segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O poder impactante da influência.

Tema: O servo de Deus e a sua vida gera impacto sobre as pessoas. Texto: Êxodo 33.12-16 A vida de um autêntico servo do Senhor gera impacto e influência sobre as pessoas. Como podemos nos certificar de que a vida de um autêntico servo de Deus gera impacto sobre as pessoas? 1. Podemos nos certificar por aquilo que acontece na sua ausência. A) Na sua ausência o povo é facilmente levado ao pecado (33.1-6). 2. Podemos nos certificar por aquilo que acontece na sua presença. B) Na sua presença o povo é inspirado à adoração ao Senhor (33.7-11). 3. Podemos nos certificar por aquilo que caracteriza a motivação da sua vida. A) Esse servo não se move com os olhos fixos na conquista humana, mas na vida com Deus (33.12-15). 4. Podemos nos certificar porque a presença de Deus é inegável em sua vida. A) Os "demais povos" sabem que o que distingue o servo do Senhor deles é a presença de Deus em sua vida e o desejo de ver a sua glória (33.16-23). Conclusão: A ausência de pessoas que servem a Deus com autenticidade gera corrupção, a presença dessas pessoas inspira os outros a adorar ao Altíssimo. Tudo isso porque os servos autênticos têm sua vida focada na presença de Deus consigo e não nas bênçãos dele. Esse tipo de servo de Deus é reconhecido por todos como tendo Deus presente em seu ser. Assim como a Igreja em Antioquia, nós também devemos ser chamados de cristãos ( pequenos cristos), por eles reconhecerem a presença de Jesus em nós e serem influenciados por essa presença.

sábado, 29 de dezembro de 2012

A imagem de Deus em nós

Texto: Gênesis 1.26 Introdução: Recentemente fui muito impactado por uma palavra do pastor Ariovaldo Ramos acerca da imagem de Deus em nós e suas implicações práticas em nossa vida cristã. A partir de então comecei a refletir sobre esse tema. Essa mensagem é fruto de reflexão com base em um ensino recebido. Não se trata de cópia daquilo que o Ari compartilhou conosco, mas também não é um trabalho original, mas uma síntese de ambos. Espero que este esboço possa ser uma benção para a sua vida e possa te ajudar na compreensão da imagem de Deus em nós. Afirmação teológica: A Imagem de Deus em nós é o reflexo da Sua natureza trina. Sentença de transição: o que é a natureza de Deus refletida em nós mediante Sua imagem e semelhança? 1. A imagem de Deus em nós deriva da natureza divina. A) A natureza divina não se fundamenta na inteligência ou racionalidade. - os anjos também são racionais e inteligentes, mas não possuem a imagem de Deus. B) A natureza divina se fundamenta na Trindade - Deus é três pessoas que existem eternamente em perfeita comunhão e harmonia amorosa, pois "Deus é amor" (1Jo 4.8). C) As três pessoas são o Senhor Yavé, assim como seu espírito, alma e corpo são uma única pessoa; você! (1Ts 5.23). D) A incapacidade de amar que vemos hoje é consequência da "fissura" da imagem de Deus ocasionada pelo pecado e do afastamento cada vez maior do Deus de amor. Sentença de transição: então, em que implica essa imagem de Deus em nós? 2. A imagem de Deus em nós é a capacidade de viver em comunhão e amor. A) A família da Trindade é uma só: Deus todo poderoso. B) A família que Deus fez também era uma só: Adão (Gn 5.2). - O Senhor chamava o casal de Adão, e não apenas o homem, pois via em ambos "uma só carne" (Gn 2.24). C) A família que Deus criou teve a Sua imagem "trincou" na queda. Foi só então que o homem deu nome à mulher (Gn 3.20). Sentença de transição: uma vez que a imagem de Deus foi "trincada" na queda, qual a solução? 3. A família que Deus criou teve sua imagem resgata em Jesus. A) A obra de Jesus veio resgatar a imagem de Deus em nós por meio de termos Cristo formado em nós (Gl 4.19). B) O que nos identifica como discípulos de Jesus e filhos de Deus é o fato de amarmos incondicionalmente (Jo 13.35; 1Jo 4.7-12). - Portanto, se temos dificuldade de amar, perdoar e/ou aceitar, ou a facilidade de julgar e falar pelas costas das pessoas, é porque Cristo ainda não foi plenamente formado em nós. C) Amar é um verbo, portanto é uma ação e não um sentimento verbalizado apenas (1Jo 3.18). * Dizemos que amamos as almas perdidas. Mas quanto de dinheiro, tempo e oração dedicamos a elas? * Dizemos que amamos uns aos outros. Mas quanto dinheiro, tempo e oração dedicamos dedicamos uns aos outros? Conclusão: A imagem de Deus em nós é expressa, não pela racionalidade ou capacidade cognitiva, mas pela capacidade de amar e viver em comunhão assim como a Trindade Santa. Cabe então, a cada um de nós, fazer uma introspecção e avaliar até que ponto a imagem de Deus foi restaurada em nós por meio da obra de Jesus na Cruz e pela operação santificadora do Espírito Santo em nossas vidas.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Compromisso, o diferencial da vida

