"Tendemos a pensar que se alguém se tornou um perito na Bíblia, é praticamente um gigante espiritual. Mas, da perspectiva de Deus, o nome do jogo não é conhecimento - é obediência ativa. Não é a quantidade de verdade que está em sua cabeça que conta, mas o quanto está em sua vida. Hebreus 5.13,14 distingue crianças que não estão familiarizadas com o ensino sobre a retidão, dos adultos, 'os quais, pelo EXERCÍCIO CONSTANTE, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal" [grifo do autor].
Fonte: Como o ferro afia o ferro, Howard e Willian Hendricks, pag. 121.
Ao ler este texto do grande mestre Howard Hendricks me pus a pensar sobre algumas realidades que tenho observado no exercício do pastorado. Homens e mulheres que possuem muito conhecimento bíblico e um vida piedosa são potências nas mão do eterno. Porém, nossas escolas estão formando muitos teólogos prepotentes, que por estarem adquirindo algum conhecimento teológico tornam-se arrogantes com relação aqueles que não possuem o mesmo conhecimento e até mesmo rebeldes com relação aos seus pastores.
Assim como a Palavra de Deus ensina, cada um será julgado de acordo com a luz que possui acerca da verdade, e quanto mais luz maior o peso do julgamento, pois conhecimento deve levar à prática. De nada adianta muito conhecimento bíblico se na prática as ações são pecaminosas, tais como rebelião, insubordinação, fofocas, palavras maldizentes, infidelidade, falta de oração e piedade, etc.
Da mesma forma, ter a oportunidade de aumentar o conhecimento para servir melhor a Deus e não aproveitá-la também se constitui pecado. O Senhor diz nos dias de Oséias que assim como os seus sacerdotes haviam rejeitado a Palavra também Ele os rejeitaria Os 4.6). Hoje, todos os cristãos são sacerdotes de Deus (1Pe 2.9) e se não têm um compromisso com a Palavra serão igualmente rejeitados.
O ensino fundamental da Escritura é que devemos conhecer e viver. De nada adianta uma cabeça cheia e um coração vazio ou um coração cheio e a cabeça vazia.
Deus tenha misericórdia de mim, pois não quero ser apenas um "doutor da Lei", como os fariseus, cheios de conhecimento mas duros de coração e rebeldes ao Senhor Jesus e às suas Palavras. Quero viver como Paulo, Apolo, Barnabé, Pedro e tantos outros santos, que conheciam a Escritura em níveis diferentes, mas obedeciam em tudo ao que conheciam e continuaram crescendo em conhecimento para aprimorar sua obediência, não o seu orgulho.
Soli Deo Glória.
Este blog objetiva promover o seu desenvolvimento e crescimento pessoal no conhecimento a partir do viés cristão e te abençoar, levando voce a uma reflexão acerca da Bíblia e da sua mensagem.
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
TÍTULO: JESUS, O ÍDOLO DAS MULTIDÕES E O SALVADOR DOS DISCÍPULOS.
TEXTO: JOÃO 6.1-15
INTRODUÇÃO:
QUAL A
DIFERENÇA ENTRE UM ÍDOLO E UM SALVADOR?
UM ÍDOLO É
ALGUÉM QUE AS PESSOAS SEGUEM POR AQUILO QUE ELES PODEM LHE PROPORCIONAR COMO
PRAZER, ENQUANTO UM SALVADOR É ALGUÉM QUE É SEGUIDO PORQUE LIVROU-NOS DA MORTE?
OS ÍDOLOS
TÊM MULTIDÕES DE SEGUIDORES ENQUANTO QUE O SALVADOR TEM DISCÍPULOS.
NESTA
MENSAGEM VAMOS AVALIAR NA ESCRITURA QUAL A DIFERENÇA ENTRE UM ÍDOLO E O
SALVADOR E SE SOMOS DISCÍPULOS OU SE APENAS FAZEMOS PARTE DA MULTIDÃO DE
SEGUIDORES.
