Sermão
série: A
Igreja que Agrada a deus
VERDADE TEOLÓGICA
Agradamos a Deus quando reconhecemos nossa
incapacidade de viver de forma justa e recebemos essa justiça por meio de
Jesus, que nos capacita.
Ioséias Carvalho Teixeira
Leitura
Bíblica Congregacional
romanos
3.10-17
I – O pecado perverte a personalidade (Rm
3.10-12).
a) Não há justo – A perversidade inata ao ser humano
deixa claro que todos somos maus.
b) Não há quem entenda – Somos espiritualmente
ignorantes.
c) Não há quem busque a Deus – Somos rebeldes.
d) Todos se extraviaram – Somos desobedientes.
e) A uma se fizeram inúteis – Somos espiritualmente
imprestáveis.
f) Não há quem faça o bem – Somos moralmente corruptos.
II – O pecado perverte a conversação (Romanos
3.13,14).
A verdadeira característica da
pessoa inevitavelmente vem à tona na conversação. A Bíblia está repleta de
afirmações dessa verdade:
a) Raça de víboras, como podeis vós
dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso
fala a boca.
O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más.
O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más.
Mt 12.34,35
b) Mas, o que sai da boca, procede
do coração, e isso contamina o homem.
Mt 15.18
Mt 15.18
c) A boca do justo jorra sabedoria,
mas a língua da perversidade será cortada.
Os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos perversos, só perversidades.
Pv 10.31,32
Os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos perversos, só perversidades.
Pv 10.31,32
d) Um ato de fala maldoso, uma
expressão perversa do coração, corrompe cada órgão que é tocado, pois “o que sai
da boca” contamina todo o homem (Mt 15.11).
III – O pecado perverte a conduta (Romanos
3.15-20).
a) Aqui Paulo está citando o Profeta Isaías (59.7,8)
falando a Israel. Portanto, não se trata de uma denúncia contra as
perversidades pagãs, mas uma acusação formal contra as pessoas religiosas que
criam em Deus.
b) A frase “são és são velozes para derramar sangue
inocente” descreve a tendência pecaminosa ao homicídio. Lembremos que Jesus
ensina que o ódio é o equivalente moral do homicídio (Mt 5.21,22).
c) Os pecadores naturalmente são atraídos ao ódio e aos
seus resultados violentos. Isso pode ser visto com muita clareza em nossa
sociedade.
d) A perversidade humana é a imperfeição do próprio
coração humano.
e) A Lei carrega a sua própria condenação contra
aqueles que não a guardam perfeitamente: “Maldito aquele que não confirmar as
palavras dessa lei, não as cumprindo” (Dt 27.26; cf. Gl 3.10).
IV – O pecado perde o seu poder através
da graça de Deus em Jesus (Romanos 3.21-27).
a) O pecado escraviza o homem, mas a graça de Jesus nos
oferece a justiça de Deus mediante a fé no Filho de Deus.
b) Uma vez que somos todos pecadores só podemos ser
justificados pela redenção realizada através do sangue de Jesus que
gratuitamente se ofereceu por nós, para nos purificar dos pecados que cometemos sob a paciência de Deus.
c) Assim, Jesus é o único merecedor de honra e glória,
pois não há nada em nós do que possamos nos gloriar. Somente o Senhor é justo e
pode nos justificar mediante a fé nele.
d) Por essa razão o homem não tem do que se gloriar,
pois a lei das obras não pode ser cumprida por pecadores, somente a lei da fé
(convicção moral, certeza).
Conclusão:
A conclusão óbvia a que chegamos com Paulo é que nós
somos declarados justos por Deus, sem nenhuma obra da lei. Deus não anula a
Lei, antes justifica tanto gentios e judeus pela graça e nós estabelecemos o
valor da Lei ao recebermos pela fé o seu cumprimento por meio de Jesus.
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