Tenho meditado sobre nosso compromisso como Igreja Brasileira com o Reino de Deus e, sinceramente, estou preocupado. Na parábola do semeador o Senhor fala sobre a semente que caiu entre os espinhos (Mc 4.18,19) e explica que essas são as pessoas que receberam a palavra, mas os cuidados desse mundo, a fascinação das riquezas e as ambições sufocaram essa palavra, impedindo-a de frutificar (surtir efeito) em suas vidas. Realmente penso que fazemos parte de uma geração muito focada nos cuidados desse mundo (um "carrão", uma casa boa, um bom cônjuge, sucesso profissional e/ou acadêmico, etc.), na fascinação das riquezas (ganhar muito dinheiro, trabalhar dia e noite para enriquecer, constituir um bom "pé de meia", etc.) e as demais ambições (ser reconhecido pelo homens, alcançar status e reconhecimento pessoal, profissional, acadêmico ou ministerial, etc.).  Mas, graças ao bom Deus do céu ainda há muita semente (palavra de Deus) caindo em terra fértil (corações limpos). O bispo Roberto McAlister dá um testemunho extraordinário de um diácono da igreja que ele fundou e pastoreou em Hong Kong, nos idos de 1956, e que tenho certeza que acontece ainda hoje. Passo a transcrever o relato do bispo McAlister: "Meu diácono, Kwong Sung, era um homem rico - líder no comércio e muito considerado na sociedade. Tanto que, por ocasião da visita rainha da Inglaterra, ele e a esposa foram convidados ao jantar de gala em honra à soberana do Império Britânico". "Só que a visita coincidia com o nosso culto de quarta-feira, e o sr. Sung tocava o pequeno órgão de pedal para acompanhar os cânticos da congregação. Devido a esse pormenor, ele resolveu o assunto da seguinte da maneira: mandando à frente a esposa em seu Mercedes com chofer, compareceu sozinho à igreja, já que considerava esse compromisso mais sério que aquele. Após o culto, lá estava o chofer à sua espera para levá-lo à festa real, onde, pedindo desculpas pelo atraso, alegou 'compromisso de força maior'".  ( do livro: Dinheiro, um assunto altamente espiritual, Ed. Anno Domini, pg. 92). Esse testemunho me impactou. Quantos de nós não pensaríamos duas vezes em decidir por não ir ao culto, mesmo que não houvesse ninguém para nos substituir, e iríamos desfrutar do privilégio de pertencer ao seleto grupo de convivas da rainha. Esse diácono mostrou que entendia que não existe privilégio ou honra maior do que servir e adorar a Jesus. Não quero dizer com isso que devamos cancelar ou anular nossa vida social em detrimento de nossa vida religiosa, mas que nosso compromisso está diretamente vinculado àquilo que amamos. Sempre nos dedicaremos e nos comprometeremos com o que ocupar o nosso coração. E quanto maior o espaço que tal coisa ocupar maior será a prioridade que lhe daremos. Sendo assim, cabe a cada um de nós sondar o coração e responder a si mesmo qual a proporção do nosso compromisso o Reino de Deus possui, pois parafraseando o próprio Senhor, nosso coração estará naquilo que elegemos como nosso tesouro (Mt 6.21, Lc 12.34). Que Deus seja louvado por nós mediante uma vida de compromisso verdadeiro.

Jesus: a razão de ser do Natal.

