Os Últimos Dias
Conhecendo o projeto eterno de Deus para a humanidade.
Conhecendo o projeto eterno de Deus para a humanidade.
Introdução
Ø
A Escatologia é a parte da teologia que se ocupa
do estudo das profecias bíblicas concernentes aos últimos dias da história como
a conhecemos.
Ø
Neste estudo estaremos nos atendo ao que a
Bíblia ensina sobre a segunda vinda de Cristo,as bodas do Cordeiro, o tribunal
de Cristo, a grande tribulação, o milênio, o juízo final e o estado eterno dos
justos e dos ímpios.
Ø
Você conhece o que a Bíblia diz sobre esses
assuntos? Deseja ampliar ou testar seus conhecimentos sobre tão importante
tema? Vamos juntos aprender mais de Deus, porque em outro tempo houve um povo
que “foi destruído por falta de conhecimento (Os 4.6 a – NVI).
Programação
Ø
A Segunda Vinda de Cristo.
Ø
O Tribunal de Cristo.
Ø
As Bodas do Cordeiro.
Ø
A Grande Tribulação.
Ø
O Milênio
Ø
O Juízo Final
Ø
O Estado Eterno
Ø Para
isso nós teremos 3h. de estudo, divididas em duas sessões de 1:30h.
Visão geral
Ø
Há elementos escatológicos presentes na
estrutura de muitas doutrinas básicas da nossa Confissão de Fé, tais como: a
doutrina da justificação, da salvação, da aliança, da graça, da igreja, da
responsabilidade individual e outras.
A Segunda Vinda de Cristo
l
Como se dará a volta de Jesus?
Ø
Em duas
fases:
Ø
A 1ª fase de forma secreta - o arrebatamento da
igreja (Mt 24.27).
Ø
A 2ª fase
de forma visível, para a salvação dos judeus e a instauração do milênio (Mt
24.30,31; Zc 12.9 -13.2; Ap 20.4).
l
Na primeira vinda Jesus também veio em duas
fases, porém,em ordem inversa. Na primeira fase ele veio de forma visível para
o seu povo, Israel (Jo 1.11); na segunda fase ele veio de forma secreta para a
Igreja, através do Espírito Consolador (Jo 14.18-23).
l
As duas fases da Segunda Vinda
l
Mateus 24.27-31 deixa claro a volta de Jesus em
duas fases, tendo a Grande Tribulação entre elas.
l
No v.27 o Senhor relata sobre a primeira fase,
de forma secreta para o mundo, assim como Paulo em I Co 15.52.
l
No v. 29 ele relata a Grande Tribulação,
revelando os sinais terríveis desses dias.
l
Nos vv.30,31 o Senhor aborda a segunda fase da
sua vinda, logo após a Grande Tribulação, para os seus eleitos, os judeus (Sl
33.12).
A importância desse conhecimento
Ø
“Portanto, consolai-vos uns aos outros com
estas palavras” (I Ts 4.18).
Ø
É verdade que a morte de alguém querido produz
tristeza, mas não nos desesperamos “como os demais que não têm esperança”
(I Ts 4.13b.).
Ø
Aqueles que conhecem a Deus, santificam-se
esperando este tão glorioso dia (I Ts 5.23).
O Tribunal de Cristo - I Co 5.10; Rm 14.10.
Ø
Esse evento é o julgamento ao qual comparecerão
apenas os crentes que viveram na era da Igreja. Não é o mesmo julgamento que os
incrédulos terão de enfrentar quando comparecerem diante do Grande Trono Branco
(Ap 20.11-15).
Ø
Neste evento nós seremos avaliados com base
naquilo que fizemos durante nossa vida na Terra, e receberemos galardões por
esse trabalho. Os critérios de avaliação estão descritos em I Co 3.11-16;4.1-5 e 9.24-27.
Ø
Esse julgamento se dará no céu enquanto a
Tribulação estiver ocorrendo na Terra, para que assim a Igreja possa ser
adornada como a Noiva que descerá com Ele na Segunda Vinda (Ap 19.7-8).
As Bodas do Cordeiro
Ø
Efésios 5.25-32 indicam que Cristo desposará a
Igreja.
Ø
Apocalipse 19.7,8 ensina-nos que a igreja tem a
responsabilidade de ataviar-se; isto é, sendo fiel aqui para ser galardoada no
céu.
Ø
O termo “Bodas”, indica uma união duradoura.
Aqui os casais dizem: “até que a morte nos separe”. Lá não haverá nada que nos
separará de Cristo, pois não mais haverá morte, e nós estaremos para sempre
diante de Deus (Ap 21.22-27).
A Grande Tribulação
l
A
natureza da tribulação.
