TEXTOS: Números 21.4-9; II Re 18.4.
INTRODUÇÃO:
Nossa reflexão de hoje tem o objetivo de analisar um evento passado na vida de Israel e o método de atuação de Deus para aquele momento e como os homens perpetuaram o método do Senhor, valorizando-o acima do próprio Deus por vários anos.
Ainda iremos ver como o Senhor usou um homem para destruir o “método” e construir o novo de Deus através de uma relação de entrega e comunhão com o Senhor.
1. O PECADO DO POVO TRAZ PUNIÇÃO
a. O povo de Israel pecou gravemente contra o Senhor e contra Moisés acusando-os de tê-los levado até ao deserto para morrerem ali e chamando o maná de “pão tão vil” (Nm 21.5).
b. Com essa murmuração estavam dizendo que Deus não era justo nem capaz de lhes dar algo melhor.
c. O Senhor então se ira contra o povo e o pune com o envio de serpentes que receberam o nome de “ardentes” por causa da inflamação causada pela mordida venenosa (Nm 21.6) que causava a morte de suas vítimas.
2. O MÉTODO DE DEUS TRAZ SOLUÇÃO
a. Diante do juízo divino o povo de Israel se arrepende e confessa o seu pecado, pedindo ao seu líder que orasse por eles (Nm 21.8).
b. Lição: pecado confessado é pecado perdoado (Pv 28.13).
c. O Senhor, na sua misericórdia fornece o escape por meio de uma serpente de metal, indicando que a causa do pecado torna-se a forma através da qual o pecado é expiado (Nm 21.9).
d. Portanto, essa serpente de metal era o método de Deus para aquele momento específico e nada mais. Passado o período de juízo ela deveria ser descartada.
3. A ADORAÇÃO DO MÉTODO TRAZ DESOLAÇÃO
a. Passados cerca de 700 anos aquela serpente ainda estava no arraial do povo de Deus, e pior ainda, ela era adorada (II Re 18.4).
b. Devido ao fato de o Senhor haver feito um grande milagre por meio daquela serpente de bronze as pessoas passaram a adorar a serpente em vez do Senhor.
c. Assim também muitos hoje têm adotado uma postura semelhante à do povo de Israel adorando os métodos de Deus ao invés do Deus do método. Tornando sagrado aquilo que não é.
d. Muitos cristãos hoje estão vivendo com o pensamento no passado dizendo: “antigamente Deus agia assim e assim, hoje já não é a mesma coisa”, “antigamente a música era verdadeira adoração, hoje a música não é mais adoração”, “antigamente o ritmo de louvor era ungido, os ritmos de hoje não têm mais unção”, por aí vai.
e. Valorizar mais o método (tradição) do que o Senhor é pecado de idolatria.
4. A ADORAÇÃO AO SENHOR TRAZ SALVAÇÃO
a. O Rei Ezequias estava disposto deixar o método antigo para fazer algo novo para o Senhor e restituir a adoração a Ele (II Re 18.5).
b. Muito mais importante do que os métodos é a observância dos mandamentos do Senhor (II Re 18.6).
c. Por essa decisão de buscar a Deus acima de todas as coisas (II Re 19.1ss) o Senhor deu a Ezequias todas as condições de enfrentar o seu inimigo (II Re 19.32-34).
d. O Senhor então muda o seu método e lhe dá a vitória sem que ele nem mesmo desembainhasse a sua espada (II Re 19.35-37).
e. A lição ensinada aqui é que não importa quais os métodos os outros têm usado o Senhor nos dará um método específico para o trabalho que ele tem conosco.
f. Portanto, o que precisamos é orar mais para estarmos em perfeita sintonia com o querer de Deus para os nossos dias.
g. Quando adoramos ao Senhor com um coração aberto ele sempre nos revelará a estratégia correta para nós, nos restando apenas confiar e agir de conformidade com a Sua vontade.
CONCLUSÃO:
Embora o Senhor tenha feito coisas grandes e maravilhosas no passado por meio de determinados métodos de trabalho hoje Ele tem métodos novos para realizar coisas novas por nosso intermédio. Embora Deus esteja fazendo coisas maravilhosas em outros lugares por meio de seus servos, Ele tem outras coisas maravilhosas para nós onde estamos, pois cada povo vive uma realidade diferente. Embora Deus possa estar realizando coisas grandes por meio do método que Ele nos deu para esses dias é preciso estar atento ao Senhor, pois a cada dia Ele nos faz conhecer novos meios de Sua ação.