Sermão temático. Verdade teológica: Jesus é a razão do Natal ser celebrado. Texto inicial: Lc 1.1-4 Introdução  Estamos vivendo um período de muita agitação social. As pessoas estão ansiosas pelo Natal. Muitos estão pensando no que darão ou receberão de presente nesta data. As crianças querem ver o papai Noel, os adultos querem enfeitar suas casas com luzes e pinheiros. Mas o que isso tem a ver com o Natal? Será que alguém se lembra de que Natal é a celebração do nascimento de Jesus? Nesta mensagem vamos ver na Escritura que Jesus, e não o papai Noel, é a razão do Natal. Proposição inicial: Jesus é a razão do Natal ser celebrado porque... 1. Ele é o presente  prometido por Deus desde a Antiga Aliança (Lc 1.1-4).    A) Lucas faz questão de frisar que a vida do Senhor Jesus foi o cumprimento pleno das profecias  veterotestamentárias (Gn 3.15; Is 7.14; 9.6).    B) Ele ainda afirma que essa convicção era em consequência do relato de vários autores anteriores a ele que escreveram com base no testemunho ocular de pessoas que dedicaram a própria vida a essa palavra.    C) Por fim, ele deixa claro a Teófilo, seu nobre amigo, que investigou cuidadosamente cada um desses relatos para confirmar sua veracidade e eliminar qualquer possível dúvida acerca da confiabilidade de tudo o que seu amigo havia aprendido. Proposição de transição: Tudo bem, havia muitas promessas sobre o Messias no Antigo Testamento, mas como confirmar que Jesus é a razão dessas profecias? 2. Ele é o presente confirmado por Deus para realizar uma Nova Aliança.    A) Nascido de uma virgem, como a Escritura previa (Is 7.14; Mt 1.22).    B) Nascido na cidade que a promessa se referia (Mq 5.2; Mt 2.6) num curral, colocado num cocho, visitado e adorado por homens simples (Lc 2.1-20). Não percebido pela maioria das pessoas (até hoje).    B) Refugiado no Egito e retornado de lá segundo a Escritura (Os 11.1; Mt 2.13-15).    C) Recebeu testemunho de João Batista, reconhecido profeta judeu (Mt 3.11,12).    D) Recebeu testemunho do próprio Pai, de que ele era Seu Filho amado (Mt 3.13-17). Proposição de transição: Quais os benefícios de reconhecer a centralidade do natal de Jesus em nossa vida?  3. Ele é o presente de Deus sempre acrescenta sentido às nossas vidas.    A) Ele nos acrescentou vida plena (abundante).(Jo 10.10b).    B) Ele nos acrescentou paz (que excede todo entendimento) (Jo 14.27).    C) Ele nos acrescentou o fruto do seu Espírito (Gl 5.22,23). Conclusão: Não faça do "papai Noel", do presente desejado, as comidas deliciosas ou qualquer outra  coisa, a razão do seu Natal. Neste dia 25 ponha Jesus como o centro de suas celebrações. Adore-o louvando o seu nome por seu ato maravilhoso em nosso favor, nos presenteando com a salvação que nenhum de nós fez por merecer.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Reflexão sobre o culto

Bom dia a todos. Tenho refletido sobre o culto e nessa madrugada pensava: Qual a nossa visão de culto? Para a maior parte dos cristãos o culto é Deus se manifestar a nós através do louvor, das orações ou da Palavra; vamos "cultuar" na expectativa de sentir a presença de Deus. Mas na verdade, a Bíblia ensina que o culto não consiste na manifestação de Deus a nós, mas na nossa apresentação a Ele para lhe ofertar nosso ser, mediante o louvor, adoração e audição atenta da Sua Palavra para praticá-la. Independente de sentirmos a doce presença de Deus ou não, precisamos ter certeza de que Ele está ali recebendo nossa entrega, pois, doutra forma seria mentiroso, afinal sua promessa é de que estará conosco para sempre. Cultuar é ir a Deus para ofertar-lhe e não para receber algo Dele. Se por Sua graça o Eterno quiser se manifestar a nós, aleluia! Mas, nunca nos esqueçamos, nós que temos que ir a Deus em adoração, pois Ele já veio a nós na encarnação. Que o Deus que se revela em Jesus te dê um dia de bênção.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Quanto aos membros da Igreja Congregacional Conforto