Ø
É um período de ira Sf 1.15,18; I Ts 1.10;5.9; Ap
6.16,17;11.18; 14.10,19; 15.1,7; 16.1,19.
Ø
De julgamento Ap 14.7; 15.4; 16.5,7; 19.2.
Ø
De indignação Is 26.20,21; 34.1-3.
Ø
De provação Ap 3.10.
Ø
De problemas
Jr 30.7; Sf 1.14,15; Dn 12.1.
Ø
De destruição Jl 1.15; I Ts 5.3.
Ø
De escuridão
Jl 2.2; Am 5.18.
Ø
De desolação
Dn 9.27; Sf 1.14,15.
Ø
De transtorno e castigo Is 24.1-4; 19-21.
l
A origem
da tribulação.
Ø
A Grande Tribulação tem sua origem na ira de
Deus, e não no diabo ou no homem, como pensam alguns. Basta lermos alguns
textos bíblicos para confirmarmos que
esse período será, particularmente, a hora em que a ira e o juízo de Deus caem
sobre a Terra (Is 24.1; 26.21; Jl 1.15; Sf 1.18; Ap 6.16,17; 11.18; 14.7,10,19;
15.4,7; 16.1,7,19; 19.1,2.
l
Os
propósitos da Tribulação.
Ø
O primeiro grande propósito da Tribulação é o de
preparar a nação de Israel para o Messias (Jr 30.7), pois ela diz respeito ao
povo de Daniel (Dn 9.24), e Deus ainda vai tratar com esse povo (Rm 11.25-27).
Ø
Outro propósito é salvar pessoas de todos os
povos, tribos, línguas e nações (Ap 7.9) para povoar o reino milenar.
Ø
Há ainda o propósito de trazer juízo sobre
homens e nações descrentes (Is 26.21; Jr 25.32,33; II Ts 2.12; Ap 3.10).
Ø
Será um período de sete anos, referente à última
semana de Daniel, logo após o arrebatamento da Igreja.
Ø
Ao início da Grande Tribulação o anticristo se
levantará para propor uma solução para o mundo que estará em angústia por causa
do “sumiço” de seus entes e amigos.
Ø
Por três anos e meio o Anticristo será
profundamente amado por todos, inclusive pelos judeus.
Ø
Ao final desse período ele quererá ser adorado e
todo o mundo concordará, exceto os judeus, e por isso, ele implementará uma
perseguição contra o povo de Deus (Dn 7.24,25; 9.27; Mt 24.15; II Ts 2.3,4; Ap
11.2,3).
Ø
Ao final desses sete anos o anticristo reunirá
as nações e cercará os judeus para a guerra do Armagedon (Ap 16.16).
Ø
Quando tudo estiver pronto para o ataque Israel
clamará ao Senhor e Ele descerá do céu, com a Igreja, para livrar o seu povo do
poder do iníquo (Os 6.1-3; Zc 12.10-14; Rm 11.25-27).
O Milênio
Ø
Ao descer dos céus e libertar o seu povo, o
Senhor dará início ao juízo das nações, onde as nações amigas de Israel terão o
direito de viver no Milênio e as nações inimigas serão destruídas (Mt
25.31-46).
Ø
Satanás será preso para não perturbar o reinado
do Messias (Ap 20.2)
Ø
Neste período Jesus reinará (Dn 7.14-27) em
cumprimento à aliança que o Senhor fez com Davi (II Sm 7.16).
Ø
Por isso, esse reinado será na Terra (Dn 2.35;
Sl 2.8,9; Ap 5.10) e Israel será a nação principal (Is 61.6; 62.2,3
Ø
A Igreja glorificada reinará com o Senhor
Jesus(Ap 20.6)
Ø
Será uma era incomparável na história (Is
65.16-25).
Ø
Ao final dos mil anos Satanás será solto e
seduzirá as nações, que o seguirão e declararão guerra contra o Senhor (Gogue e
Magogue). Porém, serão destruídos e o Senhor lançará o diabo no lago de fogo e
enxofre e dará início ao juízo final (Ap 20.7-10).
O Juízo Final
Ø
A necessidade do Juízo Final. - O pecado
trouxe consigo a necessidade da manifestação do juízo de Deus. Adão e Eva, ao
desobedecerem à ordem de Deus (Gn 2.16,17), tiveram a sua sentença de morte
decretada. Eles morreram espiritualmente imediatamente, ficando separados de
Deus (Rm 3.23; Ef 2.1). A morte física, outra conseqüência do pecado, não foi
imediatamente executada, porque Deus adiou o cumprimento de sua sentença (Gn
3.15) tornando a vida uma caminhada até a morte.
