sábado, 17 de outubro de 2009

CAÇADORES DE MAGOS.

Texto: Atos 8.5-19
Introdução:
Nesta breve reflexão quero frisar a importância de se pregar o evangelho genuíno de Jesus Cristo. O texto em apreço nos traz uma séria advertência sobre praticantes de magia no meio dos salvos e sua visão distorcida das obras de Deus. Veremos as definições e as diferenças entre magia e fé e o que fazer para destruir esse mal no seio da comunidade dos eleitos. Que o Altíssimo nos abençoe.
I – O que é magia e o que é fé genuína.
a) Na definição de Carmem Cinira Macedo, cientista da religião, “na religião, o indivíduo é considerado subordinado à vontade dos seres sobrenaturais. Na magia, considera-se que sob certas condições, o indivíduo pode dominar e controlar as forças sobrenaturais”.
b) Portanto, a pessoa de fé se aproxima de Deus confiando na sua graça e na sua misericórdia, sabendo, porém, que a sua vontade é soberana e prevalecerá sempre.
c) Na magia as pessoas acreditam que se cumprirem todos os rituais religiosos, se dizimarem fielmente, se orarem metodicamente e cultuarem pragmaticamente, então Deus estará obrigado a atendê-los em seus desejos.
d) Para o mago fé é o que move o braço de Deus em seu favor. Para o fiel fé é o que o move para a glória de Deus.
II – Diferenças entre magos e fiéis.
1) Os magos se beneficiam dos seus “serviços prestados” cobrando altos honorários (v. 9-11).
2) Os fiéis beneficiam os que os rodeiam sem cobrar por isso (v. 5-8; 15-17).
3) Os magos investem alto para ter poder (v. 18,19).
4) Os fiéis não buscam ter poder, mas compartilhar a graça (v. 14,15).
5) Os magos negociam o que for preciso para ter poder (v. 18,19).
6) Os fiéis não negociam a sua fé (v.20).
7) Os magos vivem na dependência da satisfação ou da ilusão do seu público (v. 9,10).
8) Os fiéis são dependentes de Deus em quaisquer circunstâncias (v. 26).
III – Destruindo a magia na igreja de Cristo.
1) Precisamos pregar a soberania de Deus (II Co 12.7-9).
2) Precisamos pregar a pecaminosidade humana (Rm 3.23).
3) Precisamos pregar a graça e a misericórdia (v. 20-22).
4) Precisamos pregar a dependência de Deus (Sl 127.1,2).
Conclusão:
A fé cristã não é magia,e Deus não se subordina a homem algum. Portanto, cabe a nós lutar e repreender os “simãos” que têm aparecido no meio dos santos.
Assuma essa missão e causa para a glória de Deus!