Parágrafo Único – Os novos crentes serão admitidos à membresia da Igreja através do batismo por imersão. Os admitidos através de transferência ou por jurisdição mesmo se tiverem sido batizados por outro meio não serão obrigados a se submeterem ao batismo praticado pela Igreja.
Art. 1º A pessoa civilmente incapaz poderá se tornar membro da igreja, através do batismo ou caso já tenha sido batizado em outra igreja evangélica.
§ 1º – O exercício pleno da membresia por parte da pessoa civilmente incapaz ou relativamente incapaz terá restrições no que se refere a sua presença na assembleia da igreja, não podendo ser arrolada como presente, votar, ser votada ou usar da palavra. Essa restrição acabará quando ela adquirir a maioridade civil ou a emancipação.

§ 2º - O menor de idade só poderá ser recebido como membro mediante a autorização do responsável legal.

Art. 2º - Todo o membro em plena comunhão com esta igreja tem o privilégio de votar e ser votado para alguma função dentro da mesma; usar da palavra nas suas reuniões obedecendo à ordem regimentar; apresentar propostas e discuti-las calmamente; participar da Santa Ceia; comunicar ao Pastor ou aos Oficiais qualquer ocorrência ou fato anormal referente à si próprio ou a qualquer membro da Igreja, sendo este último caso acompanhado de uma testemunha; e finalmente tomar parte em todas as reuniões da comunidade.

Art. 3º - É dever de todo o membro da Igreja assistir ao culto público e as demais reuniões; comparecer a todas as assembleias; exercer com zelo e lealdade os cargos que lhe forem confiados por nomeação ou por eleição; contribuir alegre e voluntariamente com o dízimo e ofertas para a manutenção da Igreja; evitar por todos os meios comentários impróprios, agressivos à Igreja, ao Pastor, aos Oficiais ou a qualquer outro membro; acatar e respeitar o Pastor, prestando-lhe as honras devidas próprias ao seu elevado cargo, comparecer imediatamente à Sessão dos Oficiais (Pastores e Presbíteros), quando para isso for convidado e finalmente promover pelo exemplo a boa ordem e a reverência no recinto sagrado.

Art. 4º - É passivo de pena o membro da Igreja que se afastar dos Vinte e Oito Artigos da Breve Exposição das Doutrinas Fundamentais do Cristianismo, que se opor à doutrina do Espírito Santo, conforme exposta nas Sagradas Escrituras, que relatar a quem quer que seja o que se passar nas assembléias reservadas; que promover escândalo; que cometer ato incompatível com os sagrados preceitos do Evangelho quer doutrinários quer morais.

Art. 5º - As penas disciplinares são assim classificadas:

§ 1º - Censura eclesiástica, se houver acusação provada contra qualquer membro de uma falta com certa gravidade. Esse tipo de disciplina será aplicado pelos Pastores e Presbíteros em exercício.

§ 2º - Suspensão da comunhão por tempo determinado ou indeterminado, quando provado que qualquer membro tenha cometido uma falta grave que venha a escandalizar o Evangelho. Esse tipo de disciplina será aplicado pelos Pastores e Presbíteros em exercício e comunicado a assembléia da Igreja para registro em ata.

§ 3º - Exclusão ou eliminação no caso do disciplinado não se mostrar arrependido do seu ato pecaminoso. A exclusão também alcançará a quem apostatar da fé ou abandonar a Igreja por seis meses sem dar satisfação à direção da mesma. Esse tipo de disciplina só será aplicado pela Igreja reunida em assembléia.

§ 4º - Tratando-se dos dois primeiros tipos de disciplina (censura eclesiástica e suspensão de comunhão), se houver interesse do membro penalizado, ele pode recorrer à assembléia da Igreja.

Art. 6º – Uma vez sob disciplina máxima (exclusão) ou por desligamento voluntário os membros perdem todos os direitos que antes tinham. E os membros faltosos objeto de suspensão de comunhão terão os seus direitos suspensos até serem reabilitados.

Parágrafo Único- Os membros suspensos, excluídos ou eliminados, poderão ser reabilitados à comunhão da Igreja e a todos os demais privilégios como membros regulares, desde que dêem provas concretas do seu arrependimento.

Art. 7º – Nenhum membro da Igreja será disciplinado sem a instauração de um processo em que sejam arroladas testemunhas, e sem que seja dado ao acusado o amplo direito de defesa.

