Texto base:
"Por isso enviei-lhes mensageiros com essa resposta: 'estou executando um grande projeto e não posso descer. Por que parar a obra para ir encontrar-me com vocês?"
Neemias 6.3
Introdução:
O livro de Neemias é um ótimo compêndio
de liderança autruísta e deveria ser lido com regularidade por aqueles
que exercem a liderança na Igreja. Contudo, o livro foi escrito para
todos os fiéis da terra e tem aplicação prática na vida de todos os
cristãos.
O texto do capítulo 6 conta acerca da tentativa de
intimidação que os inimigos do Povo de Israel tentaram contra Neemias e a
sua forma de lidar com essa questão.
Nessa reflexão vamos analisar três características que marcam a vida de
todos os que realizaram grandes coisas na história: O reconhecimento de
uma necessidade e a disposição em supri-la, a disposição constante para o
trabalho e a perseverança mesmo diante das mais diversas adversidades.
Vejamos.
1. O reconhecimento de uma necessidade e a disposição em suprí-la.
a) Neemias, quando tomou conhecimento de como estava a sua cidade
amada, sofreu muito por seus irmãos e decidiu partir para Jerusalém a
fim de fazer alguma coisa para o benefício dos seus irmãos (Ne 1).
b) Neemias abdicou de uma posição de honra e muitos benefícios
para se dedicar a um trabalho cansativo e muito arriscado (Ne 2.1-10).
2. A disposição constante e exemplar para o trabalho.
a) Neemias chegou à Jerusalém e ao terceiro dia após sua chegada,
período em que possivelmente fora apresentado a todos os líderes da
cidade e revelado sua missão ali, saiu a noite para inspecionar os muros
de Jerusalém (Ne 2.11-20).
b) Determinadas as prioridades do trabalho, Neemias distribuiu as
tarefas para que todos trabalhassem e se sentissem parte do projeto e
da realização (Ne 3).
c) O próprio Neemias se dedicou à construção do muro da Cidade
Santa, colocando as suas "mãos na massa" e dando exemplo para todos,
abrindo mão daquilo que todos os governadores que o antecederam tiveram
direito porque queria honrar a Deus e abençoar o povo (Ne 5.14-19).
3. A perseverança mesmo diante das mais diversas adversidades.
a) Todas as vezes que nos propomos a fazer a vontade de Deus vamos sofrer oposição (Mt 5.12; Jo 15.20).
b) Neemias teve que lidar com a oposição, ameaças e tentativas contra si e contra o seu povo (Ne 4; Ne 6.1-14).
c) Neemias terminou a obra junto do seu povo porque não cedeu às
adversidades, mas perseverou porque sabia que estava fazendo o bem para
os seu povo e promovendo a glória de Deus (Ne 6.15-7.3).
Conclusão:
Pela sua dedicação altruísta em favor do seu povo, a ponto de abrir mão
do seu próprio conforto, e por seu exemplo de líder que se envolve no
trabalho, Neemias conquistou o coração do seu povo e depois então
promoveu um grande culto para a leitura pública da Lei que levou o povo
ao arrependimento (Ne 8) e à confissão de pecados e tomada de posição
diante do Senhor (Ne 9; 10). Assim Jerusalém foi repovoada e os
sacerdotes e levitas puderam desempenhar seu ministério com liberdade e
confiança e dedicarem o muro ao Senhor (Ne 11; 12) e foi possível a
Neemias implementar outras reformas para o bem de Israel (Ne 13).
Assim também temos que ser nós, servos do Senhor Jesus. Nossa vida deve
ser sempre voltada para o reconhecimento das necessidades alheias e do
seu socorro. Não devemos ficar esperando uma manifestação sobrenatural
para que, então, façamos alguma coisa. A necessidade já existe e a ordem
já foi dada (Mc 16.15). Pregar o evangelho é muito mais do que "falar
de Jesus", é viver como Jesus (1Co 11.1; Gl 2.20), fazendo o bem a todos
os que de nós precisarem (Lc 6.30-32), inclusive nossos inimigos (Mt
5.43,44).
Esse é um grande desafio e nada fácil; mas, se fosse fácil, não seria o Evangelho de Jesus Cristo!
Este blog objetiva promover o seu desenvolvimento e crescimento pessoal no conhecimento a partir do viés cristão e te abençoar, levando voce a uma reflexão acerca da Bíblia e da sua mensagem.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
Antropologia teológica
A criação humana
A Bíblia ensina que Deus criou cada coisa ou ser
que existe ou existiu. Essa criação especial deixa claro que Deus fez cada
criatura de acordo com a sua espécie (Gn 1.24).
Porém, quanto ao homem, a Escritura é clara em
ensinar que ele é distinto de todas as demais criaturas por ter sido feito à
imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27).