Não fique preso ao passado ou ao método. Prenda-se ao Senhor e às coisas novas que Ele sempre faz.
Este blog objetiva promover o seu desenvolvimento e crescimento pessoal no conhecimento a partir do viés cristão e te abençoar, levando voce a uma reflexão acerca da Bíblia e da sua mensagem.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Cinco mulheres. Uma história da graça divina.
Texto: Mateus 1.1-6,16.
Introdução: Este texto do evangelho de Mateus é intrigante, pois trás o nome de quatro mulheres e faz menção de uma outra por referência a seu marido em uma genealogia, algo incomum para os judeus daquela época que mencionavam apenas os homens nesses documentos. Mas, por que então essas mulheres são citadas? O que o evangelista tinha o propósito de salientar? É sobre isso que iremos refletir nesta mensagem.
I - Que mulheres eram essas?
Tamar (3). Estrangeira e mulher de moral duvidosa (ver Gn 38).
Raabe (5). Estrangeira também e originalmente prostituta (ver Js 2.1; Hb 11.31).
Rute (5). Moabita, um povo que nasceu de uma relação incestuosa entre Ló e sua filha mais velha (ver Gn 19.37).
Aquela que foi mulher de Urias (6), isto é, Bate-Seba (ver 2Sm 12.10-24). O fato que o texto a descreve nesta maneira sugere uma recordação intencional da sua relação ilícita com Davi.
Maria (16). Uma jovem simples, esposa de um carpinteiro belemita que vivia na cidade de Nazaré, região da Galiléia. Mas, a despeito de toda sua simplicidade e pobreza foi escolhida pelo Senhor para ser a mãe do Messias.
II – Por que foram citadas na genealogia?
1. Não porque eram belas, nem por serem ricas ou exemplos de bom comportamento.
2. Tamar – Porque onde “o pecado abundou, superabundou a graça” de Deus (Rm 5.20). Não há pecado que o sangue de Jesus não possa perdoar (I Jo 1.7).
3. Raabe – Porque teve fé no Senhor e protegeu os espias judeus (Hb 11.31).
4. Rute – Porque “Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são” (I Co 1.28).
5. Bate-Seba – Porque “as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3.22).
6. Maria – Porque “Depôs dos tronos os poderosos, e elevou os humildes” (Lc 1.52).
III – As lições aprendidas com essas mulheres?
Tamar - O sangue de Jesus nos purifica de todo pecado (I Jo 1.7).
Raabe - Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6).
Rute – Não importa de que meio você veio hoje você faz parte da família de Deus (Ef 2.19).
Bate-Seba – Não permita que o seu passado reja a sua vida. “As coisas velhas já se passaram; eis que tudo se fez novo” (II Co 5.17).
Maria - “Humilhai-vos pois debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte” (I Pe 5.6).
Conclusão:
Deus teve um motivo especial para registrar os nomes dessas mulheres na Escritura, e num lugar pouco comum. Ele queria chamar a nossa atenção para a sua maravilhosa graça, que se revela sempre suprindo as nossas carências e perdoando os nossos pecados.
Introdução: Este texto do evangelho de Mateus é intrigante, pois trás o nome de quatro mulheres e faz menção de uma outra por referência a seu marido em uma genealogia, algo incomum para os judeus daquela época que mencionavam apenas os homens nesses documentos. Mas, por que então essas mulheres são citadas? O que o evangelista tinha o propósito de salientar? É sobre isso que iremos refletir nesta mensagem.
I - Que mulheres eram essas?
Tamar (3). Estrangeira e mulher de moral duvidosa (ver Gn 38).
Raabe (5). Estrangeira também e originalmente prostituta (ver Js 2.1; Hb 11.31).
Rute (5). Moabita, um povo que nasceu de uma relação incestuosa entre Ló e sua filha mais velha (ver Gn 19.37).
Aquela que foi mulher de Urias (6), isto é, Bate-Seba (ver 2Sm 12.10-24). O fato que o texto a descreve nesta maneira sugere uma recordação intencional da sua relação ilícita com Davi.
Maria (16). Uma jovem simples, esposa de um carpinteiro belemita que vivia na cidade de Nazaré, região da Galiléia. Mas, a despeito de toda sua simplicidade e pobreza foi escolhida pelo Senhor para ser a mãe do Messias.
II – Por que foram citadas na genealogia?
1. Não porque eram belas, nem por serem ricas ou exemplos de bom comportamento.
2. Tamar – Porque onde “o pecado abundou, superabundou a graça” de Deus (Rm 5.20). Não há pecado que o sangue de Jesus não possa perdoar (I Jo 1.7).
