segunda-feira, 29 de agosto de 2016

abatidos, mas não destruídos

"De todos os lados somos (...) abatidos, mas não destruídos".
2 Coríntios 4:8,9
Ao defender o seu apostolado na segunda carta aos Coríntios Paulo faz uma declaração muito significativa. Ele não quer que os irmãos sejam iludidos por falsos apóstolos, que passam a imagem de super-homens, imbatíveis, sempre bem e sem problemas.
Pelo contrário, a preocupação do santo servo do Senhor Jesus é a de mostrar que toda a dignidade do seu ministério estava no fato de que ele o recebera por misericórdia de Deus e renunciou toda espécie de procedimento secreto ou vergonhoso, se dedicando à explanação correta da Escritura em benefício dos santos.
Contudo, essa fidelidade lhe trouxera alguns dissabores e dores, mas não o paralisou jamais.
Me identifico com este santo servo do Senhor no exercício do meu serviço espiritual, o pastorado, pois luto constantemente contra a minha carne, abdico de momentos prazerosos para zelar pela vida de outros e servi-los, mas não deixei de ser gente como eles e por isso sinto as mesmas coisas que Paulo; sou pressionado o tempo todo para "tomar atitudes" ou "fazer alguma coisa", mas isso não tem me desanimado; fico perplexo com o que estão fazendo com o evangelho, torcendo-o, e em como ovelhas que nos foram confiadas prestam muito mais atenção em pastores que elas não conhecem e que se quer se importam com as suas vidas do que naquele homem que Deus lhes deu para ser seu orientador, companheiro de caminhada, de quem elas conhecem a vida e sabem da sua conduta, mas isso não me desespera; sofro perseguição e traição de gente de dentro e de fora da minha "denominação", mas sei que não estou abandonado, pois há sempre irmãos sinceros e leais que permanecem comigo. Por fim, sinto-me abatido e triste com tudo isso certa frequência; choro, lamento e me recolho no silêncio interior, mas embora isso possa transparecer no meu rosto, jamais me destruirá; afinal, como disse no inicio do texto, Paulo não quer ser visto e admirado como um super homem perfeito e sempre sorridente, mas como um pecador que, por misericórdia, foi alcançado pela graça de Deus e hoje o serve por amor e gratidão.
Ainda que doa muito hoje, num futuro não tão distante Jesus enxugará dos meus olhos toda lágrima e a alegria de esta com ele apagará toda lembrança de dor e sofrimento.
Soli Deo Gloria.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

NÃO DEIXE A SUA VOCAÇÃO

Ao ler na Escritura sobre a narrativa da vida de Abraão; seus acertos e erros, mentiras e verdades, e saber que ele é o nosso pai na fé, me sinto confortado.
Sou alimentado pela certeza de que o Senhor não nos escolhe por nossas competências ou acertos, mas pela Sua mais pura graça.
Cada cristão foi vocacionado pelo Eterno para o exercício de um ministério, alguns de maior visibilidade, outros quase invisíveis, mas todos de fundamental importância. E mesmo apesar das nossas mazelas e dos erros que cometemos, o Senhor continua mantendo o Seu propósito para nós e investindo no nosso crescimento.
É verdade que alguns decidem optar pelo presente século, mas porque eles desistiram dos propósitos de Deus e não o contrário.
Entenda, não importam os erros que cometemos se após a iluminação do Espírito Santo em nossos corações nós nos arrependemos sinceramente, nos voltamos para o Senhor e humildemente lhe confessamos nosso pecado. Ele sempre estará pronto a perdoar e usará este evento para nos ensinar e nos fazer crescer.
Abraão se tornou o pai da fé porque creu e jamais duvidou do Senhor deixando a sua vocação. Este é o nosso chamado como herdeiros da fé de Abraão.
Não deixe a sua vocação!

quarta-feira, 23 de março de 2016

Quatro princípios para uma vida pastoral eficaz.

