segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Tema: Série Conquistando Uma Vida de Verdadeira Espiritualidade Financeira – 1ª mensagem.

Texto: 1 Timóteo 6.1-10 Título: Referências fundamentais para uma espiritualidade financeira saudável. Elucidação: Paulo escreveu 1 Timóteo provavelmente pouco depois de ser liberto da sua primeira prisão em Roma (c. 62-64 dC) para instruir o jovem pastor que ele havia colocado à frente da Igreja de Éfeso para lidar com situações difíceis e o aconselhar em como fazer tal serviço. O experiente apóstolo instrui seu aprendiz sobre como lidar com a falsa doutrina (1.3-20), como liderar a igreja (2.1-3.16). Também lhe dá instruções sobre os falsos mestres (4.1-16) e acerca das responsabilidades pastorais (5.1-6.2) e da vida do homem de Deus (6.3-21). Introdução: Paulo era um referencial para o moço chamado Timóteo e a vida do experiente apóstolo era o paradigma pelo qual esse jovem pastor pautava sua espiritualidade. Ele amava Paulo e reconhecia-o como um mestre. Por isso, o “menino” pastor de Éfeso desenvolveu um ministério tão proveitoso. Essa carta foi escrita para orientar um jovem ministro quanto à prática de sua vida cristã e como líder na igreja de Jesus, e nos serve de orientação quanto à nossa vivência cristã diária. Veremos nessa mensagem, como Paulo aconselha Timóteo acerca da espiritualidade financeira em sua vida e na vida de qualquer homem de Deus. Ao ler o texto de 1 Timóteo 6.3-10 podemos trabalhar com segurança uma espiritualidade financeiramente saudável e que se fundamenta, com base nesse texto, em ao menos três referenciais fundamentais. Mas, quais são esses três referenciais da espiritualidade financeira saudável? Vejamos: I. A primeira referência (relacional): a liderança que seguimos (vv.3-5). a. Paulo fala a Timóteo que havia líderes, já naquela época, que estavam sempre preocupados em trazer “novidades” para os cristãos e não com a simplicidade do evangelho porque isso lhes dava lucro financeiro (vv. 3-5). b. Por conta desse interesse esses homens eram promotores de debates e disputas porque estavam muito interessados em convencer pelo ímpeto da disputa porque não queriam perder sua fonte de lucro. c. Henry David Thoreau disse, com muita propriedade, que “A riqueza de um homem é diretamente proporcional ao número de coisas sem as quais ele é capaz de viver”. d. “A vivência espiritual autenticamente cristã rejeita fazer uso da fé e da Bíblia para show, autopromoção e arrecadação de dinheiro. Isso seria um desastre para a Igreja, pois é a cultura pagã que preza o ganho por qualquer meio que seja” (SBB, 2011). e. Nossa espiritualidade está diretamente ligada às pessoas que nos mentoreiam, pois damos a elas o poder de nos influenciar porque lhes abrimos nossos corações. Portanto, conheça a vida daqueles que você ouve antes de permitir que eles influenciem seu modo de pensar e isso te leve a uma compreensão errada da Escritura. II. A segunda referência (emocional): o contentamento (vv.6-8). a. Em referência ao desejo pela riqueza que determinados pregadores possuíam, Paulo afirma que nossa riqueza consiste no fato de sermos felizes e bondosos com o que temos (v.6). b. Se tivermos uma casa para morar, um carro, um banheiro privativo, água encanada, chuveiro quente e dinheiro para comprar comida, então você é mais rico que a maioria das pessoas do mundo (v.7). c. Como disse J. Glenn Gould “o contentamento não ocorre quando todos os nossos desejos e caprichos são satisfeitos, mas quando restringimos nossos desejos às coisas essenciais” (v.8). III. A terceira referência (intelectual, racional): a visão correta do cristianismo (vv.9,10). a. Os inimigos da fé cristã afirmam que o nossa religião ensina o conformismo à pobreza ou a ganância desenfreada. b. Por isso, cabe dizer que “o cristianismo não promove a pobreza e sim a prosperidade. Aonde o evangelho chega, as pessoas são libertas da indolência e da desonestidade e os grilhões da miséria são quebrados” (Hernandes Dias Lopes). c. Porém, o cristianismo ensina que o dinheiro deve ser usado, não amado, pois “Quem ama o dinheiro jamais se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda” (Ec 5.10; v.10). d. Aquele que ama o dinheiro vive em função de duas preocupações: o desejo ganhar sempre mais e o medo de perder o que se tem. e. O amor ao dinheiro fez o jovem rico se afastar de Cristo (Mc 10.22). O amor ao dinheiro fez o rico pensar apenas em seus banquetes e desprezar o mendigo Lázaro (Lc 16.19-21). O amor ao dinheiro fez Judas trair Jesus e se suicidar (Mt 26.14-16). O amor ao dinheiro fez Ananias e Safira mentirem ao Espírito Santo (At 5.1-11). O amor ao dinheiro fez os ricos reterem com fraude o salário do trabalhador (Tg 5.4). Conclusão: A espiritualidade financeira é desenvolvida a partir das referências relacional, emocional e racional. Ou seja, desenvolvemos nossa espiritualidade a partir daqueles que nos influenciam gerando emoções e conhecimentos baseados nessa influência. Portanto, nossa espiritualidade será saudável ou não, de acordo com a influência daqueles a quem decidimos ouvir e acatar seus ensinos. Portanto, seja seletivo acerca de quem você vê, escuta ou lê. Compare tudo com a Escritura. Não creia em tudo que você recebe “mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo” (1Jo 4.1). Bibliografia MacArthur, J. (2011). Bíblia de Estudo MacArthur. Barueri: SBB. SBB. (2011). Bíblia de Estudo Conselheiro. (K. H. Kepler, Ed.) Barueri: SBB.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A Origem da Santidade

