Precisamos muito mais que conscientização para
transformar discurso (informação) em prática. Todos os que alguma vez na vida
tentaram fazer dieta ou exercício físico regular podem testemunhar esta verdade.
Infelizmente, nossa empolgação não passa de uma semana. A conscientização
ajuda, mas precisamos de uma motivação extra. Parece que a história se repete
quando o assunto é oração. Poucos cristãos podem alegar falta de conhecimento
sobre os benefícios e necessidade de uma vida regular de oração. Entretanto,
também são poucos os que experimentam uma vida de oração prazerosa e
vitoriosa. Existiria uma motivação extra capaz de nos
ajudar a romper o abismo entre o discurso e a prática? A resposta para esta
pergunta é amplamente respondida, especialmente, no manual de oração da Bíblia:
os Salmos. Os poemas-orações deixam claro que a motivação do salmista aumenta
muito quando vivencia o sofrimento. Dor, tribulação e angústia fornecem a
matéria prima para a produção da oração e funcionam como excelente alavanca
para nos impulsionar da preguiça e resistência naturais em direção ao colo do
Pai amoroso. O Salmo 119:150 ilustra bem esta realidade: oramos quando se aproxima de nós os que se afastam de Deus (agentes de dor e angústia).
Toda vez que os adversários batem à nossa porta encontramos motivação para
bater à porta de Deus. É muito interessante que
a palavra hebraica traduzida por “perto” (no verso 151) é a mesma palavra
aproximar no verso 150, assim, a aproximação do adversário (sofrimento) lembra
o salmista da proximidade de Deus (oração). Bem, por Jesus e pela experiência,
sabemos que a adversidade sempre vai se aproximar de nós, então, façamos da dor
uma motivação para nos aproximarmos do Deus que está próximo.
Pr. Israel
Sifoleli
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