A teoria da evolução (que muitos tentam nos
fazer acreditar que ela é uma lei e não mera teoria especulativa) propõe que as
criaturas não foram criadas de forma especial e única, mas que evoluíram a
partir de formas de vida inferiores. Como por exemplo, o macaco evoluiu e virou
homem.
O naturalismo evolucionista parece confundir variedade de espécies com evolução das espécies, que acabam por
formar uma nova espécie.
Para compreender isso é importante dizer que espécie se refere a uma classe de
animais ou plantas que se caracterizam por determinadas características e
propriedades que lhes são comuns. Essas espécies podem possuir variedades, ou seja, características
particulares acentuadas que não são comuns a toda espécie. Por exemplo: um tipo
especial de cachorro pode ser produzido por um processo específico, mas será
sempre um cachorro. E quando essa variedade de cachorro se perpetua então é
gerada uma raça. Assim concluímos que dentro das espécies podem existir uma
série de raças, mas elas possuirão características que sempre as identificarão
com a sua espécie. Humanos podem ser Judeus, Árabes, Negros, Brancos, Vermelhos
ou Amarelos, mas sempre serão seres-humanos. Cães podem ser Labradores, Pequineses,
Buldogs, ou qualquer outra raça, mas sempre serão cães. E não há nada que prove
que poderão evoluir a ponto de se tornarem outra espécie.
A
NATUREZA DO HOMEM
A Triunidade Humana
O Gênesis 2.7 ensina-nos que Deus quando fez o
homem usou como matéria prima o pó da terra, em seguida lhe soprou o espírito
(fôlego de vida) e o homem se fez alma vivente.
O homem é composto de espírito, alma e corpo (1Ts
5.23; Hb 4.12). Os dicotomistas e os tricotomistas discutem acerca desse ponto
de vista, posto que os primeiros defendem que o ser é composto de duas partes
apenas e o segundo grupo que o homem é triuno. Contudo, ambas as posições podem
ser compreendidas sem dificuldades. O espírito e a alma constituem os âmbitos
não visíveis do ser e representam os dois lados da natureza espiritual. A alma
é a parte constituinte de nosso ser que se refere à nossa mente e às nossas
emoções, também chamada de coração, sendo o depositório de todo o nosso conhecimento
e sentimentos. O espírito é a parte constituinte de nosso ser que nos faz
conhecer as realidades espirituais e as comunica à alma. O espírito opera
através da nossa consciência. Porém, embora diferentes, espírito e alma são
inseparáveis e estão tão interligados que ambos se confundem (Ec 12.7; Ap 6.9),
sendo que em um trecho descreve-se a substância espiritual do homem como alma
(Mt 10.28) e em outra parte, como espírito (Tg 2.26).
A despeito de os termos serem usados
alternadamente, ambos têm significado distintos. A alma se refere ao homem em
relação a essa vida. Os falecidos são chamados de almas quando a Escritura se
refere a sua vida pregressa (Ap 6.9,10; 20.4). Já o espírito é a descrição comum
dos que passaram para a outra vida (At 7.59; 23.9; Hb 12.23; Lc 23.46; 1Pe
3.19).
Já o corpo do homem é chamado na Escritura de
habitação terrena ou tabernáculo (2Co 5.1). É a morada da alma durante sua
viagem para a eternidade. Com a morte, desarma-se a tenda, e a alma parte (Cf.
Is 38.12; 2Pe 1.13,14). Também é o invólucro do espírito (Dn 7.15). O corpo é a
bainha da alma. A morte é o desembainhar da espada. Por fim, o corpo é o Templo,
consagrado pela presença de Deus – um lugar onde a onipresença de Deus se
localiza (1Re 8.27,28). O corpo do Senhor Jesus foi um templo (Jo 2.21), porque
Deus estava nele (2Co 5.19). Nosso corpo se torna templo do Espírito Santo quando
começamos um relacionamento com Deus (1Co 6.19). Enquanto a filosofia grega
desprezava o corpo, tendo-o como uma restrição à alma, a Bíblia apresenta-o
como uma obra maravilhosa de Deus e que deve ser consagrado a Ele (Rm 12.1) e
para a Sua glória (1Co 6.20).
Embora esse corpo, que hoje temos, seja terreno
(1Co 15.47) e tenha se tornado um corpo de humilhação e sujeito a doenças e morte
(Fp 3.21; 1Co 15.53). Esperamos o corpo celestial que nos foi prometido (2Co
5.2) que nos será dado quando o Senhor voltar (2Co 5.5; Rm 8.11).
