Introdução
É muito
comum, hoje em dia, as pessoas ficarem intrigadas com os temas escatológicos.
Basta um acontecimento mais bombástico que muitos já se alarmam e começam a
afirmar que a volta de Jesus está próxima. Muitos cristãos ficam de olho nos
acontecimentos mundiais.
Porém,
Jesus falou sobre um sinal importante e que poucos cristãos se dão conta dele.
Este sinal aconteceria dentro da igreja. Ele é a iniquidade.
A
iniquidade é o pecado dos cristãos. Os não cristãos cometem impiedade, pois não
são piedosos e não têm temor de Deus. Os cristãos cometem iniquidade, pois
conhecem a Deus, mas não têm temor dele.
Mas o
que é a iniquidade? Quais as suas implicações?
Este é
o assunto que vamos tratar nesta mensagem, visando a glória de Deus e o bem dos
irmãos.
tEXTO: mateus 24.4-14
VERDADE TEOLÓGICA
Iniquidade
é o esfriamento do amor como consequência do distanciamento da graça.
Ioséias
C. Teixeira
sentença interrogativa
Como posso
entender a iniquidade como um dos sinais do fim dos tempos?
sentença de transição
Para
entender o que a iniquidade representa como sinal do fim precisamos saber o que
ela é, o que ela faz e o que ela traz sobre a vida das pessoas.
I – O QUE É A INIQUIDADE.
A. É o ato
de transgredir a lei ou os bons costumes e se considerar inocente. A iniquidade
vem sempre associada ao cinismo, ou seja, é a prática do mau ato sem
que a pessoa que o comete assuma ou reconheça aquela ação como ato errado ou maldoso. Iniquidade é
o reconhecimento de normalidade em uma ação que é descabida e agressiva.
B. Iniquidade
é a arrogância humana de não necessitar da graça de Deus porque nossos erros
têm uma “justificativa”.
a. “Tudo
bem, eu cometi esse erro; mas foi por que...” Isto é, eu errei, mas sou
inocente, a culpa é de algo ou alguém fora de mim.
C. Iniquidade
é se acostumar com o pecado e não ter mais vergonha de cometê-lo.
D. A
iniquidade é a marca de Laodicéia (Ap 3.14-22).
II – O QUE FAZ A INIQUIDADE.
A. Faz que
a pessoa, quando quebra os mandamentos de Deus, ao invés de se arrepender e
confessar, apenas se justifica.
B. Faz a pessoa
parecida com os fariseus, que pecavam e ainda achavam que estava tudo bem
diante do Altíssimo.
a. Ai de vós, escribas e fariseus,
hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora
realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e
de toda a imundícia.
Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade. (Mt 23:27,28).
Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade. (Mt 23:27,28).
III – O QUE TRAZ A INIQUIDADE.
A. Dureza
de coração.
a. O
pecado se torna tão “normal” na vida da pessoa que ela já não tem mais nenhum
sentimento de culpa, nenhum peso no coração.
b. Quando
eu já não tenho mais vergonha de me vestir de forma sensual.
c. Quando
eu já não tenho mais vergonha de usar palavras imorais.
d. Quando
mentir se torna normal e justificável.
e. Quando
enganar para levar vantagem se torna uma virtude.
f.
Quando “responder à altura” e não sofrer a ofensa
sem revidar é quase uma obrigação.
g. Quando
apesar de tal coisa estar escrita na Bíblia de forma clara, a pessoa pergunta:
“será que isso é pecado?”.
B. Esfriamento
do amor
a. Quando
a iniquidade toma conta da vida já não há mais espaço para amar o próximo como
o Senhor o ama.
b. Não há
mais espaço para o perdão, apenas para o revide.
c. Não há
mais espaço para tratar o outro com graça, apenas quando isso trouxer algum
benefício.
d. Não há
mais dedicação à obra de Deus, porque a pessoa passa a se julgar digna de
alguma coisa. Ela minimiza o trabalho de Jesus em seu favor porque não se vê
como pecadora já que seus erros são culpa de outros.
Conclusão:
Cuidados
a tomar para não nos tornarmos iníquos:
É
preciso entender que nós somos pecadores e todas as nossas justiças são trapos
de imundície – Is 64.6.
É
preciso compreender que nós somos salvos pela graça, mas não de graça. Foi pago
um alto preço pela nossa salvação e devemos viver à altura desse ato salvador –
1Pe 1.18,19; Fp 1.27.
É
preciso parar de nos justificar e passar a confessar os nossos pecados a Deus e
às pessoas que tivermos ofendido – Lc 18.10-14.
É
preciso obedecer aos mandamentos do Reino de Deus ensinados por Jesus no Sermão
da Montanha (Mt 5-7) como frisou o próprio Senhor em Mt 7. 24-29.
Decida
tomar esses cuidados essenciais na sua vida para se prevenir contra essa
maldita enfermidade que ameaça a alma dos cristãos.
Soli
Deo Gloria!
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