Tema: Vida pastoral.
Título: Quatro princípios para uma vida pastoral eficaz.
João 6:5-13;26

Introdução:
Esse texto nos apresenta um milagre fantástico de nosso Senhor Jesus: a multiplicação de cinco pães e dois peixinhos para alimentar uma multidão que só de homens tinha cinco mil, sem contar mulheres e crianças. Isso quer dizer que Jesus deve ter alimentado pelo ao menos umas dez mil pessoas com aqueles cinco pães e dois peixinhos.
Mas meu propósito nessa mensagem é apresentar quatro princípios que esse texto transmite e que podem nos ser muito úteis no ministério pastoral. Vejamos:

Transição: O primeiro princípio que jamais devemos esquecer é que devemos sempre depender do Senhor e não do que achamos que deveríamos ter:

Dependa exclusivamente de Jesus.
Jesus pergunta para Filipe: Como alimentar essa multidão?
Parafraseando o Senhor: E aí, o que fazer para alimentar essa turma toda (vv.5,6)?
Filipe responde: É preciso muito dinheiro para alimentar precariamente esse povo e nós não temos tudo isso (v.7).
É interessante notar que a multidão segue a Jesus, mas quem deve alimenta-la são os discípulos (futuros apóstolos).
Hoje há uma enorme multidão de cristãos que seguem a Jesus, mas quem deve alimentá-los somos nós, os pastores (Ef 4.12 – essa é a missão do pastor).
Quantos domingos nós pastores já não ficamos assim, igualzinho ao Filipe? “O que é que eu vou dar pra esse povo hoje?” porque Jesus nos provou até o último minuto.
Quantas vezes não somos como Filipe:
É preciso ampliar a igreja, mas nós não temos dinheiro.
É preciso pregar substancialmente, mas eu não tenho tempo para preparar.
É preciso fazer missões, mas é muito caro manter um missionário.
Ficamos preocupados com aquilo que deveríamos ter em recursos para começar qualquer coisa e deixamos de confiar no Senhor.

Transição: Por isso é preciso que aprendamos o segundo princípio fundamental para uma vida pastoral eficaz:

Use os recursos que te foram fornecidos porque o Senhor os multiplicará
Cinco pães e dois peixinhos dão?
Enquanto Filipe está preocupado apenas com o aspecto técnico e material da necessidade, André parece mais focado na fé e apresenta a Jesus um menino que tinha cinco pães e dois peixinhos (vv.8,9). O que, obviamente, era impossível para alimentar aquela grande multidão.
André usa o recurso de um menino no meio do povo para apresentar a Jesus uma proposta de solução e é a partir daí que o milagre começa a acontecer.
As pessoas estão em pé, com fome e Jesus manda que os discípulos peçam que elas se assentassem e então dá graças ao Pai por aquilo que ele tem nas mãos e em seguida manda distribuir à multidão tanto quanto desejassem (vv.10,11).
Lição
São as pessoas que seguem a Jesus sob o nosso apascentamento que nos fornecem o “básico” para alimentar o rebanho, e nós fazemos isso a partir das necessidades que surgem de suas histórias de vida reais.
A vivência pastoral ao lado das suas ovelhas, compartilhando com elas de suas lutas, derrotas e vitórias são os “cinco pães e dois peixinhos” que o Senhor multiplicará em bênção por meio da Sua Palavra para muitos outros a partir do momento em que nós levarmos a Ele.

Transição: Essas experiências com nossas ovelhas se multiplicarão em mensagens que satisfarão as suas almas e farão sobrar experiências para outras ocasiões:

Não desperdice aquilo que o Senhor multiplicou através de você.
Sobrou alguma coisa?
Jesus não aceita que se desperdice nada e os discípulos recolheram doze cestos cheios de pedaços que sobraram dos cinco pães.
Lição:
Assim também, nossas experiências pastorais se multiplicam e geram muitos fragmentos de nossa relação com o sagrado que podem alimentar muitas vidas a partir daquilo que já vivenciamos alimentando outros.66

Transição: Mas a base da “dieta” com que estamos alimentando nosso rebanho determinará porque motivo eles seguem a Jesus:

O povo vai te seguir ou não com base naquilo que você lhes oferece.
A multidão se deu ao trabalho de atravessar o mar da Galileia de Tiberíades até Cafarnaum para irem atrás de Jesus por causa do pão que foi multiplicado (vv.22-26).
Lição: que tipo de “pão” estamos oferecendo?
Nossa igreja atrairá as pessoas por aquilo que lhes oferecemos:
Se a igreja se baseia em assistencialismo ela atrairá pessoas interessadas em sua assistência social.
Se ela oferece shows de música ela atrairá pessoas interessadas em se divertirem ou entreterem.
Se ela oferece milagres ela atrairá pessoas interessadas em serem curadas ou em receber determinadas bênçãos.
Se ela oferece prosperidade ela atrairá pessoas interessadas em enriquecerem-se.
Porém, quando essas coisas não acontecerem mais, as pessoas abandonarão essas igrejas e esses pastores.
Mas, se a Igreja/pastor oferece o Reino de Deus, através da Palavra de Deus pregada na íntegra, ela atrairá pessoas interessadas em conhecer a Deus e à sua vontade e essas pessoas jamais se afastarão daquela igreja porque o Reino é uma realidade espiritual (Rm 14.17) e a Palavra de Deus é um tesouro inesgotável (Rm 11.33).
CONCLUSÃO:
A vida pastoral eficaz começa por uma dependência total do Senhor Jesus e não daquilo que podemos obter por nós mesmos. Passa por humildemente apresentarmos a Ele os recursos que nos foram fornecidos e confiar no seu poder. Resulta na multiplicação do nosso pouco recurso por Sua graça e poder. E culmina com a administração da “dieta” correta ao povo que está sob o nosso pastoreio achegando-os cada dia mais ao Altíssimo.
Que o Santo Senhor nos ajude.