ELUCIDAÇÃO TEXTUAL:
O TEXTO EM
APREÇO ABORDA UM DOS MAIS FANTÁSTICOS ATOS MIRACULOSOS DE JESUS E UM DISCURSO
EXTREMAMENTE PESADO NA SEQUÊNCIA, QUE LEVOU MUITOS A DESISTÊNCIA E OS
DISCÍPULOS A UMA PREOCUPAÇÃO QUANTO A TANTAS DESISTÊNCIAS. NESSE MOMENTO, O
SENHOR LHES DEIXA CLARO QUE NÃO ESTÁ DISPOSTO A NEGOCIAR OS FUNDAMENTOS DA FÉ E
LHES DIZ QUE SE QUIZESSEM PODERIAM IR TAMBÉM. ENTÃO PEDRO FAZ UMAS LINDA
DECLARAÇÃO DE FÉ E AMOR AO SENHOR.
VERDADE TEOLÓGICA: DISCÍPULO É AQUELE QUE SEGUE A JESUS
EM COMUNHÃO E AMOR CONSTANTES ENQUANTO A MULTIDÃO SEGUE A JESUS SOMENTE QUANDO
LHE É CONVENIENTE.
SENTENÇA INTERROGATIVA: DE QUE FORMA JESUS PODE SER FEITO UM
ÍDOLO POR ALGUNS E O SALVADOR POR OUTROS?
SENTENÇA DE TRANSIÇÃO: JESUS TORNA-SE UM ÍDOLO OU O
SALVADOR COM BASE NA FORMA COMO NOS RELACIONAMOS COM ELE.
I – A MULTIDÃO SE RELACIONA COM JESUS
POR CONVENIÊNCIA.
A) ELES ESTAVAM ATRÁS DE JESUS POR
AQUILO QUE ELE PODIA DAR-HES – JOÃO 6.9-13.
II – OS DISCÍPULOS SE RELACIONAM COM
JESUS POR AMOR.
A) “DEIXAMOS TUDO E TE SEGUIMOS” –
MARCOS 10.28,29. – NÓS PRIORIZAMOS O QUE AMAMOS.
B) “POR AMOR DE JESUS SOMOS ENTREGUES A
MORTE” – ROMANOS 8.36.
III – A MULTIDÃO SE RELACIONA COM
JESUS POR INTERESSES.
A) ELES SÓ SE INTERESSAVAM POR MILAGRES
– JOÃO 6.1,2.
IV – OS DISCÍPULOS SE RELACIONAM COM
JESUS COM COMPROMISSO.
A) “DAI-LHE VÓS DE COMER” – MARCOS 6.37.
B) “NÃO PODEMOS DEIXAR DE FALAR DO QUE
VIMOS E OUVIMOS” – ATOS 4.20.
V – A MULTIDÃO SE RELACIONA COM JESUS
COM OSCILAÇÃO EM SEUS SENTIMENTOS E CONVICÇÕES.
A) QUERIAM FAZÊ-LO REI – JOÃO 6.14,15.
B) QUERIAM VÊ-LO MORTO – MARCOS 15.9-13
VI – OS DISCÍPULOS SE RELACIONAM COM
JESUS COM ESTABILIDADE E FIRMEZA NOS SEUS SENTIMENTOS E CONVICÇÕES SOBRE JESUS.
A) PARA QUEM IREMOS NÓS? – JOÃO 6.68,69.
CONCLUSÃO:
A QUE GRUPO NÓS
FAZEMOS PARTE? SOMOS MESMO DISCÍPULOS DE JESUS OU APENAS FAZEMOS PARTE DA
MULTIDÃO?
RESPONDA A
SI MESMO E TOME UMA DECISÃO COM RELAÇÃO AO QUE VOCÊ RECEBEU HOJE POR MEIO DESSA
MENSAGEM.
DEUS TE
ABENÇOE.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
O PASTOR
SE TEM CABELOS GRISALHOS, É MUITO VELHO...
MAS SE É JOVEM, NÃO TEM EXPERIÊNCIA.
SE TEM FILHOS, É MUITO PESADO À IGREJA...
MAS SE NÃO TEM FILHOS, DÁ UM PÉSSIMO EXEMPLO.
SE PREGA COM APONTAMENTOS, É MEDÍOCRE...
MAS SE PREGA SEM APONTAMENTOS, É SUPERFICIAL.
SE É VISTO NA RUA, NÃO ESTUDA...
MAS SE ESTÁ NO GABINETE, É NEGLIGENTE.
SE VISITA COM FREQUÊNCIA, É INCONVENIENTE...