28 Artigos da Breve Exposição das Doutrinas Fundamentais do Cristianismo



Art. 1 – Do Testemunho da Natureza quanto a Existência de Deus.
Existe um só Deus vivo e pessoal; suas obras no céu e na terra manifestam não meramente que existe mas que possui sabedoria poder e bondade tão vastos que os homens não os podem compreender; conforme sua sabedoria e livre vontade governa todas as coisas.
Art. 2 – Do Testemunho da Revelação a Respeito de Deus e do Homem.
Ao testemunho das Suas obras Deus acrescentou informações a respeito de Si mesmo e do que requer dos homens. Essas informações se acham nas Escrituras Sagradas do Velho e do Novo Testamento (*), nas quais possuímos a única regra perfeita para nossa crença sobre o Criador e preceitos infalíveis para todo o nosso proceder nesta vida.
(*) Os livros apócrifos não são parte da Escritura divinamente inspirada.
 Art. 3 – Da Natureza dessa Revelação.
As Escrituras Sagradas foram escritas por homens santos, inspirados por Deus, de maneira que as palavras que escreveram são as palavras de Deus. Seu valor incalculável e devem ser lidas por todos os homens.
Art. 4 – Da Natureza de Deus.
Deus, o Soberano Proprietário do Universo, é espírito, eterno, infinito, e imutável em sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.
Art. 5 – Da Trindade.
Na Unidade Embora seja um grande mistério que existam diversas Pessoas em um só Ente, é verdade que na divindade ha uma distinção de Pessoas indicadas nas Escrituras Sagradas pelos nomes Pai, Filho e Espírito Santo e pelo uso dos pronomes Eu, Tu e Ele, empregados por Elas mutuamente entre si.
Art. 6 – Da criação do Homem.
Deus, tendo preparado este mundo para a habitação do gênero humano, criou o homem, constituindo-o de uma alma que é espírito, e de um corpo composto de matérias terrestres. O primeiro homem foi feito é semelhança de. Deus, puro, inteligente e nobre, com memória, afeições e vontade livre, sujeito aquele que o criou, mas com domínio sobre todas as outras criaturas deste mundo.
Art. 7 – Da Queda do Homem.
O homem, assim dotado e amado pelo Criador era perfeitamente feliz; mas tentado por um espirito rebelde (chamado por Deus Satanás), desobedeceu ao seu Criador; destruiu a harmonia em que estivera com Deus; perdeu a semelhança divina; tornou-se corrupto e miserável; deste modo vieram sobre ele a ruína e a morte.
Art. 8 – Da Consequência da Queda.
Esta não se limitara ao primeiro pecador. Seus’ descendentes herdaram dele a pobreza, a desgraça, e a inclinação para o mal e a incapacidade de cumprir bem o que Deus manda; por consequência todos pecam, todos merecem ser condenados e de fato todos morrem.
Art. 9 – Da Imortalidade da Alma.
A alma humana não acaba quando o corpo morre. Destinada por seu Criador a uma existência perpetua, continua capaz de pensar, desejar, lembrar-se do passado e gozar da mais perfeita paz e regozijo; e também de temer o futuro, sentir remorso e horror e sofrer agonias tais que mais quereria acabar do que continuar a existir; o pecador pela rebelião contra o seu Criador, merece para sempre esta miséria, que é chamada por Deus a segunda morte.
Art.10 – Da Consciência e do Juízo Final.
Deus constituiu a consciência juiz da alma do homem. Deu-lhe mandamentos pelos quais se decidissem todos os casos, mas reservou para Si o julgamento final, que será em harmonia com Seu próprio caráter. Avisou os homens da pena com que punira toda injustiça, maldade, falsidade e desobediência ao Seu governo; cumprira Suas ameaças, punindo todo o pecado em exata proporção é culpa.
Art. 11- Da Perversidade do Homem e do Amor de Deus.
Deus, vendo a perversidade, a ingratidão e o desprezo com que os homens Lhe retribuíam seus benefícios e o castigo que merecem, cheio de misericórdia compadeceu-se deles; jurou que não deseja a morte dos ímpios; além disso, amou-os e mandou declarar-lhes, em palavras humanas, Sua imensa bondade para com eles. E quando os pecadores nem com tais palavras se importavam, Ele lhes deu a maior prova de Seu amor enviando-lhes um Salvador que os livrasse completamente da ruína e da miséria, da corrupção e condenação e os restabelecesse para sempre no Seu favor.
Art. 12 – Da Origem da Salvação.
Esta salvação, tão preciosa e digna do Altíssimo (porque esta inteiramente em harmonia com o Seu caráter), procede do infinito amor do Pai, que deu Seu Unigênito Filho para salvar os Seus inimigo.
Art. 13 – Do Autor da Salvação.
Foi adquirida. porém. pelo Filho, não com ouro nem com prata, mas com Seu sangue, pois tomou para Si um corpo humano e uma alma humana preparados pelo Espírito Santo no ventre de uma virgem; assim, sendo Deus, e continuando a ser, se fez homem. Nasceu da Virgem Maria, viveu entre os homens, como se conta nos Evangelhos; cumpriu todos os preceitos divinos e sofreu a morte e a maldição como o substituto dos pecadores, ressuscitou e subiu ao céu. Ali intercede pelos Seus remidos e para valer-lhes tem todo poder no céu e na terra. É nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que oferece, de graça, a todo pecador, o pleno proveito da sua obediência e sofrimentos, e o ” assegura a todos os que, crendo nEle, aceitam-no por Seu Salvador.
Art.14 – Da Obra do Espírito Santo no Pecador.