Pr. Ioséias C. Teixeira.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Fundamentos da Missão da Igreja: Ação e Evangelização.

Texto: João 17.18; 20.21

Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo.
João 17:18 NVI
Novamente Jesus disse: “Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio”.
João 20:21 NVI

Verdade teológica: A missão da igreja é, na verdade, a missão de Cristo que continua através de nós.

Sentença interrogativa: Como entender as evidencias de que a missão da igreja é a continuação da missão do Cristo?

Sentença de transição: Existem pelos menos duas evidências bíblicas que nos ensinam que fomos enviados em missão de fazer o bem e evangelizar para abençoar a todos, indistintamente. Vejamos:

COMO O PAI ME ENVIOU

“Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo”.
João 17:18 NVI

“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas-novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos  e proclamar o ano da graça do Senhor”.  Então ele fechou o livro, devolveu-o ao assistente e assentou-se. Na sinagoga todos tinham os olhos fitos nele; e ele começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabaram de ouvir”.
Lucas 4:18-21 NVI

“como Deus ungiu Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, e como ele andou por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo Diabo, porque Deus estava com ele”.
Atos 10:38 NVI

Jesus foi enviado para um propósito: salvar os homens. Porém, para cumprir o Seu propósito ele cumpriu uma missão ampla, que era evangelizar e fazer o bem a todos.

É importante entender que as duas coisas andam juntas, mas uma não pode servir de trampolim para a outra.
Jesus fez o bem, mas jamais o usou como barganha proselitismo, para que alguém se tornasse seu discípulo pela obrigação de “retribuir” o bem recebido.

Jesus evangelizou e anunciou a salvação, mas sem lançar mão de outros recursos, se não somente a pregação (Mt 4.17).

Jesus também posicionou-se contra os erros e apontou os desmandos daqueles que estavam no poder ou que gozavam de facilidades, mas não se punham em favor dos necessitados, sem jamais desrespeitá-los (Lc 6.25; Mt 23.1-39)

Jesus, nosso Senhor, nunca operou milagres ou fez qualquer bem por propósitos proselitistas, mas sempre por compaixão (MT 9.36; 14.14; 20.34; Mc 1.41; 8.2).

Transição: Ficou bem estabelecido que o Senhor sempre fez o bem e nunca impôs a ninguém que se convertesse em função do bem recebido. Logo, ele assim nos enviou.

EU OS ENVIO

A missão nos foi dada pelo Senhor - Novamente Jesus disse: “Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio”. E com isso, soprou sobre eles e disse: “Recebam o Espírito Santo”.
João 20:21-22

Nós fomos enviados ao mundo pelo Senhor Jesus com a mesma missão social, de ser um agente para o benefício do próximo, seja ele quem for.

Fazer o bem a todos, indistintamente. Essa atitude não pode ser confundida com a evangelização, mas com a revelação do caráter de Deus em nós que “faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos” (Mt 5:45).

Visitar os órfãos e as viúvas (leia-se, os mais carentes da sociedade) (Tg 1.27). O texto não diz órfãos e viúvas crentes, mas todos eles. O texto também não diz que essa tarefa é apenas pastoral, mas cristã.

“Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé”. (Gl 6:10). É fato e natural que os membros da família da fé tenham prioridade, mas a Palavra nos ensina a fazer o bem a todos.

Nós fomos enviados ao mundo pelo Senhor Jesus com a mesma missão espiritual, de ser um agente de Deus para o anúncio da salvação para todos e toda e qualquer situação.

O uso da palavra “evangelizar” no Novo Testamento não significa ganhar almas, como normalmente pensamos. Evangelizar é anunciar a boa notícia da salvação em Jesus, e isto independe dos resultados serem positivos ou não, conforme nossa perspectiva.

Portanto, o sucesso da evangelização está ligado à comunicação fiel do evangelho de Jesus com amor.