SE NÃO VISITA, É RELAPSO.
SE ALONGA NO SERMÃO, É UM CHATO...
MAS SE É BREVE NA PRÉDICA, NÃO EDIFICA.
SE PREGA SOBRE O DÍZIMO, É MERCENÁRIO...
MAS SE NÃO FALA DO DÍZIMO, É UM MAU ADMINISTRADOR.
SE DEDICAR-SE A TUDO NA IGREJA, É ABSORVENTE...
MAS SE DISTRIBUI ENCARGOS, É UM APROVEITADOR.
SE CUIDA DA APARÊNCIA, É VAIDOSO...
MAS SE NÃO PODE VESTIR-SE BEM, É DESPREZÍVEL.
SE TEM POSIÇÕES DEFINIDAS É UM DITADOR...
MAS SE TRANSIGE, É UM POBRE BONECO.
SE ESTIMULA A VIDA DEVOCIONAL, E PIETISTA...
MAS SE APROFUNDA-SE NA ANÁLISE, É RACIONALISTA.
SE SUA ESPOSA E FILHOS TRABALHAM NA IGREJA, QUEREM APARECER...
MAS SE NÃO PARTICIPAM DE ALGO, SÃO INDIFERENTES.
SE REIVINDICA MELHOR HONORÁRIO, É UM INGRATO...
MAS SE SEU SALÁRIO É INSUFICIENTE, GASTA DEMAIS.
QUE QUER QUE FAÇA, OUTRO FARIA MELHOR...
QUE QUER QUE SEJA, OUTRO SERIA MELHOR...
MAS ELE CONTINUA A SER O QUE PELA GRAÇA É:
O PASTOR.
Fonte desconhecida.
MAS SE É JOVEM, NÃO TEM EXPERIÊNCIA.
SE TEM FILHOS, É MUITO PESADO À IGREJA...
MAS SE NÃO TEM FILHOS, DÁ UM PÉSSIMO EXEMPLO.
SE PREGA COM APONTAMENTOS, É MEDÍOCRE...
MAS SE PREGA SEM APONTAMENTOS, É SUPERFICIAL.
SE É VISTO NA RUA, NÃO ESTUDA...
MAS SE ESTÁ NO GABINETE, É NEGLIGENTE.
SE VISITA COM FREQUÊNCIA, É INCONVENIENTE...
SE NÃO VISITA, É RELAPSO.
SE ALONGA NO SERMÃO, É UM CHATO...
MAS SE É BREVE NA PRÉDICA, NÃO EDIFICA.
SE PREGA SOBRE O DÍZIMO, É MERCENÁRIO...
MAS SE NÃO FALA DO DÍZIMO, É UM MAU ADMINISTRADOR.
SE DEDICAR-SE A TUDO NA IGREJA, É ABSORVENTE...
MAS SE DISTRIBUI ENCARGOS, É UM APROVEITADOR.
SE CUIDA DA APARÊNCIA, É VAIDOSO...
MAS SE NÃO PODE VESTIR-SE BEM, É DESPREZÍVEL.
SE TEM POSIÇÕES DEFINIDAS É UM DITADOR...
MAS SE TRANSIGE, É UM POBRE BONECO.
SE ESTIMULA A VIDA DEVOCIONAL, E PIETISTA...
MAS SE APROFUNDA-SE NA ANÁLISE, É RACIONALISTA.
SE SUA ESPOSA E FILHOS TRABALHAM NA IGREJA, QUEREM APARECER...
MAS SE NÃO PARTICIPAM DE ALGO, SÃO INDIFERENTES.
SE REIVINDICA MELHOR HONORÁRIO, É UM INGRATO...
MAS SE SEU SALÁRIO É INSUFICIENTE, GASTA DEMAIS.
QUE QUER QUE FAÇA, OUTRO FARIA MELHOR...
QUE QUER QUE SEJA, OUTRO SERIA MELHOR...
MAS ELE CONTINUA A SER O QUE PELA GRAÇA É:
O PASTOR.
Fonte desconhecida.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Título: Rompendo com o que pode limitar o alcance do evangelho.
Texto: João 4.1-42
Introdução:
Imagine
a cena, um judeu e um palestino conversam tranquilamente sobre a vida enquanto
os seus filhos brincam juntos no quintal. Será que isso é possível?