3. Raabe – Porque teve fé no Senhor e protegeu os espias judeus (Hb 11.31).
4. Rute – Porque “Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são” (I Co 1.28).
5. Bate-Seba – Porque “as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3.22).
6. Maria – Porque “Depôs dos tronos os poderosos, e elevou os humildes” (Lc 1.52).
III – As lições aprendidas com essas mulheres?
Tamar - O sangue de Jesus nos purifica de todo pecado (I Jo 1.7).
Raabe - Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6).
Rute – Não importa de que meio você veio hoje você faz parte da família de Deus (Ef 2.19).
Bate-Seba – Não permita que o seu passado reja a sua vida. “As coisas velhas já se passaram; eis que tudo se fez novo” (II Co 5.17).
Maria - “Humilhai-vos pois debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte” (I Pe 5.6).
Conclusão:
Deus teve um motivo especial para registrar os nomes dessas mulheres na Escritura, e num lugar pouco comum. Ele queria chamar a nossa atenção para a sua maravilhosa graça, que se revela sempre suprindo as nossas carências e perdoando os nossos pecados.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
AMOR: O DOCE AMARGO
Há quem diga que amor é doce.
É verdade, ele é.
Doce como um beijo apaixonado.
Doce como um abraço apertado.
Doce como o dar-se desinteressado.
Mas também é verdade, o amor é amargo.
Amargo como a ausência da pessoa amada.
Amargo como querer ajudar e nada poder fazer.
Amargo como escolher morrer para o seu amor viver.
O verdadeiro amor é agridoce.
Se for só doce é paixão inconsequente.
Se for amargo é servidão somente.
Por Ioséias C. Teixeira
08/12/2008
É verdade, ele é.
Doce como um beijo apaixonado.
Doce como um abraço apertado.
Doce como o dar-se desinteressado.
Mas também é verdade, o amor é amargo.
Amargo como a ausência da pessoa amada.
Amargo como querer ajudar e nada poder fazer.
Amargo como escolher morrer para o seu amor viver.
O verdadeiro amor é agridoce.
Se for só doce é paixão inconsequente.
Se for amargo é servidão somente.
Por Ioséias C. Teixeira
08/12/2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
APRENDENDO COM JESUS.
Estive pensando acerca da tentação do
Senhor Jesus registrada em Mateus 4.1-11.
É interessante notar como o diabo agiu com o Senhor. Ele apelou para necessidades legítimas de qualquer ser humano e que não são pecaminosas em si mesmas.
Ele apelou para a fome (vv 2,3), depois apelou para a segurança pessoal (vv 5,6), e por fim, apelou para o desejo de realização pessoal (vv 8,9). Porém, embora essas necessidades sejam legítimas em si mesmas, podem tornar-se pecado quando buscadas como o que temos de mais importante nessa vida e, portanto, descartam Deus do nosso cotidiano, de maneira que a sua vontade já não é tão importante para nós.
Veja que Jesus, ao responder ao diabo, não condenou os desejos em si, mas a motivação por trás deles:
“não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (v 4). Será que existam cristãos que adoram se reunir para uma “boca livre”, mas não têm o mesmo interesse pela pregação e ensino da Palavra?
“não tentarás o Senhor teu Deus” (v 7). Será que há cristãos que ao invés de aceitarem a provação do Senhor, querem prová-lo, afirmando que se não for assim...; e sempre se julgam injustiçados, coitadinhos e vítimas?
“...está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás”. Será que há cristãos que estão tão preocupados em se realizar academicamente, profissionalmente, economicamente, que já não têm desejo, nem forças para irem ao templo comungarem com os irmãos e adorarem ao seu Deus e, talvez, nem para orarem em suas casas?
Esses “serás” me incomodam, pois será que eu posso vir a ceder a tentação de Satanás e ainda espiritualizar as coisas achando que está tudo bem?
O exemplo do Mestre Jesus deve ser seguido. Não importa quão legítimo possa parecer nosso desejo, a pergunta a ser feita é: esse desejo nos aproximará do Senhor e glorificará ao nosso Deus? Senão, podemos ser achados fazendo a nossa vontade, satisfazendo os nossos anseios humanos e, por causa deles, deixando o Altíssimo Deus de lado.
Não vamos permitir que o diabo use os nossos anseios para nos afastar da vontade e da comunhão do Pai porque no final os anjos nos servirão (v 11).
Senhor Jesus registrada em Mateus 4.1-11.
