Princípios
Bíblicos para as relações pais e filhos
tEXTO: Lucas
15. 11-31
Introdução
Quantas brigas acontecem em família como
consequência de relações domésticas?
Muitos lares estão experimentando muita dor e
sofrimento devido à falta de conhecimento sobre como agir em casa, que postura
ter.
O objetivo desta reflexão é nos fazer entender
alguns princípios exposto aqui que são de grande valor para que haja paz e
bênção dentro de nossos lares.
Que o Senhor nos abençoe.
Elucidação
Textual
A
parábola do filho perdido tem o propósito de ensinar sobre o amor de Deus por
nós pecadores e a sua disposição em perdoar sempre aquele que se arrepende. No
entanto, como o Mestre ensinava a partir de situações da vida real, podemos
encontrar princípios valiosos da nossa relação filial/paternal a partir deste
texto, e este é o propósito desta reflexão.
Que
o Senhor nos abençoe.
TEMA
A relação entre pais e filhos é a única maneira de
se proporcionar ensino relevante.
Pr. Ioséias
sentença
interrogativa
Por
que somente através da relação pais e filhos o ensino é efetivo?
sentença de
transição
O
ensino só é efetivo na relação entre pais e filhos porque há exemplo prático e
não apenas palavras.
I – ESSE PAI É UM EXEMPLO DE TRABALHO E
DISCIPLINA.
A. O texto em estudo deixa claro que esse pai era um
homem bem sucedido em função do seu trabalho. Ele tinha posses.
B. Esse pai estimulava os seus filhos a serem
trabalhadores e os levava com ele para o campo.
C. O pai não poupou o filho das consequências do seu
erro, pelo contrário, permitiu que ele experimentasse cada um dos resultados da
sua escolha tola.
D. Nossos filhos não devem ser poupados da disciplina
como consequência dos seus erros deliberados.
II – ESSE PAI É UM EXEMPLO DE FÉ E
PERDÃO.
A. Mesmo diante da decisão inconsequente do filho esse
pai permanece aguardando a sua volta e manda separar o um novilho para sevar a
fim de comemorar o volta do filho quando ela acontecesse.
B. Ensine seus filhos pelo seu exemplo e ainda que eles
venham a cometer erros espere sempre pelo retorno deles, pois o seu exemplo
falará mais forte. (Pv 22.6).
C. Perdoe os erros dos seus filhos. Afinal você também
cometeu os seus erros.
D. O filho ensaiou um discurso de três pontos para
dizer ao pai: (1) pequei contra o céu (Deus) e contra o senhor, (2) não sou mais
digno de ser chamado seu filho, (3) trata-me como um dos seus empregados.
E. O pai o ouviu em seu discurso até o segundo ponto,
pois eram os pontos do arrependimento. Porém não deixou que ele mencionasse o
terceiro, pois esse ponto procurar ensinar ao pai o que ele deve fazer e o pai
é quem decide isso e não o seu filho.
III – ESSE PAI É UM EXEMPLO DE
MISERICÓRDIA.
A. O ato de arrependimento do filho foi mais importante
para o pai do que jogar na cara dele a lembrança do seu erro.
B. Ele honrou o arrependimento e lhe fez uma grande
festa.
C. Ter misericórdia e dar ao outro aquilo que ele não
merece.
IV – O
FILHO MAIS NOVO É UM EXEMPLO DE EGOÍSMO E DESRESPEITO.
A. O jovem requer sua herança com o pai em vida. Isso
significava dizer que o dinheiro do pai era mais importante do que o próprio
pai.
a. Quantos filhos não se magoam com seus pais e se
distanciam porque os pais não lhes deram aquilo que eles queriam. Então, por
não obterem as coisas eles desprezamos os pais.