Graças
a Deus isso é possível mediante a obra do evangelho no coração dos homens e tem
acontecido no Oriente Médio, onde o evangelho está sendo pregado.
Nesta
mensagem vamos meditar sobre a queda dessas barreiras e de outras, que o amor a
Cristo tem levado homens e mulheres a derrubá-las para que não haja limites
para o Evangelho.
Elucidação textual:
Este
capítulo 4 do Evangelho de Jesus conforme escreveu João tem o proposito de
revelar o grande amor do Senhor. Jesus deixa a Judéia e vai para a Galileia depois
de ficar sabendo que os fariseus tomaram conhecimento de que Ele estava
batizando mais discípulos do que João Batista, que era monitorado de perto pelo
poder religioso institucionalizado, que poderia querer mata-lo por conta de seu
sucesso evangelístico. Como o Senhor sabia que ainda não era chegada a sua
hora, então partiu para a Galileia e julgou como necessário passar por Samaria.
Essa necessidade era ministerial e não geográfica, ele queria alcançar aquele
povo e o fez através de uma mulher de índole duvidosa que foi transformada pelo
poder do evangelho.
Verdade teológica: O Senhor
Jesus tinha como alvo principal romper com tudo o que poderia limitar o alcance
do evangelho.
Sentença interrogativa: O
que Jesus fazia para romper com o que poderia limitar o alcance do evangelho?
Sentença de transição: O
capítulo 4 de João nos ensina algumas atitudes de Jesus para romper os
limitadores do alcance do evangelho.
I.
Jesus rompia com a disputa (vv.1-3)
a. O
Senhor não estava interessado em disputar com João Batista.
b. O
Senhor não estava interessado em disputar com os fariseus.
c. O
Senhor, surpreendentemente, rompe com a possível situação de conflito indo para
a Galileia, ainda que estivesse tendo muito sucesso na Judéia.
d. O
Senhor sabia que, devido à sua influência, os fariseus poderiam instigar o povo
contra Ele e mata-lo antes da hora. Por isso, ele decide romper com o sucesso
momentâneo para cumprir seu ministério na íntegra. Isso se chama inteligência
emocional e discernimento espiritual.
II.
Jesus rompia com o preconceito
étnico/geográfico (vv.4-6).
a. “Era-lhe
necessário passar por Samaria”. Os judeus preferiam atravessar o rio Jordão e
passar pelo outro lado do que ter que passar pelas terras dos samaritanos. Para
Jesus a necessidade de passar por Samaria era a de levar o amor de Deus,
revelado nas boas notícias de salvação para todas as pessoas, independente de
sua etnia, condição social, religiosa ou econômica.
III.
Jesus rompia com o preconceito pessoal e de
gênero (vv.7-27).
a. O
Senhor não se importava com o fato de ela ser uma mulher e, ainda por cima,
samaritana (vv.7-9).
b. O
Senhor abre um diálogo evangelístico com ela a partir de uma necessidade física
e passa para a necessidade espiritual de todo ser humano, a salvação (vv.10-15).
c. Jesus
lhe manda chamar o marido para mostrar-lhe que os rompimentos da sua vida foram
errados e que o atual relacionamento precisava de um rompimento (vv.16-18).
d. Jesus
não a julgou (Jo 3.17), mas foi atencioso e amoroso com ela a ponto de
despertar nessa mulher o desejo da salvação (vv.19-27).
IV.
Jesus rompia com os padrões humanos para a
missão (vv.28-42)
a. A
mulher, tão logo entende que Jesus é o Messias, deixa o seu cântaro e vai
correndo à cidade anunciar Jesus aos seus conterrâneos (vv.28-30).
b. Nesse
meio tempo, Jesus, ensina aos seus discípulos sobre a urgência da obra
missionária e lhes aponta os samaritanos chegando, vestindo suas túnicas
brancas, e se referindo a eles como campos prontos para a colheita (vv.31-38).
c. Apesar
de aquela mulher ter uma índole duvidosa, sua mudança parece ter sido imediata,
pois ela conseguiu levar muitos a crerem no seu testemunho e a irem se
encontrar com Jesus e o conhecerem por si mesmos (vv.39-42)
Aplicação:
Assim
como Jesus, nós também devemos saber romper com tudo o que pode limitar o
alcance do evangelho através de nossas vidas.