É interessante notar como o diabo agiu com o Senhor. Ele apelou para necessidades legítimas de qualquer ser humano e que não são pecaminosas em si mesmas.
Ele apelou para a fome (vv 2,3), depois apelou para a segurança pessoal (vv 5,6), e por fim, apelou para o desejo de realização pessoal (vv 8,9). Porém, embora essas necessidades sejam legítimas em si mesmas, podem tornar-se pecado quando buscadas como o que temos de mais importante nessa vida e, portanto, descartam Deus do nosso cotidiano, de maneira que a sua vontade já não é tão importante para nós.
Veja que Jesus, ao responder ao diabo, não condenou os desejos em si, mas a motivação por trás deles:
“não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (v 4). Será que existam cristãos que adoram se reunir para uma “boca livre”, mas não têm o mesmo interesse pela pregação e ensino da Palavra?
“não tentarás o Senhor teu Deus” (v 7). Será que há cristãos que ao invés de aceitarem a provação do Senhor, querem prová-lo, afirmando que se não for assim...; e sempre se julgam injustiçados, coitadinhos e vítimas?
“...está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás”. Será que há cristãos que estão tão preocupados em se realizar academicamente, profissionalmente, economicamente, que já não têm desejo, nem forças para irem ao templo comungarem com os irmãos e adorarem ao seu Deus e, talvez, nem para orarem em suas casas?
Esses “serás” me incomodam, pois será que eu posso vir a ceder a tentação de Satanás e ainda espiritualizar as coisas achando que está tudo bem?
O exemplo do Mestre Jesus deve ser seguido. Não importa quão legítimo possa parecer nosso desejo, a pergunta a ser feita é: esse desejo nos aproximará do Senhor e glorificará ao nosso Deus? Senão, podemos ser achados fazendo a nossa vontade, satisfazendo os nossos anseios humanos e, por causa deles, deixando o Altíssimo Deus de lado.
Não vamos permitir que o diabo use os nossos anseios para nos afastar da vontade e da comunhão do Pai porque no final os anjos nos servirão (v 11).
Por Ioséias C. Teixeira
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
O MINISTÉRIO DO ENSINO
Texto: Mateus 28:20
Introdução
O ensino está explícito na vida das pessoas tão intimamente que ocorre sem que percebamos. Todos ensinam. Desde crianças; ensinamos os mais novos as brincadeiras que eles não conhecem. Na adolescência queremos ensinar nossos pais a nos entender; e como adultos ensinamos os mais jovens e nossos contemporâneos com base nas nossas experiências e cultura. Enfim, todos aprendemos. Porém, a Bíblia nos fala sobre um campo mais restrito de ensino, um ministério, um sacerdócio, que diz respeito a pessoas chamadas e eleitas por Deus para o ministério, mas que não isenta os demais cristãos de ensinarem e fazerem conhecidos os desígnios de Deus para a humanidade, conforme veremos neste opúsculo.
Que o altíssimo fale ao seu coração por meio deste pequeno estudo em nome de Jesus.
I- Como o ministério do ensino é descrito na Bíblia
A Bíblia é um livro didático por si mesmo, pois foi divinamente projetada para nos instruir dentro da vontade de Deus, como nos declara Paulo em II Timóteo 3:16.
O ministério do ensino é descrito como sendo originário em Deus, posto que Ele sempre esteve preocupado em ensinar ao homem a verdade que produz vida (Hebreus 1:1).
A Bíblia deixa claro que o ministério do ensino deve ser exercido por aqueles que possuem o conhecimento da verdade divina (Deuteronômio 6:4-7; Malaquias 2:7; I Timóteo 4:11), e que quem ensina deve ser dedicado (Romanos 12:7), pois haverá de receber mais duro juízo de Deus (Tiago 3:1).
O ensino bíblico é a única fonte de liberdade para o homem que quer se aproximar de Deus (João 8:31 e 32).
II- O que é ensinar?
Ensinar é transmitir conhecimento a alguém por vários modos, mas principalmente por meio da comunicação direta. Porém, nós podemos ensinar por meio do exemplo de vida, por meio da literatura, pela prática de alguma atividade, etc. Sobretudo, ensinar é comunicar vida a alguém, pois nenhum ensino surtirá efeito se não vier acompanhado de um exemplo consistente e verdadeiro. (II Coríntios 3:2-3)
III- Porque Deus instituiu o ministério do ensino
Deus instituiu o ministério do ensino no Éden, com o claro propósito de revelar-se progressivamente ao homem. NEle o homem descobriria a vida, no real e completo sentido da palavra, vindo, então, a gozar a plenitude do que Deus houvera planejado para a humanidade.
