Era uma manhã como tantas outras, mas algo intrigava os moradores daquela pequena vila. Rapidamente correra a notícia de que a grande árvore se encontrava tombada. __Como? Perguntavam-se todos! Nada justificava a queda já que a noite anterior tinha sido de céu estrelado. Nenhuma tempestade, ventos ou raios. As pessoas largaram seus afazeres, queriam decifrar o mistério. Quando lá chegaram e passaram ao detalhado exame daquela que fora arrancada pelas raízes, constataram: deu cupim. Aquela árvore tinha suportado anos de intempéries, triunfara sobre os mais poderosos inimigos, rira do sol escaldante, do frio intenso, da tempestade torrencial, dos ventos procelosos e dos raios fulminantes. Entretanto, agora, jazia vencida por inimigos tão pequenos e silenciosos. Moral da estória: podemos vencer e suportar grandes batalhas, mas sermos vencidos por inimigos aparentemente inexpressivos.
Como disse um amigo, podemos viver vencendo gigantes, porém vencidos por pigmeus. Triste realidade, ilustrada pela vergonhosa derrota dos israelitas diante de Ai. Os louros da vitória sobre Jericó despertaram a auto-suficiência do povo de Deus. Esta verdade pode ser aplicada às várias áreas de nossa vida: preparamo-nos para combater os grandes pecados, todavia fazemos concessão aos pecados que julgamos inofensivos. Um relacionamento pode resistir aos ventos e chuvas que dão com ímpeto contra a casa e, infelizmente, sucumbir face a adversários que sozinhos seriam irrelevantes, no entanto, na força do conjunto são demolidores. Se preparar para enfrentar ventos e tempestades é sábio, mas jamais devemos nos esquecer dos “cupins”. O segredo do triunfo, a despeito do inimigo, é construir sobre a rocha. (Pr. Israel Sifoleli)
Nenhum comentário:
Postar um comentário