Precisamos
aprender a romper com a disputa. Vivemos em outro nível espiritual, não somos
mais como os ímpios, que tratam as coisas sempre na base do “eu contra ele”
buscando se afirmar ou afirmar o seu valor diante dos outros. Nós não temos
necessidade de disputar nada com ninguém, pois nosso Salvador tem um plano
específico para cada um de nós e o que precisamos é nos comprometer com esse
plano.
Também
temos que aprender a romper as barreiras étnicas e geográficas. Há muitos
cristãos que têm um enorme receio de pregar para pessoas de outras nacionalidades
ou etnias, porque julgam que não conseguirão ou porque julgam essas pessoas
como não merecedoras do evangelho; ou ainda pior, porque têm medo de tal região
ou tal povo.
Consequentemente
precisamos romper com as barreiras pessoais e de gênero.
Há
homens que têm medo de pregar para mulheres e vice versa, há pessoas que nutrem
ressentimentos contra outras e, por isso, não têm qualquer desejo de
compartilhar as boas novas com tais pessoas. Há aqueles que têm nojo de mendigos,
medo de marginais, e distanciamento de quem não faz parte do seu circulo de
convivência (os crentes).
Por
fim, também precisamos aprender com Jesus que para Ele o que importa não é os
erros que a pessoa cometeu no passado, mas o coração com que ela o serve no
presente. Muitas vezes pessoas são preteridas no ministério cristão pelo
passado que tiveram, independente do que são e estão realizando agora. Esse
preconceito é uma atitude farisaica, que determina a morte do transgressor.
Como hoje não se pode matar fisicamente o transgressor então o matam
ministerialmente.
Precisamos
aprender a romper com tudo aquilo que limita nossa vida de levar o evangelho às
pessoas. Que Deus tenha misericórdia de nós.
Conclusão:
Como
temos convivido com aqueles que estão à nossa volta? Somos preconceituosos ou
rompedores de preconceitos pelo amor de Cristo e a causa do evangelho? Se você
em algum momento esteve em disputa com alguém, ou com restrições a estrangeiros
ou lugares distintos dos que frequenta, ou ainda com preconceito contra
determinadas pessoas por sua condição social ou sexo, hoje é a oportunidade de
Deus para você romper com isso e assim como Jesus alcançar essas pessoas.
Mas se você é
preconceituoso quanto a quem Deus chama para o ministério, faça um conserto por
sua arrogância e por se julgar melhor que os outros, pois somente assim haverá
perdão para a sua vida.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Porque usamos a NVI, mesmo com tantas críticas?
Assim que foi lançada, em 2000, a NVI sofreu dezenas de ataques por parte dos evangélicos brasileiros, que alegavam que ela era "fraudulenta" e possuía erros gritantes. Mas estranhamente, tais críticas surgiam muito rápidamente após o seu lançamento. Pensamos que os adoradores da João Almeida foram com tanta sede ao pote que após a sua leitura (duvidamos que tenham lido direito), já foram criando teorias mirabolantes para desacreditar a NVI. Pensamos também que tais críticas sejam pura balela da Sociedade Bíblica do Brasil, detentora dos direitos da JFDA, justamente por medo de perder mercado, o que já vem acontecendo em uma escala grande.
Porém os defensores da João Almeida, que atacam frenéticamente a NVI, na sua quase que totalidade, não conhecem a história desta bíblia (JFDA), a qual, traduzida por um único homem, feita às escondidas e baseando-se em textos considerados como fraudulentos. Fora que é uma bíblia que não passou por nenhuma mudança devido as novas descobertas arqueológicas, normas linguíticas e uma variedade de outros ítens. As poucas atualizações ocorreram na versão de 1994, porém ela continuou com a mesma base, a JFDA do século XVII.
O fato da NVI buscar uma linguagem mais "moderna", não tira seus créditos e, em relação às suas diferenças junto a JFDA, não fazem a mínima diferença na doutrina cristã. Em nenhum momento a NVI tira a autoridade de outras versões e manuscritos, pelo contrário, ela apenas utiliza da melhor forma o português brasileiro para traduzir os manuscritos diretamente dos originais grego, aramaico e hebraico. Diferente da JFDA, que, na sua tradução, utilizou-se, além de textos fraudulentos, de manuscritos em línguas européias, como a espanhola e italiana, com um arcaísmo exagerado.