"Milhões de crentes modernos têm a impressão de que a santidade é algo que você absorve. Você pode cercar-se de uma atmosfera santa, e alguma coisa lhe acontecerá. O Senhor se aproximará de você, e você se sentirá fortalecido e capaz de retornar à sua vida normal com um senso de vigor e poder espiritual.
Esta maneira de ver as coisas explica por que a música ocupa um lugar importante em muitos encontros e igrejas evangélicas. Às vezes, os crentes utilizam a música durante mais da metade do tempo do culto. À medida que as músicas continuam a ser tocadas, as pessoas se sentem cada vez mais comovidas e elevadas. Sentem que as coisas espirituais lhes são preciosas e que o Senhor está se encontrando com elas. Sentem que o Espírito Santo está agindo entre elas, que o mundo não é atraente e que será maravilhoso estar no céu.
Escrevo isso como um homem que aprecia bastante a música e que ama o cantar os salmos, bem como qualquer hino excelente, quer tradicional, quer moderno. Mas os fatos são fatos, e não podemos negá-los. É fato que a igreja do Novo Testamento não era particularmente musical e que o cantar juntos não ocupava grande parte da sua vida. É fato que a igreja de Jesus Cristo gastou os primeiros seiscentos anos de sua vida sem instrumentos musicais. É fato que os apóstolos de nosso Senhor e os crentes da igreja primitiva ficariam confusos pelo lugar dado à música, se participassem de um culto em nossos dias. (...)
Você cresce espiritualmente porque o Espírito Santo faz as Escrituras terem impacto sobre a sua mente.
As Escrituras são a Palavra de Deus. Isto é verdade quer você lhes esteja dando atenção, quer não."
Do livro: Pregação pura e simples.
Stuart Olyott, ed. Fiel.

domingo, 21 de outubro de 2012

Motivação é o segredo



Precisamos muito mais que conscientização para transformar discurso (informação) em prática. Todos os que alguma vez na vida tentaram fazer dieta ou exercício físico regular podem testemunhar esta verdade. Infelizmente, nossa empolgação não passa de uma semana. A conscientização ajuda, mas precisamos de uma motivação extra. Parece que a história se repete quando o assunto é oração. Poucos cristãos podem alegar falta de conhecimento sobre os benefícios e necessidade de uma vida regular de oração. Entretanto, também são poucos os que experimentam uma vida de oração prazerosa e vitoriosa.   Existiria uma motivação extra capaz de nos ajudar a romper o abismo entre o discurso e a prática? A resposta para esta pergunta é amplamente respondida, especialmente, no manual de oração da Bíblia: os Salmos. Os poemas-orações deixam claro que a motivação do salmista aumenta muito quando vivencia o sofrimento. Dor, tribulação e angústia fornecem a matéria prima para a produção da oração e funcionam como excelente alavanca para nos impulsionar da preguiça e resistência naturais em direção ao colo do Pai amoroso. O Salmo 119:150 ilustra bem esta realidade: oramos quando se aproxima de nós os que se afastam de Deus (agentes de dor e angústia). Toda vez que os adversários batem à nossa porta encontramos motivação para bater à porta de Deus. É muito interessante que a palavra hebraica traduzida por “perto” (no verso 151) é a mesma palavra aproximar no verso 150, assim, a aproximação do adversário (sofrimento) lembra o salmista da proximidade de Deus (oração). Bem, por Jesus e pela experiência, sabemos que a adversidade sempre vai se aproximar de nós, então, façamos da dor uma motivação para nos aproximarmos do Deus que está próximo. 