Evangelizar é pregar o evangelho como ele é.

A forma de saber se estamos evangelizando é nos assegurar de que estamos fielmente tornando a mensagem do evangelho conhecida.

Evangelizar também não pode ser definido pelos métodos. Evangelizar é anunciar as boas notícias, independente de como este anúncio é feito. É pregar por todos os meios possíveis.

falando com um amigo, grupo de pessoas ou uma multidão.

distribuição de material impresso.

Desenhos com cenas e/ou motivos bíblicos.

Apresentações teatrais.

Evangelizar não é contabilizar almas ganhas para promover orgulho humano, mas anunciar a Cristo com fidelidade para fazê-lo conhecido por todos e para que todos possam ter a oportunidade de se decidir conscientemente por Ele ou não.

Conclusão:

O que este sermão abordou é a nossa missão como a missão de Cristo.  

E o sucesso no cumprimento desta grande missão depende do nosso entendimento completo dela (Social e Evangelístico) e da observação e cumprimento de cada “co”missão.

Penso que este é um dos sentidos de ser sal da terra (ação social) e luz do mundo (ação evangelística). Fomos enviados para dar sabor e conservação à vida da sociedade em que estamos inseridos, fazendo o bem e promovendo e lutando pela justiça e para evangelizar anunciando o perfeito Reino de Deus em Cristo do qual a prática e vivência da igreja hoje é uma anúncio profético.

Como igreja de Jesus nós precisamos compreender a missão que recebemos do nosso Senhor e Cristo, de ser agente abençoador para o mundo, levando amor e alento a todos por meio do envolvimento social e da evangelização cristã.

Você aceita a missão?



terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Desafios da igreja na Pós-Modernidade: Igreja de Cristo & homossexualidade.

Texto: I Coríntios 6.9-11

09. Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus?
10. Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.
11. E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.

Verdade teológica: O maior desafio da igreja na Pós-Modernidade consiste em estabelecer bem claro que sua premissa fundamental é a Verdade da Escritura em detrimentos de todas as demais “verdades” do pós-modernismo.

Introdução:
Nossos dias são marcados por um crescimento cada vez maior da prática homossexual em nossa cultura, em grande parte incentivada pela mídia geral (TV, internet, revistas, jornais, etc.). E esse crescimento e popularização dos romances homossexuais têm questionado em muito a fé cristã e nós precisamos dar uma resposta.
Este breve sermão tem o propósito de tratar, ainda que de forma insipiente, a questão dos desafios da igreja em responder com mansidão àqueles que questionam a razão da nossa fé (1 Pe 3.15) no que pertine à homossexualidade.
Para tal vamos avaliar a visão pós-moderna da questão e posteriormente a visão bíblica. Na sequência vamos tratar da questão com o confronto ou a análise das duas visões e um convite a uma escolha da tua “verdade”, aquela que você vai adotar e seguir segundo o seu próprio juízo e critério.
Que o Eterno nos abençoe.

