Título:
O PODER DA CONFISSÃO DE PECADOS
tEXTO: Provérbios 28.13
"Quem esconde os seus pecados não prospera,mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia".
Introdução
Quando uma pessoa faz planos pessoais e não os consegue alcançar, isso diz respeito somente a ela. Quando um atleta falha por negligenciar seus treinamentos e/ou por descumprir as regras isso diz respeito a ele e à equipe que ele prejudicou. Quando uma pessoa toma uma decisão que acaba por prejudicar a comunidade onde ela está inserida, isso diz respeito a essa pessoa e toda a sua comunidade.
Os nossos dias têm sido de grande questionamento acerca do ensino bíblico acerca do pecado. As pessoas não crêem mais em absolutos, inclusive muitos que se declaram cristãos.
Porém a Bíblia ensina com muita clareza a verdade do pecado e mostra que há três maneiras diferentes de Deus lidar com os pecados humanos.
Elucidação Textual
O texto de Provérbios ensina o princípio fundamental da confissão de pecados e seu consequente perdão, fruto da misericórdia do Deus amoroso.
VERDADE TEOLÓGICA, PROPOSIÇÃO OU TEMA
A importância e o lugar da confissão de pecados a Deus, ao próximo e em público.
sentença interrogativa
O que torna necessárias as três diferentes modalidades de confissão de pecados?
sentença de transição
A Bíblia nos ensina que a confissão de pecado depende do seu alcance e consequentes efeitos.
I – Pecados íntimos e particulares devem ser confessados exclusivamente a Deus (1Co 11.28; 2Co 13.5; Mt 6.12).
Este tipo de pecado é aquele que diz respeito única e exclusivamente à pessoa. São os pecados que cometemos em pensamentos, desejos, mas que não atingem a mais ninguém, senão somente Deus e o pecador.
Seu perdão está intrinsecamente ligado um verdadeiro arrependimento mediante a consulta da consciência.
"Examine-se cada um a si mesmo e então coma do pão e beba do cálice". 1 Corintios 11:28
"Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem a vocês mesmos. Não percebem que Cristo Jesus está em vocês? A não ser que tenham sido reprovados!" 2 Coríntios 13:5
"Perdoa as nossas dívidas,assim como perdoamos aos nossos devedores". Mateus 6:12
II – Pecados contra o próximo devem ser confessados ao ofendido antes de a Deus (Mt 5.23,24; 18.15; Cl 3.13; Tg 5.16).
Neste caso, o pecado cometido entre duas ou mais pessoas, mas que tenha ficado nestes âmbitos deve ser tratado entre os envolvidos com pedido de perdão e concerto de vida e relacionamento.
Importante é que sempre quem toma a iniciativa é aquele que é espiritualmente maduro e está desejoso de servir ao Senhor com um coração sincero e puro.
“Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta". Mateus 5:23-24
“Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão". Mateus 18:15
"Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou". Colossenses 3:13
"Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz". Tiago 5:16
III – Pecados de caráter público devem ser tratados publicamente e sua confissão deve ser feita à congregação (1Co5.1-5; 2Co 2.6,7).
Este tipo de pecado é aquele que gera escândalos para a Igreja perante a sociedade e exige que suas consequências sejam tratadas pelo pastor e comunicados publicamente; e que assim também seja feito o pedido de perdão por parte daquele ou daqueles que pecaram.
Por toda parte se ouve que há imoralidade entre vocês, imoralidade que não ocorre nem entre os pagãos, a ponto de um de vocês possuir a mulher de seu pai. E vocês estão orgulhosos! Não deviam, porém, estar cheios de tristeza e expulsar da comunhão aquele que fez isso? Apesar de eu não estar presente fisicamente, estou com vocês em espírito. E já condenei aquele que fez isso, como se estivesse presente. Quando vocês estiverem reunidos em nome de nosso Senhor Jesus, estando eu com vocês em espírito, estando presente também o poder de nosso Senhor Jesus Cristo, entreguem esse homem a Satanás, para que o corpo seja destruído, e seu espírito seja salvo no dia do Senhor. (1 Corintios 5:1-5).
"A punição que foi imposta pela maioria é suficiente. Agora, ao contrário, vocês devem perdoar-lhe e consolá-lo, para que ele não seja dominado por excessiva tristeza". 2 Coríntios 2:6-7
Conclusão:
Se continuarmos a pecar deliberadamente depois que recebemos o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, mas tão somente uma terrível expectativa de juízo e de fogo intenso que consumirá os inimigos de Deus. Quem rejeitava a Lei de Moisés morria sem misericórdia pelo depoimento de duas ou três testemunhas. Quão mais severo castigo, julgam vocês, merece aquele que pisou aos pés o Filho de Deus, profanou o sangue da aliança pelo qual ele foi santificado e insultou o Espírito da graça? Pois conhecemos aquele que disse: “A mim pertence a vingança; eu retribuirei”; e outra vez: “O Senhor julgará o seu povo”. Terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo!
Hebreus 10:26-31