O Espírito Santo enviado pelo Pai e pelo Filho, usando das palavras de Deus, convence o pecador dos seus pecados e da sua ruína, mostra-lhe a excelência do Salvador, move-o a arrepender-se, a aceitar e a confiarem Jesus Cristo. Assimproduz a grande mudança espiritual chamada nascer de Deus: O pecador nascido de Deus esta desde já perdoado, justificado e salvo; tem a vida eterna e goza das bênçãos da salvação.
Art. 15 – Do Impenitente.
Os pecadores que não crerem no Salvador e não aceitarem a salvação que lhes esta oferecida de graça, hão de levar a punição das suas ofensas, pelo modo e no lugar destinados para os inimigos de Deus.
Art.16 – Da única Esperança de Salvação.
Para os que morrem sem aproveitar-se desta salvação, não existe no porvir, além da morte, um raio de esperança. Deus não deparou remédio para os que, até o fim da vida neste mundo, perseveram nos seus pecados. Perdem-se. Jamais terão alivio.
Art. 17 – Da Obra do Espírito Santo no Crente.
O Espírito Santo continua a habitar e operar naqueles que faz nascer de Deus; esclarece-lhes a mente mais e mais com as verdades divinas, eleva e purifica-lhes as afeições, adiantando neles a semelhança de Jesus; estes frutos do Espírito são provas de que passaram da morte para a vida, e que são de Cristo.
Art.18 – Da União do Crente Com Cristo e do Poder para o Seu Serviço.
Aqueles que tem o Espírito de Cristo estão unidos com Cristo e, como membros do seu corpo, recebem a capacidade de servi-Lo. Usando desta capacidade procuram viver e realmente vivem, para a glória de Deus, seu Salvador.
Art.19 – Da União do Corpo de Cristo.
A Igreja de Cristo no céu e na terra é uma s e compõem-se de todos os sinceros crentes no Redentor, os quais foram escolhidos por Deus antes de haver mundo para serem chamados e convertidos nesta vida e glorificados durante a eternidade.
Art. 20 – Dos deveres do Crente.
É de obrigação dos membros de uma igreja local reunirem-se para fazer orações e dar louvores a Deus, estudarem Suas palavras, celebrarem os ritos ordenados por Ele, valerem uns aos outros e promoverem o bem de todos irmãos, receberem entre si como membros aqueles que pedem e que parecem verdadeiramente filhos de Deus pela fé; excluírem aqueles que depois mostram, pela desobediência aos preceitos do Salvador, que não são de Cristo; e procurarem o auxilio e proteção do Espírito Santo em todos os seus passos.
Art. 21 – Da Obediência dos Crentes.
Ainda que os salvos não obtenham a salvação pela obediência é lei senão pelos merecimentos de Jesus Cristo, recebem a lei e todos os preceitos de Deus como um meio pelo qual Ele lhes manifesta sua vontade sobre o procedimento dos remidos e guarda-nos tanto mais cuidadosa e gratamente por se acharem salvos de graça.
Art. 22 – Do Sacerdócio dos Crentes e dos Dons do Espírito.
Todos os crentes sinceros são sacerdotes para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus, por Jesus Cristo; n que é o Mestre, Pontífice e único Cabeça da sua Igreja as como governador da Sua Casa estabeleceu nela diversos cargos como pastor, presbítero, diácono e evangelista; para eles escolhe e habilita, com talentos próprios, aos que Ele quer para cumprirem os deveres destes ofícios. E quando existem, devem ser reconhecidos pela Igreja como preparados e dados por Deus.
Art. 23 – Da Relação de Deus para com o Seu Povo.
O Altíssimo Deus atende as orações que, com fé, em nome de Jesus, o único Mediador entre Deus e os homens, Lhe são apresentadas pelos crentes, aceita os seus louvores e reconhece como feito a Ele, todo o bem feito aos Seus.
Art. 24 – Da Lei Cerimonial e dos Ritos Cristãos.
Os ritos judaicos, divinamente instruídos pelo ministério de Moisés, eram sombras de bens vindouros e cessaram quando os mesmos bens vieram. Os ritos cristãos são somente dois: o batismo d’água e a Ceia do Senhor.
Art. 25 – Do Batismo com água
O batismo com água foi ordenado por nosso Senhor Jesus Cristo como figura do batismo verdadeiro e eficaz, feito pelo Salvador, quando envia o Espírito Santo para regenerar o pecador. Pela recepção do batismo com a pessoa declara que aceita os termos do pactoem que Deusassegura aos crentes as bênçãos da salvação.
Art. 26 – Da Ceia do Senhor.
Na Ceia do Senhor como foi instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo, o pão e o vinho representam vivamente ao coração do crente, o corpo que foi morto e o sangue que foi derramado no Calvário. E participar do pão e do vinho representa o fato de que a alma recebeu seu Salvador. O crente faz isto em memória do Senhor, mas é da sua obrigação examinar-se primeiro, fielmente, quanto a sua fé, seu amor e seu procedimento.
Art. 27 – Da Segunda vinda do Senhor Nosso Senhor.
Jesus Cristo vira do céu como homem, em Sua própria glória e na gloria de Seu Pai, com todos os santos e anjos; assentar-se-á no trono da Sua glória e julgará todas as nações.
Art. 28 – Da Ressurreição para a Vida ou para a Condenação.
Vem a hora em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e ressuscitarão; os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Os crentes que nesse tempo estiverem vivos serão mudados e sendo arrebatados estarão para sempre com o Senhor. Os outros também ressuscitarão, mas para a condenação.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Como estudar com mais eficiência