Estando
subordinado à força do pecado, que o leva a cometer os mais variados delitos, o
homem é passível de um juízo histórico; isto é, nesta vida, caso contrarie as
leis humanas (Mt 5.21; At 5.1-11), e de um juízo eterno (Mt 5.22; 12.36; Rm
5.16), por contrariar as leis divinas. Entretanto, como a justiça humana é
falha e por vezes sem conta vemos os maus se beneficiando à custa da opressão
dos bons (Sl 73-1-14), encontramos no Juízo Final o cumprimento pleno da
necessidade de justiça (At 17.31).
l
O propósito do Juízo Final.
O
Juízo Final tem como propósito manifestar a Glória de Deus. Neste mundo Satanás
tem se empenhado em cegar os olhos dos homens para que não vejam a glória de
Cristo (II Co 4.3,4), mas Deus resplandeceu em nossos corações para que
contemplemos a sua glória “na face de Cristo” (II Co 4.6).
No
Juízo Final Satanás terá que se curvar diante da majestade do Senhor Jesus. O
dia do Juízo Final é o dia de Cristo, o Senhor (Fp 1.6,10), o qual manifestará
o Seu total senhorio sobre toda a criação, quando todo joelho se dobrará diante
do Dele, para a glória de Deus Pai (Fp 2.9-11).
O Estado Eterno dos ímpios
Ø
A Bíblia ensina a existência permanente dos
ímpios (Mt 24:5; 25:30,46; Lc 16:19-31).
Ø
A
Escritura se refere aos excluídos do céu dizendo que estão fora (nas trevas
exteriores) e que são lançados no inferno. A descrição registrada em Lc
16:19-31 é, por certo, inteiramente descritiva de lugar.
Ø
Em Mateus 25:46 a mesma palavra descreve a
duração, tanto da bem-aventurança dos santos como da penalidade dos ímpios. Se
esta não for, propriamente falando, interminável, tampouco o será aquela; e,
todavia, muitos dos que duvidam da punição eterna, não duvidam da felicidade
eterna.
Ø O Estado Eterno dos justos
Ø
A nova criação. O estado final dos
crentes será precedido pela passagem do presente mundo e pelo surgimento de uma
nova criação. Mt 19:28 fala da “regeneração” e At 3:21, da “restauração de
todas as coisas”. Em Hb 12:27 lemos: “Ora, esta palavra: Ainda uma vez por
todas, significa a remoção dessas cousas abaladas (céus e terra), como tinham
sido feitas, para que as cousas que não são abaladas (o reino de Deus)
permaneçam”. Diz Pedro: “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos
céus e nova terra, nos quais habita justiça”(II Pe 3:13 ).
Ø
A habitação eterna dos justos. A Escritura
nos dá motivos para acreditarmos que os justos herdarão, não somente o céu, mas
a nova criação inteira, Mt 5:5; Ap 21:1-3.
Ø
A natureza de sua recompensa. A
recompensa dos justos é descrita como vida eterna, isto é, não apenas uma vida
sem fim em toda a sua plenitude, sem nenhuma das imperfeições e dos distúrbios
da presente vida, Mt 25.46; Rm 2:7. A plenitude dessa vida é desfrutada na
comunhão com Deus, o que é realmente a essência da vida eterna, Ap 21:3. Eles
verão a Deus em Jesus
Cristo face a face, encontrarão plena satisfação nele,
alegrar-se-ão nele e O glorificarão.
Resumo
Ø
Neste período estivemos aprendendo sobre
assuntos muito importantes, tais como: a volta de Jesus, o Tribunal de Cristo,
as Bodas do Cordeiro, a Grande Tribulação, o Milênio, o Juízo Final e o Estado
Eterno de ímpios e justos.
Ø
Para que não nos esqueçamos do que foi aqui
aprendido precisamos consultar nossas Bíblias e anotações, além de
participarmos ativamente da EBD e dos cultos de doutrina.
Onde obter mais informações
l
CETEMIT – faça um seminário para aprofundar
seu conhecimento – tel. 3337-2885.
l
Livros:
Ø
Manual de Escatologia, J. Dwight
Pentecost, Ed. Vida.
Ø
Todas as Profecias da Bíblia, John F.
Walvoord, Ed. Vida.
Ø
O Que Cristo Pensa da Igreja, John Stott,
United Press.
Ø
Escatologia, doutrina das últimas coisas, Severino
Pedro da Silva, CPAD.
Ø
Profecias de A a Z, Thomas Ice &
Timothy Demy, Actual edições.
Ø
O Milênio, Série Debates Teológicos, Darrell L.
Bock, Ed. Vida.
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