Pr. Israel Sifoleli

domingo, 7 de outubro de 2012

A imagem de Deus em nós

Texto: Gênesis 1.26 Então disse Deus: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão". Introdução: Sempre ouvi as pessoas falarem sobre a imagem de Deus em nós, mas nunca compreendi muito bem esse fato bíblico. Por essa razão procurei ler e estudar o que a Escritura ensina sobre essa fantástica realidade e quais as suas implicações. Que o Senhor nos abençoe. 1.A imagem de Deus em nós deriva da natureza divina. a.A imagem de Deus não está na inteligência ou racionalidade – Os anjos também são inteligentes e não possuem a imagem de Deus. b.O Senhor Jeová compartilhou conosco a sua natureza e não apenas a sua inteligência. – “Dessa maneira, ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tor-nassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça” (2Pe 1.4). c.O nosso Deus é três pessoas que existem eternamente em perfeita comunhão e harmonia amorosa. Veja abaixo três vezes o mesmo citado, mas em cada uma delas referindo-se a uma das pessoas da Trindade. i.Referência ao Pai - "Torne insensível o coração deste povo; torne surdos os seus ouvidos e feche os seus olhos. Que eles não vejam com os olhos, não ouçam com os ouvidos, e não entendam com o coração, para que não se convertam e sejam curados" (Is 6.10). ii.Referência ao Filho - "Cegou os seus olhos e endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos nem entendam com o coração, nem se convertam, e eu os cure" (Jo 12.40). iii.Referência ao Espírito Santo -"Pois o coração deste povo se tornou insensível; de má vontade ouviram com os seus ouvidos, e fecharam os seus olhos. Se assim não fosse, poderiam ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, entender com o coração e converter-se, e eu os curaria' (At 28.27). d.As três pessoas são o Senhor Yavé, assim como seu corpo, alma e espírito é uma única pessoa – “Que o próprio Deus da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, a alma e o corpo de vocês sejam preservados irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23). Mas o que é essa parte da natureza divina que está em nós e que nos identifica como tendo a imagem de Deus. 2.A imagem de Deus em nós é a capacidade de viver em comunhão e amor. a.Assim como a família da Trindade é uma só: Deus. Ele também nos fez uma só família: Adão – “homem e mulher os criou. Quando foram criados, ele os abençoou e os chamou Homem (Adão)” (Gn 5.2). Isto é, homem e mulher tinham um único nome, Adão, porque eram uma só carne, uma só família, assim como Pai, Filho e Espírito Santo têm um único nome Yavé e é um só Deus. b.Foi depois do pecado que Adão deu o nome de Eva à mulher – “Adão deu à sua mulher o nome de Eva, pois ela seria mãe de toda a humanidade” (Gn 3.20) c.A queda “trincou” a imagem de Deus no casal do Éden, separando-os pelas acusações e, tornando imperfeito o que era perfeitamente uma só carne – “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne.” (Gn 2.24). Mas, e agora, há algum jeito de a imagem de Deus ser resgatada no homem? 3.A Imagem de nós em nós é resgatada em Jesus. a.A obra de Jesus no Calvário veio resgatar a imagem de Deus em nós por meio do termos Cristo formado em nós – “E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, se-gundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Se-nhor, que é o Espírito” (2Co 3.18) e “Meus filhos, novamente estou sofrendo dores de parto por sua causa, até que Cristo seja formado em vocês.”(Gl 4.19). b.O que nos identifica como discípulos de Jesus e Filhos de Deus é o fato de amarmos incondicio-nalmente – “Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros" (Jo 13.35); “Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, visto que Deus assim nos amou, nós também devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor está aperfeiçoado em nós” (1Jo 4.7-12). i.Portanto, se temos dificuldade de amar, perdoar e/ou aceitar as pessoas ou facilidade de julgar e falar pelas costas, é porque Cristo ainda não foi plenamente formado em nós. c.Amar é um verbo, portanto é uma ação e não um sentimento verbalizado – “Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade” (1Jo 3.18). i.Dizemos que amamos as almas perdidas. Mas quanto de dinheiro, tempo e oração dedicamos a elas? ii.Dizemos que amamos uns aos outros. Mas quanto dinheiro, tempo e oração dedicamos uns aos outros? Conclusão: A imagem e semelhança de Deus em nós é expressa não pela nossa racionalidade ou inteligência, mas pela capacidade de amar e viver em comunhão, nos doando uns aos outros pelo bem comum, assim como a Trindade Santa. Apelo: Se você quer que as pessoas vejam Deus em você separe um tempo a cada semana para se dedicar para o bem de pessoas que você não conhece ou com as quais tem pouco contato.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Espiritualidade e espiritualização