Muitas pessoas têm desejo de estudar melhor e reter o conteúdo do material estudado. Mas não sabem como e, por isso, ficam desmotivadas.
A fim de contribuir um pouco decidi compartilhar o que aprendi para poder otimizar meu desempenho nos estudos.
Primeiro é preciso criar um "ritual" do estudo. Procure organizar o seu tempo para ter um horário estabelecido para estudar diariamente. Não deixe para estudar somente quando for obrigado a fazê-lo.
Escolha um lugar propício, que seja bem iluminado, silencioso e arejado.
Procure usar dicionários para melhorar seu vocabulário e entender melhor os textos que ler.
Busque diversas fontes sobre o assunto estudado para ampliar seu conhecimento.
Ao ler mantenha sua atenção focada nos enunciados para compreendê-los corretamente.
Por fim, pratique atividades físicas e mantenha uma alimentação saudável, afinal, não há mente plenamente saudável com o corpo doente.
Siga essas dicas e depois avalie seu crescimento cognitivo e intelectual.
Bom estudo!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

FÉ NÃO É O QUE MOVE A MÃO DE DEUS, MAS O QUE NOS MOVE PARA A GLÓRIA DE DEUS.


TEXTO: HEBREUS 11.1-12.

INTRODUÇÃO
1. Temos vivido dias em que as pessoas fazem as coisas mais absurdas e afirmam estar agindo “pela fé”. Isso leva muitos à frustração e decepção e consequente abandono da fé por não terem uma fé profunda e enraizada.
2. Nesta mensagem vamos avaliar o que a Bíblia diz que é a fé e o que não é a fé. Por fim, vamos avaliar como a fé se manifesta na prática cristã e concluir como esses aspectos devem se revelar na nossa vida.