B. O jovem mostra-se inconsequente no uso do dinheiro
que recebeu do seu pai, não levando em conta quanto esforço foi envolvido para
a obtenção desse recurso.
a. Alguns filhos agem e chegam a falar assim: que se
dane, o meu pai tem muito dinheiro. (E na maior parte das vezes isso não é
verdade).
V – O
FILHO MAIS NOVO ARREPENDIDO É UM EXEMPLO DE RECONHECIMENTO E HUMILDADE.
A. A disciplina vinda como resultado das suas próprias
escolhas gerou no filho um resultado muito positivo. Ele reconheceu o tamanho
do seu erro.
B. Diante da situação degradante em que ele se encontra
decide então procurar o seu pai e lhe pedir perdão com base nos três pontos que
já vimos anteriormente.
C. Os filhos sábios aprendem com seus erros e têm a
grandeza de reconhece-los e de buscar o perdão através de uma conversa franca e
com o coração aberto.
V – O
FILHO MAIS VELHO É UM EXEMPLO DE GANÂNCIA E AMARGURA.
A. O filho mais velho, ao saber que seu irmão estava de
volta deveria se alegrar, porém, ficou profundamente irritado, pois pensava que
o pai o deveria ter tratado com desprezo ou talvez nem mesmo o recebido.
B. O interesse do filho mais velho estava na herança.
Ele focou o seu discurso nisso: “esse filho desperdiçou a herança!”; ou seja,
agora o senhor o recebe de volta para ele ter parte no que é só meu!
a. O filhos mais velho também não amava o pai. Havia
ficado somente porque pensava que agora tudo aquilo era só dele. Por isso ficou
tão indignado com a volta do mais novo.
b. Ele era ganancioso.
C. Também se mostrou amargurado. Ele demonstrou uma
indelicadeza e falta de respeito enorme para com o seu pai e a sua decisão. Sua
aspereza com o pai revela que ele não tinha espírito de filho. Ele se julgava
dono de tudo aquilo, por isso o seu pai não possuía o “direito” de gastar o
recurso que agora era só dele com o seu irmão.
a. Quantos filhos não ficam fazendo conta de quanto os
pais gastaram com um ou com o outro? Quantos pedaços de carne cada um comeu? Ou
se ao sair com um dos filhos se gastou algo com ele; assim o pai fica
“obrigado” de gastar com o outro também.
D. Essa disputa é fruto de um espírito de competição,
que não vem de Deus, mas que nasce da ganância carnal e se revela desde a mais
tenra infância.
a. Essa é a razão de muitas famílias se destruírem
depois da morte do pai. A disputa por ter mais. E nenhuma das partes admite que
esteja sendo gananciosa.
E. É preciso lutar contra esse sentimento, pois ele
traz muitas tristezas aos corações dos pais.
Conclusão:
É preciso que nós, pais, sejamos exemplos de
trabalho, disciplina, fé, perdão e misericórdia para os nossos filhos, pois
eles aprendem nos vendo ser e agir. Então, mesmo que eles venham a ser
seduzidos pelos encantos do mundo ou as propostas dos inexperientes amigos a
semente da conduta exemplar estará plantada nos seus corações.
Também é preciso que, como filhos de Deus aprendamos
a ser bons filhos para os nossos pais. Muitos jovens podem afirmar que não têm
pais exemplares, e isso é verdade. Porém, o jovem cristão tem o Pai perfeito,
no qual ele pode e deve se espelhar para ser e agir como jovem.
Sendo assim, meninos e meninas do Senhor, se errar,
como o filho mais novo da parábola volte, reconheça seu erro e peça perdão. E
se for o seu irmão quem errar, não aja com ele como o irmão mais velho da
parábola, seja bondoso com os seus irmãos e não fiquem disputando nada, afinal
tudo é de vocês, juntos.
Se nós decidirmos obedecer à Palavra do Senhor
seremos muito mais felizes e bem sucedidos em nossa vida familiar e também
social.
A questão é: você está disposto(a) a obedecer a
palavra de Deus?
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