É preciso saber distinguir entre espiritualidade e espiritualização. Espiritualização (espiritualizar) é um acessório da espiritualidade, uma forma de expressá-la: conversas espirituais, atividade religiosa, formas de culto, estilos musicais para adoração, estilos de pregação, etc. Isto é, como falamos sobre Deus, como os amigos de Jó, que fizeram diversos discursos falando sobre Deus para o amigo enfermo, mas não puderam ajudá-lo em nada. Simplesmente porque a espiritualização não tem valor se a vida não for espiritual.          
Espiritualidade, por sua vez, é transbordar de Deus. É falar com Deus em todo tempo, viver focado no interesse de honrá-lo em tudo o que fazemos na vida: trabalhar, descansar, comer, namorar, conversar, brincar, dirigir.                
Em suma. Espiritualidade é um estilo de vida centrado em Deus e na glorificação Dele por meio de atitudes que revelem Deus em nós, enquanto que espiritualização é uma forma humana de expressar visualmente e liturgicamente nossa espiritualidade. Ambas são importantes, mas a espiritualidade é a verdadeira essência da vida cristã, pois ela transcende aos rituais e práticas temporárias e invade toda a vida, nas suas mais diversas expressões. A Espiritualidade é o conteúdo da vida pessoal, enquanto que a Espiritualização é a forma dessa vida.

O Caminho que vale a pena!


De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra. (Sl.119:9)

O Salmo 119 ganhou merecidamente o título de “gigante dos salmos” devido a seu tamanho. Talvez muitos não saibam que este salmo tem a forma de um acróstico, composto de 22 estrofes correspondendo às 22 duas letras do alfabeto hebraico, sendo que cada estrofe é composta de 8 versos e todos os versos em cada estrofe começam com a mesma letra. Tudo indica que este gigante foi escrito por um jovem (cf. 9, 99-100). Este poema-oração é na realidade uma belíssima declaração de amor à Palavra de Deus e, consequentemente, ao Deus da Palavra. O verso 9 ilustra bem o espírito do salmo, nele o salmista deixa claro que todas as questões do justo encontram respostas na Palavra. De forma específica, este verso levanta a questão da pureza. Para nós, no entanto, surge outra questão: de que pureza o salmista está falando? Talvez a primeira impressão seja uma referência à pureza sexual já que o escritor é jovem, porém um estudo mais detalhado descarta esta impressão. Menos provável ainda é a ideia de que ele estava pensando em pureza cerimonial (ligada ao culto). Na realidade, o salmista se refere à pureza ética-moral. Sua grande questão é como manter a integridade face às perseguições, calunias e hostilidades que aquela geração estava impondo aos que queriam viver de forma comprometida com a Palavra de Deus e, por conseguinte, resistiam a todo tipo de ofertas para se corromperem. O primeiro verso do salmo já antecipa uma declaração categórica: “Bem-aventurados os irrepreensíveis (íntegros) no seu caminho, que andam na lei do SENHOR”. O Salmo deixa evidente que este caminho é estreito e apertado e faz muitos inimigos, mas também, testifica que vale a pena prosseguir e não ceder às pressões, pois a Palavra é fonte de vivificação e ânimo. Será que a pergunta e a resposta do salmista são relevantes nos dias que estamos vivendo?     

Pr. Israel Sifoleli
Meu mentor espiritual.