1.     As verdades Pós-Modernas.
a.      Toda forma de amor é certa, afinal o amor vem de Deus.
b.     Não aceitar a prática homossexual é discriminação e preconceito.
                                                              i.      O ato de fumar ou embriagar-se também não é aceito ou praticado por quem segue a fé cristã protestante. No entanto, aqueles que se embriagam ou fumam não têm nenhum preconceito contra os cristãos por causa disso. O mesmo se aplica à opinião cristã sobre o homossexualismo.
c.      Os homossexuais nasceram assim e não conseguem mudar.
                                                              i.      Nem a Bíblia, nem a ciência falam de fatores biológicos que promovam a homossexualidade. Não existe cromossomo gay, apenas os cromossomos macho (XY) e fêmea (XX).
2.     A Verdade bíblica.
a.      A Bíblia ensina que Deus fez macho e fêmea.
                                                              i.      Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Deus os abençoou, e lhes disse: "Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra" (Gn 1:27,28)
                                                           ii.      “Ele respondeu: ‘Vocês não leram que, no princípio, o Criador os fez homem e mulher’” (Mt 19:4).
                                                         iii.      A ciência concorda com a Bíblia pois comprovou por meios humanos (método científico) aquilo que Deus já havia dito.
b.     A Bíblia condena de forma veemente a prática homossexual.
                                                              i.      "Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante” (Lv 18.22).
                                                           ii.      “Para os que praticam imoralidade sexual e os homossexuais, para os sequestradores, para os mentirosos e os que juram falsamente; e para todo aquele que se opõe à sã doutrina”. (1 Tm 1:10)
                                                         iii.      “Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos” (1 Co 6:9)
c.      A Bíblia condena a fornicação em todo e qualquer caso.
                                                              i.      Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, Gálatas 5:19
                                                           ii.      Fugi da fornicação. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que fornica peca contra o seu próprio corpo. (1 Co 6:18).
                                                         iii.      “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação” (1 Ts 4:3).
d.     A despeito da condenação bíblica da prática homossexual o Senhor nos ordena tratar os homossexuais, assim como qualquer outra pessoa com respeito e amor.
                                                              i.      Tratem a todos com o devido respeito: amem os irmãos, temam a Deus e honrem o rei. (1 Pe 2:17).
                                                           ii.      “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas” (Mt 7:12).
3.     A Verdade que você se apossa.
a.      A verdade humanista e pós-moderna te prende debaixo do conceito dos homens que hoje afirma uma coisa e amanhã pode mudar essa afirmação completamente.
b.     A verdade humanista te coloca numa situação idêntica a de qualquer animal irracional, pois afirma que você não pode ter controle sobre os seus impulsos. Embora aqueles que a adotam não deixam de ser assim: “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa. Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz” (Tg 3:13-18).
c.      A Verdade do Evangelho de Jesus entende que o ser humano é o autor da sua história, podendo escolher o que vai fazer de si mesmo e sendo, portanto, responsável por essas escolhas.
d.     A verdade do Evangelho ensina que somos livres. O problema maior está no conceito de liberdade que existe hoje. Pensa-se que liberdade é poder fazer o que se quer, porém, liberdade é poder para fazer o que é certo. A própria estrutura social deixa isso muito bem claro; os cidadãos livres são aqueles que fazem o que é socialmente aceito como certo, ao passo que aqueles que fazem o que querem acabam por prejudicar a paz e a ordem do todo e são literalmente presos. Portanto, espiritualmente o princípio é mesmo: Somos livres quando fazemos aquilo que é certo. Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor. Toda a lei se resume num só mandamento: "Ame o seu próximo como a si mesmo" (Gl 5:13,14).
e.      Somos livres quando entendemos e cumprimos o propósito para o qual fomos criados: Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês (Mt 5:48).
                                                              i.      A palavra grega traduzida por “perfeitos” é teleios. Esta palavra significa perfeito no sentido de que cumpre o propósito para o qual foi criado. A questão lógica a ser levantada é: teologicamente a prática homossexual cumpre o propósito para o qual Deus fez homem e mulher?
f.       A Verdade do Evangelho ensina que aquele que crê em Jesus é livre para viver acima das suas paixões carnais (pecaminosas):
                                                              i.      Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria. É por causa dessas coisas que vem a ira de Deus sobre os que vivem na desobediência, as quais vocês praticaram no passado, quando costumavam viver nelas (Cl 3:5-7).
                                                           ii.      Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus. Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus (1 Co 6:9-11).
                                                         iii.      A luta daqueles que têm fortes desejos sexuais com tendências homossexuais é a mesma daqueles que têm esses desejos com tendências heterossexuais, posto que tudo aquilo que foge ao padrão divino de conduta é pecado. Todos somos responsáveis pelas escolhas que fazemos e daremos contas delas diante de Deus.
Conclusão:
Neste muito breve sermão nós pudemos ver que há conceitos de verdade distintos em nossos dias, pois a Pós-Modernidade trouxe uma interpretação pluralista e subjetiva da vida de forma que cada indivíduo e/ou cultura constrói a sua “verdade”. A despeito disto a Bíblia diz que há uma única Verdade (Jo 14.6) e que não podemos nada contra ela (2 Co 13.8).
Seguindo a lógica Pós-Moderna eu e você somos livres para escolher qual verdade queremos crer e seguir; se a verdade cultural e pagã ou se a verdade do Evangelho e ninguém pode nos criticar pela nossa escolha.
Seguindo a lógica Bíblica eu e você também somos livres para escolher que tipo de “verdade” queremos para a nossa vida. Porém, a nossa escolha determinará o nosso destino: Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam (Dt 30:19).
Exerça a liberdade e escolha hoje a tua “verdade”!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Reflexões bíblicas

Meditando nas palavras de Paulo em 1 Coríntios 4:1-5 fui levado a concluir que o fato de estar sempre sob o julgamento de outros, até sobre aquilo que é responsabilidade deles, pode ser extremamente sufocante se não tivermos a consciência em paz pela certeza de quem somos e de que estamos fazendo o melhor aquilo que devemos fazer porque nos foi dado como missão pelo Eterno, pois o juízo que importa é o do justo Deus do céu.