O sermão textual se divide em três tipos: natural, analítico e por inferência.
O sermão textual natural é aquele cujas divisões são feitas de acordo com as declarações originais do texto, assim como se encontram na Bíblia. Em consequencia, as subdivisões devem ser constituidas preferencialmente da citação de textos.
O sermão textual analítico baseia-se em perguntas feitas ao texto, tais como: Onde? Quem? Que? Por que? Para que? As respostas são dadas pelas declarações ou frases de que o texto é constituído. Neste caso, os ponto principais expressam-se em forma interrogativa.
No sermão textual por inferência, as orações textuais são reduzidas a uma expressão sintética ou palavra que encerra o conteúdo, sendo, portanto, a essência da frase ou declaração. Esta modalidade presta-se à análise de textos que não podem ser divididos naturalmente.
Vantagens do sermão textual:
- É profundamente bíblico.
- Exige do pregador um conhecimento profundo das Escrituras.
- Obriga o pregador a estudar constantemente a Bíblia.
- É o que mais se presta ao doutrinamento cristão.
- É o que mais se adapta ao pregador de cultura mediana, mas com vasto conhecimento das Escrituras e de certos tratados teológicos.
- É muito apreciado pelo povo.
- Não é o mais indicado quando se tem pouco tempo para a preparação.
- Tende a ser tornar prolixo quando o pregador não tem a habilidade de síntese.
- Tende a ser um problema quando o pregador pensa que tem profundo conhecimento bíblico, mas não tem.
- É um risco para pregadores propensos a detalhes, pois por se tratar de uma análise profunda do texto o apego acentuado a detalhes tende a tirar-lhe o objetivo e foco.
Fonte: REIFLER, Hans Ulrich, Pregação ao Alcance de Todos, Ed. VidaNova.
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