A
Imagem de Deus no Homem
Fomos feitos a imagem e semelhança de Deus (Gn 5.1;
9.6; Ec 7.29; At 17.26,28,29; 1Co 11.7; 2Co 3.18; 4.4; Ef 4.24; Cl 1.15; 3.10;
Tg 3.19; Is 43.7; Ef 2.10).
A imagem de Deus se constitui por quatro aspectos:
O parentesco com Deus – Depois da queda o homem
precisa ser renascido no espírito para ser filho de Deus (Ef 4.24) e se tornar
concidadão dos santos e membro da família de Deus (Ef 2.19) do qual todos os
fiéis tomam o nome (Ef 3.15).
O caráter moral – A capacidade de reconhecer entre
o bem e o mal é uma característica que, de toda a criação, somente o homem
possui.
Razão – Nenhuma outra criatura é capaz de refletir
sobre si mesmo e sobre a natureza. A capacidade racional humana é fantástica.
Nossas invenções, os milhões de livros escritos, todo conhecimento difundido. Nenhuma
outra criatura é capaz de tais feitos.
A eternidade – O Senhor colocou a eternidade no
coração (alma) do homem (Ec 3.11).
Domínio sobre a terra – Por possuir a imagem de
Deus o homem recebeu do Senhor o domínio absoluto sobre a criação, como mordomo
do Altíssimo (Gn 1.28; Sl 8.5-8).
O homem é a coroa da criação e a obra prima de Deus
e, por isso, tem sobre si uma enorme responsabilidade de dignificar aquele que
o criou.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Uma vida Cheia do Espírito Santo nos traz Saúde Emocional
Conquistando uma Vida
Cheia do Espírito Santo
Romanos 12.2
Nossas
Emoções são Fruto Daquilo que Domina a nossa Mente (Alma ou Coração)
- “Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida”. (Pv 4.23).
- “Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, Senhor, minha Rocha e meu Resgatador” (Sl 19.14).
- “(...) Pois a boca fala do que está cheio o coração” (Mt 12.34b).
Nossas
Emoções São Nutridas Pelas Duas Partes Formadoras da Natureza Humana: A Carnal e a Espiritual.
- A nutrição da Natureza Carnal: “Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissenssões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti: Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus” (Gl 5.19-21).
- Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há Lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros” (Gl 5.22-26).
- “Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne” (Gl 5.16).
- Mas como?
- Não vos embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito, falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.
- Sujeitem-se uns aos outros, por temor do Senhor (Ef 5.18-21).
- Do Senhor só vêm boas dádivas e dons perfeitos (Tg 1.17 – Toda boa dádiva e todo perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes). Por isso, questione a origem dos pensamentos e sentimentos ruins que vêm à sua mente.
- Olhe para as coisas espirituais da Escritura e não para as circunstâncias da vida (2Co 5.7 – Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos). Lembre-se: Fé não é o que muda as circunstâncias da vida, mas o que muda o nosso coração (vídeo Nick).
- Pense naquilo que pode te fazer bem (Fp 4.8 – Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas) (Lm 3.21 – Todavia, lembro-me também do que pode me dar esperança).
- Nunca fale ou responda as pessoas quando estiver sob estresse (Pv 15.28 – O justo pensa muito antes de responder, mas a boca dos ímpios jorra o mal).
domingo, 8 de abril de 2012
Edificando um lar com sabedoria
Provérbios 24:3
“Com sabedoria se constrói a
casa, e com discernimento se consolida”.
Não
importa o quanto sabemos da Bíblia, o que importa é o uso que fazemos desse
saber.
A
Bíblia tem 219 vezes a palavra sabedoria mencionada em suas páginas e isso
significa que a palavra sabedoria aparece a cada cinco capítulos e meio,
aproximadamente. 52 vezes a palavra aparece no livro de Provérbios, e isto
representa ¼ do total das citações bíblicas.
Segundo
a definição do dicionário informal sabedoria “É o dom que nos permite discernir qual o melhor caminho a seguir, a
melhor atitude a adotar nos diferentes contextos que a vida nos apresenta.
Exemplo clássico: Salomão, quando as duas mulheres reivindicaram cada uma a
maternidade da criança viva”[1].
Qual
o grande problema com os relacionamentos hoje, inclusive o casamento? As
pessoas sabem muito sobre diversos assuntos, mas não conseguem fazer uma ponte
entre o que sabem e a sua vida prática.
Como
fazer então para ter uma vida de sabedoria no lar.
Primeiro: Buscar conhecimento.
Não
há sabedoria sem conhecimento – A sabedoria é a aplicação prática do
conhecimento.
“As palavras dos sábios
espalham conhecimento; mas o coração dos tolos não é assim” (Pv 15.7).
