UM EXEMPLO DE GANÂNCIA E AMARGURA.
A.    O filho mais velho, ao saber que seu irmão estava de volta deveria se alegrar, porém, ficou profundamente irritado, pois pensava que o pai o deveria ter tratado com desprezo ou talvez nem mesmo o recebido.
B.    O interesse do filho mais velho estava na herança. Ele focou o seu discurso nisso: “esse filho desperdiçou a herança!”; ou seja, agora o senhor o recebe de volta para ele ter parte no que é só meu!
a.    O filhos mais velho também não amava o pai. Havia ficado somente porque pensava que agora tudo aquilo era só dele. Por isso ficou tão indignado com a volta do mais novo.
b.    Ele era ganancioso.
C.    Também se mostrou amargurado. Ele demonstrou uma indelicadeza e falta de respeito enorme para com o seu pai e a sua decisão. Sua aspereza com o pai revela que ele não tinha espírito de filho. Ele se julgava dono de tudo aquilo, por isso o seu pai não possuía o “direito” de gastar o recurso que agora era só dele com o seu irmão.
a.    Quantos filhos não ficam fazendo conta de quanto os pais gastaram com um ou com o outro? Quantos pedaços de carne cada um comeu? Ou se ao sair com um dos filhos se gastou algo com ele; assim o pai fica “obrigado” de gastar com o outro também.
D.   Essa disputa é fruto de um espírito de competição, que não vem de Deus, mas que nasce da ganância carnal e se revela desde a mais tenra infância.
a.    Essa é a razão de muitas famílias se destruírem depois da morte do pai. A disputa por ter mais. E nenhuma das partes admite que esteja sendo gananciosa.
E.    É preciso lutar contra esse sentimento, pois ele traz muitas tristezas aos corações dos pais.

Conclusão: 
É preciso que nós, pais, sejamos exemplos de trabalho, disciplina, fé, perdão e misericórdia para os nossos filhos, pois eles aprendem nos vendo ser e agir. Então, mesmo que eles venham a ser seduzidos pelos encantos do mundo ou as propostas dos inexperientes amigos a semente da conduta exemplar estará plantada nos seus corações.
Também é preciso que, como filhos de Deus aprendamos a ser bons filhos para os nossos pais. Muitos jovens podem afirmar que não têm pais exemplares, e isso é verdade. Porém, o jovem cristão tem o Pai perfeito, no qual ele pode e deve se espelhar para ser e agir como jovem.
Sendo assim, meninos e meninas do Senhor, se errar, como o filho mais novo da parábola volte, reconheça seu erro e peça perdão. E se for o seu irmão quem errar, não aja com ele como o irmão mais velho da parábola, seja bondoso com os seus irmãos e não fiquem disputando nada, afinal tudo é de vocês, juntos.
Se nós decidirmos obedecer à Palavra do Senhor seremos muito mais felizes e bem sucedidos em nossa vida familiar e também social.

A questão é: você está disposto(a) a obedecer a palavra de Deus?