Outro problema é que os adoradores da João Almeida não gostam da NVI justamente ao tipo de liguagem usada nela. A NVI eliminou o arcaísmo que a JFDA tem, facilitando a leitura e entendimento das Escrituras. Esse "remelexo" dos evangélicos nos lembra muito o "remelexo" dos católicos quando John Wicliff traduziu a bíblia para o Inglês, lá pelo século XIII (primeira bíblia da idade média em outra lingua além do Latin). Ou seja, os evangélicos conservadores não querem que o arcaísmo seja substituído, como se ele fosse a verdadeira língua das Escrituras, igualmente à ICAR quando Wicliff traduziu para o Inglês.
Cabe lembrar que praticamente todas as versões lançadas sofreram represálias como as que a NVI sofreu. A própria João Ferreira de Almeida, de 1995, foi uma delas, a qual sabemos que deu mais polêmica do que a própria NVI. Isso aconteceu com várias versões. King James, Westcott/Hort, Bíblia da Linguagem de Hoje, entre outras.
Como resposta, a SBB - Sociedade Blíblica do Brasil, lançou uma nova versão na BLH - Bíblia da Linguagem de Hoje, entitulada NTLH - Nova Tradução da Linguagem de Hoje, no mesmo ano de lançamento da NVI.
Fonte: http://www.dc.golgota.org/nvi/nvi.html
Fonte: http://www.dc.golgota.org/nvi/nvi.html
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
domingo, 1 de dezembro de 2013
Escute a voz de Deus
Texto: Jó
37.5
Introdução:
Contar a experiência que o pastor Russel P. Shedd contou de sua infância e de
como aprendeu com o seu pai acerca de misericórdia e graça, dando ênfase em
como o seu pai lhe ensinou a partir das circunstâncias e da Palavra de Deus.
Elucidação textual: Este
texto é parte de um poema que Eliú, amigo de Jó, acabou fazendo enquanto
argumentava com o piedoso sofredor que Deus fala conosco de diversas formas;
entre elas, a natureza (Jó 26.26-27.24).
Eliú
declara para Jó que Deus é grande e incompreensível para a mente humana, pois é
eterno. (36.26)
Sentença interrogativa:
Quais os meios pelos quais Deus fala conosco?
Sentença de transição:
Deus pode falar conosco pelo ao menos por três meios distintos. A natureza, as
circunstâncias e a Sua eterna Palavra.
I.
Deus fala através da natureza (Jó 37.5-24).
a.
(Jó
37.5-13) - Eliú descreve o poder de Deus que está expresso no frio do inverno.
As tempestades e os fortes ventos servem para nos lembrar que no mundo em que
vivemos coisas desagradáveis acontecem, mas para os bons propósitos de Deus de
disciplina ou misericórdia. (MacArthur).
b.
Continuando
sua descrição das forças da natureza que revelam o imenso poder de Deus, Eliú
cita a neve e o gelo, que paralisam as atividades tanto dos animais como dos
homens, sobre as quais o homem não exercita controle (6-10) e as nuvens que
servem como instrumentos da providência divina nos seus efeitos sobre a terra
(11-13). Os atos de Deus são acima da compreensão humana e por isso seu
entendimento deve revestir-se de humildade, temor e reverência para que possa
assimilar a revelação de Deus (15-24).
II.
Deus fala através das circunstâncias (Livro de Ester).
a.
O
livro de Ester é o único da Bíblia em que o nome de Deus não aparece sequer uma
vez. Mas é possível ver Sua ação soberana em todo o relato histórico desse
livro.
b.
Ester,
mesmo sendo uma jovem dos cativos de Babilônia, foi elevada como rainha do rei
Xerxes (Assuero) depois de um criterioso concurso de beleza.
c.
Mardoqueu,
tio de Ester, mesmo tendo motivos para odiar Assuero e desejar a sua morte
ouviu dois oficiais do rei conspirando para matá-lo, contou à Ester, que levou
a notícia ao rei. Depois de acurada investigação o informe foi confirmado e os
dois traidores punidos com a morte e o feito de Mardoqueu registrado nos anais
históricos.
d.
