Segue uma pequena reflexão que escrevi após minha devocional de ontem.
Perdoar e não restituir a confiança não é perdoar. É extremamente difícil, mas igualmente necessário.
Jesus deixou claro para Pedro que o havia perdoado de tê-lo negado depois de lhe designar para apascentar os ser cordeiros.
Mais tarde, Pedro tornou-se disposto a morrer por Jesus só porque o Senhor o perdoou e lhe restituiu a confiança. Ele havia voltado para a sua vida de pescador porque acreditava que seu ministério havia acabado e foi onde Jesus o encontrou, na beira da Praia (João 21.1-17).
Jesus não depositou confiança em Pedro porque esse mudou, mas ele mudou porque Jesus demonstrou que continuava acreditando nele porque o havia perdoado. Esta conversa de Jesus com Pedro se deu no terceiro encontro com os discípulos após a ressurreição, e o Senhor se encontrou com eles por diversas ocasiões num espaço de quarenta dias. Porém, a dramática mudança de Pedro se deu dez dias após a ascensão do Senhor ao céu, no dia de Pentecostes (Atos 2).
Eu sempre tive o raciocínio que perdoar seria possível, mas restituir a confiança não, até meditar no texto de João na minha devocional, ontem a noite e ouvir a voz de Deus no meu espírito acerca dessa questão (estou convicto de que tenha sido Deus, porque o diabo não está a fim de ver relacionamentos plenamente restaurados) e da restituição da confiança a pessoas que, em algum momento, erraram comigo, assim como eu espero que seja recomposta a minha confiança.
#não_adianta_tapar_o_sol_com_a
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