PROPOSIÇÃO
ESSA MENSAGEM ABORDARÁ A FÉ BÍBLICA COMO A VERDADEIRA E ÚNICA FORMA DE SE AGRADAR A DEUS.

Sentença Interrogativa
MAS, VOCÊ SABE O QUE É E O QUE NÃO É A FÉ À LUZ DA ESCRITURA SAGRADA?

Sentença de Transição
PRIMEIRO VAMOS AVALIAR O QUE A FÉ SIGNIFICA NA ESCRITURA.
                                 
I. FÉ É CERTEZA.
1. CERTEZA NAS PROMESSAS DE DEUS.
Fé é crer nas promessas de Deus e não em qualquer coisa. Quando dizemos que vamos fazer algo pela “fé”, mas que não está na Escritura então estamos fadados ao fracasso, pois Deus não tem compromisso com o que não prometeu (Is 55.11).
2. CERTEZA QUE SE TRADUZ EM FIDELIDADE MESMO QUANDO TUDO DIZ QUE NÃO.
Fé e fidelidade são a mesma palavra em grego (pistis) e ambas se evidenciam na adversidade e não na bonança (Hb 11.35-40).

Sentença de Transição
BEM, SENDO ASSIM, VAMOS AVALIAR O QUE A FÉ TEM SIGNIFICADO PARA MUITAS PESSOAS HOJE, INCLUSIVE PARA LÍDERES CRISTÃOS.

II. FÉ NÃO É MAGIA, FILOSOFIA EPICURISTA OU ESTÓICA.
1. A FÉ NÃO É MAGIA.
Na magia o feiticeiro crê que se manipular corretamente determinados elementos forçará a divindade ou entidades espiritual a trabalhar a seu favor ou conforme a sua vontade (At 19.13-16).
2. A FÉ NÃO É A BUSCA PELO PRAZER (DOS EPICUREUS).
O fim supremo da vida é o prazer sensível (não necessariamente sensual); critério único de moralidade é o sentimento. O único bem é o prazer, como o único mal é a dor (Is 22.13).
3. A FÉ NÃO É A INDIFERENÇA PASSIVA COM A VIDA OU SOFRIMENTO (ESTÓICA).
A virtude estóica é, no fundo, a indiferença e a renúncia a todos os bens do mundo que não dependem de nós, e cujo curso é fatalmente determinado. Indiferença e renúncia à vida e à morte, à saúde e à doença, ao repouso e à fadiga, à riqueza e à pobreza, às honras e à obscuridade, numa palavra, ao prazer e ao sofrimento - pois o prazer é julgado insana vaidade da alma (Rm 12.1).

Sentença de Transição
Como então a fé se revela na prática? A fé é o que nos move para a glória de Deus. Vejamos.

III. FÉ É AÇÃO PARA A GLÓRIA DE DEUS
1. A FÉ AGE EM CONFORMIDADE COM O QUE DECLARA.
A – Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício superior (v.4).
B – Pela fé Noé (...) construiu uma arca para salvar sua família (v.7).
C – Pela fé Abraão, quando chamado, obedeceu e dirigiu-se (...) peregrinou (...), viveu em tendas (...). Porque “esperava a cidade que tem alicerces, cujo arquiteto e edificador é Deus” (vv.8-10).

     2. A FÉ NÃO NEGOCIA SUAS CONVICÇÕES E ABSOLUTOS MESMO DIANTE DO SOFRIMENTO.
A – “os quais pela fé (...) uns foram torturados (...) outros enfrentaram zombaria e açoites; outros ainda foram acorrentados e colocados na prisão, apedrejados, serrados ao meio, postos à prova, mortos ao fio da espada. Andaram errantes, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos e maltratados”. (vv.37).

Sentença de Transição
Com base no que pudemos avaliar acerca da fundamentação da fé bíblica e sua atuação para a glória de Deus podemos concluir que:

CONCLUSÃO
1. A fé é a certeza nas promessas de Deus, que se traduz em fidelidade em qualquer situação. Boa ou não.
2. A fé não é magia, mas dependência da graça e da fidelidade divinas. Não é busca de prazeres, mas da glória de Deus. E também não é resignação passiva, mas atuação em não conformidade com o mundo.
3. A fé age em conformidade com o que crê e não negocia suas convicções e absolutos mesmo diante do sofrimento.