Hamã,
inimigo dos judeus, tenta exterminar o povo de Deus mas acaba tendo que honrar
Mardoqueu e morre na forca que ele mesmo preparou para o tio da Rainha.
e.
Contudo,
a declaração mais contundente desse livro me parece estar nos versículos 13 e
14 do capítulo 4: mandou dizer-lhe: "Não pense que
pelo fato de estar no palácio do rei, de todos os judeus só você escapará,
pois, se você ficar calada nesta hora, socorro e livramento surgirão de outra parte para os judeus, mas você e a família de seu pai morrerão. Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha?”. Embora o nome do Senhor não apareça neste texto fica muito bem clara a Sua atuação na história de Ester.
pois, se você ficar calada nesta hora, socorro e livramento surgirão de outra parte para os judeus, mas você e a família de seu pai morrerão. Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha?”. Embora o nome do Senhor não apareça neste texto fica muito bem clara a Sua atuação na história de Ester.
f.
Deus
falou com ela através das circunstâncias e das palavras de seu tio Mardoqueu.
Assim, Deus fala conosco através das circunstâncias que vivemos e das palavras
de bons homens e mulheres dele.
III.
Deus fala através da Sua Palavra Eterna.
a.
A Bíblia Sagrada é a Palavra revelada de Deus
à humanidade – “Toda a Escritura é inspirada por Deus e
útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na
justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda
boa obra”. (2
Tm 3:16-17).
b.
Sem
a Palavra ninguém pode ser salvo – “Por meio deste
evangelho vocês são salvos, desde que se apeguem firmemente à palavra que lhes
preguei; caso contrário, vocês têm crido em vão”. (1
Co 15:2).
“Consequentemente, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem é
ouvida mediante a palavra de Cristo”. (Rm 10:17)
c.
Jesus
é a Palavra encarnada porque Ele é o perfeito cumprimento e cumpridor de tudo o
que a Bíblia diz – “No princípio era aquele que é a
Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus”. (Jo 1:1).
“E disse-lhes: "Foi isso que eu lhes falei enquanto ainda
estava com vocês: Era necessário que se cumprisse tudo o que a meu respeito
estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos". (Lc 24:44)
“Tendo cumprido tudo o que estava escrito a respeito dele,
tiraram-no do madeiro e o colocaram num sepulcro”. (At
13:29).
d.
Desprezar
a pregação da Palavra corresponde a desprezar Jesus – “Vão!
Eu os estou enviando como cordeiros entre lobos. (...)"Aquele que lhes dá
ouvidos, está me dando ouvidos; aquele que os rejeita, está me rejeitando; mas
aquele que me rejeita, está rejeitando aquele que me enviou". (Lc 10:3;16)
e.
Viver de acordo com a Palavra é uma atitude
sábia – “Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as
pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha”. (Mt 7:24).
Conclusão:
Deus
não é estático ou limitado. Como diz o texto de Jó 36.26, Ele é grande e está
além da nossa capacidade de entendimento e Suas obras também estão muito acima
da nossa compreensão. Contudo, Ele fala conosco de diversas formas. Seja
através da natureza, que aponta para um criador inteligente e onipotente; seja
por meio de um evento qualquer em nossa vida, para nos disciplinar ou nos
abençoar, mas sempre nos ensinar algo; seja por meio de amigos que num bate
papo e sem saberem têm seus lábios usados pelo Altíssimo para nos trazer
consolo, conforto, alerta ou repreensão. Mas, acima de tudo, Deus nos fala
através da Escritura Sagrada, pois ela é a Sua revelação especial e sem ela não
há como conhecer, de fato, esse Deus maravilhoso e nós só sabemos que Ele está
falando conosco por outros meios porque a Escritura ensina isso, senão não
teríamos a menor condição de conhecê-lo.
Sendo
assim, quero te desafiar a não deixar a sua Bíblia encostada num canto, mas a
lê-la, conhecê-la e falar dela para quem ainda não conhece. Seja um cristão
autêntico e deixe claro a todos a sua paixão pelo Senhor e pela Sua Palavra.
Deus te abençoe. Sermão pregado na Ig. Congregacional do Paraíso em 30/11/2013, na Festa dos Jovens.
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