“Peço que o Deus de nosso
Senhor Jesus Cristo, o glorioso Pai, dê a vocês espírito de sabedoria e de
revelação, no pleno conhecimento dele” (Ef
1.17).
“Por essa razão, desde o dia
em que o ouvimos, não deixamos de orar por vocês e de pedir que sejam cheios do
pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e entendimento
espiritual” (Cl 1.9).
Segundo: Aplicar o conhecimento.
Sabedoria
é aplicar o conhecimento – Ouvir e não aplicar na vida não é sabedoria é
informação apenas.
“Sejam praticantes da palavra,
e não apenas ouvintes, enganando vocês mesmos. Aquele que ouve a palavra, mas
não a põe em prática, é semelhante a um homem a um homem que olha a sua face
num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua
aparência. Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita, que traz a
liberdade, e perseverava na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu, mas
praticando-o, será feliz naquilo que fizer” (Tg 1.22-25).
Terceiro: Como edificar um lar com
sabedoria.
Para o homem:
A
Bíblia ensina o homem a amar a sua mulher (você ama a sua mulher?) – Amar
significa dedicar tempo e atenção à pessoa amada, abrir mão dos próprios
interesses para o bem dela.
“Maridos, ame cada um a sua
mulher, assim como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela” (Ef
5.25).
“Maridos, ame cada um a sua
mulher e não a tratem com amargura” (Cl
3.19).
A
Bíblia ensina que o marido deve prover as necessidades fundamentais do lar – “E ao homem declarou
(...) Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte a terra,
visto que dela foi tirado; porque você é pó e ao pó voltará” (Gn
3.17a,19).
A
Bíblia ensina que o marido deve ser o sacerdote do lar – “Se uma mulher que vive com seu marido fizer um
voto ou obrigar-se por juramento a um compromisso e o seu marido o souber, mas
nada lhe disser e não a proibir, então todos os votos ou compromissos pelos
quais ela se obrigou serão válidos. Mas, se o seu marido os anular quando deles
souber, então nenhum dos votos ou compromissos que saíram dos seus lábios será
válido. Seu marido os anulou, e o Senhor a livrará” (Nm 30.10-12).
Para a mulher:
A Bíblia ensina a mulher de se submeter ao
seu marido (você obedece à liderança de seu marido?) – Submissão significa: “Ato ou efeito de
submeter.
Obediência
voluntária; sujeição: submissão perfeita”[2].
“Mulheres, sujeite-se cada uma
a seu marido, como ao Senhor” (Ef 5.22).
A
Bíblia ensina que a mulher deve ser uma companheira para o seu marido –
Companheirismo é parte fundamental da missão da mulher, pois todo homem é
dependente da amizade e apoio de sua esposa.
“Então o Senhor Deus declarou:
Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe
corresponda” (Gn 2.18).
A
Bíblia ensina que a mulher deve ser uma ajudadora – A ajudadora é, muitas
vezes, aquela que dá suporte ao cansado, esgotado ou desvalido. Portanto, isso
não a torna menor que o homem em nada, pois a Bíblia diz que o Senhor é o nosso
auxílio e, com certeza, Ele é infinitamente superior a todos nós. (Gn 2.18; cf.
Sl 40.17). Isto é, ser auxiliadora aponta para ser o ponto de apoio e suporte
para um marido cansado, angustiado, perplexo, etc.,
A
Bíblia ensina que a mulher é quem protege e delimita o seu homem – “Então o Senhor Deus
declarou: Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie
e lhe corresponda” (Gn 2.18), isto significa; que lhe sirva
de proteção; sobretudo emocional e psicológica (se é que há alguma diferença
entre ambos).
A
mulher sábia protege seu marido emocionalmente deixando claro para qualquer
outro homem que ela “é uma propriedade que já possui dono” (1Co 7.4). Ela
também estabelece limites emocionais ao seu homem, que jamais deve ultrapassar
a sua proteção (pois ele também é sua propriedade particular – 1Co 7.4) e se envolver
com outra mulher.
Por
fim a mulher sábia protege o seu marido guardando a privacidade do lar, não
permitindo que o que diz respeito à vida particular e íntima do casal seja
tornada pública.
Conclusão:
É
fato que muitos outros textos poderiam ser explorados para nosso estudo;
contudo, isso fugiria ao nosso propósito essencial, que é de promover uma reflexão
bem focada e sintética acerca da edificação de um lar com sabedoria.
É sempre
importante lembrar que sabedoria é muito mais que conhecimento teórico, é
aplicação prática de tal conhecimento nas situações reais da vida.
Sejam
sábios em aplicar seu conhecimento da Escritura na vida conjugal e desfrutem das
bênçãos de Deus no lar.
Deus
vos abençoe.
Pr.
Ioséias.
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