Nesta Relação, o homem aprenderia a amar a Deus; o que implicitamente inclui adorá-lo, cultuá-lo e obedecê-lo. (Gênesis 2:15-17; 3:8)
Após a queda, Deus ainda se manifestou ao homem por meio da comunicação direta por algum tempo, porém, não com a mesma intimidade (Gênesis 6:31-22; 7:1; 18:20-21). Posteriormente, veio a responsabilidade familiar no ensino (Gênesis 18:19), mas, sempre, com o intuito de revelar-Se ao homem.
IV- Como era exercido esse ministério no Antigo Testamento
No período dos patriarcas Deus comunicava-se diretamente aos homens escolhidos para revelar-lhes seus propósitos. (Gênesis 12:1-3; 31:3)
Nos dias de Moisés, o ensino passou a ser realizado pelo método empírico, através de lutas, provações e dificuldades; e também, por meio de símbolos, festas e leis. A transmissão do ensino podia ser realizada em reuniões públicas por meio de Moisés e seus delegados (Deuteronômio 1:18; 31:12-13), como pela ênfase à responsabilidade dos pais neste ministério (Deuteronômio 6:7; 11:18-19).
Depois de Moisés, o ensino ficou sob o encargo de duas classes específicas de pessoas: os sacerdotes (II Crônicas 15:3) e os profetas (I Samuel 12:23). Também os reis, quando eram fiéis ao Senhor, cooperavam com o ensino dos sacerdotes e profetas (II Crônicas 17:7-9).
Durante o cativeiro, os judeus começaram a se reunirem em casas para os estudos das Escrituras, surgindo, assim, as sinagogas. Nelas as crianças recebiam instrução religiosa, os mais velhos ouviam os rabinos e estudavam seus escritos. As reuniões eram aos sábados pela manhã e constituíam em ler e meditar na lei do Senhor e nos escritos proféticos.
Depois do cativeiro, as sinagogas continuaram a fazer parte da vida religiosa de Israel em conjunto com a adoração no templo.
V- Como foi exercido na igreja primitiva
O ensino cristão era realizado na igreja primitiva, inicialmente, pelos apóstolos e depois por outros discípulos que tinham este chamado.
O ensino era realizado publicamente (Atos 20:20), de casa em casa (Atos 5:42), nas sinagogas (Atos 19:18), ou por meio de correspondências doutrinárias (I Coríntios 5:9; 12:1).
VI- O que Deus instituiu para ensinar seu povo
Em primeira instância, Jesus fundou a igreja para que esta ensinasse o mundo (Mateus 28:20) e uns aos outros (Colossenses 3:16).
O Senhor instituiu líderes para as várias áreas de atuação da igreja (Efésios 4:11), para que fossem o exemplo de dedicação no seu ministério e ensinassem, não só com palavras, mas também com a vida (Hebreus 13:7).
São estes os portadores dos dons da “palavra da sabedoria” e da “palavra da ciência” (I Coríntios 12:8), chamados por Deus para instruírem as pessoas na verdade do Evangelho.
VII- Como é exercido este ministério hoje
O ensino cristão hoje é realizado, principalmente, nos cultos de E.B.D. por professores preparados e chamados por Deus para este ministério. Também há o ensino ministrado aos crentes e não crentes em cultos de estudo, células familiares, evangelismo pessoal e em praça pública, além das excelentes obras literárias cristãs.
Temos, ainda, as ondas de rádio e TV que muito têm contribuído para a evangelização.
A igreja, hoje, busca espelhar-se na igreja primitiva.
VIII- Como a igreja deve preparar seus mestres
É papel da igreja, hoje, preparar mestres para que haja um ensino consistente e que sejam repudiadas as heresias. Ao notar uma pessoa com um chamado para o ensino, o líder da comunidade deve preparar essa pessoa para que possa desenvolver seu ministério, e se possível, enviá-la a um seminário, mas sempre acompanhar seu desenvolvimento.A exemplo do que sempre aconteceu na história do povo de Deus, os mestres são reconhecidos pela igreja antes mesmo de iniciar seu ministério, e portanto, não há como se confundir, pois o nosso Deus não é Deus de confusão (Romanos 10:11).
Conclusão
O ministério do ensino é imprescindível para a igreja do Senhor em todos os tempos, pois, o ser humano tem sede de saber, porém, esta sede só é saciada quando o mestre tem total consciência do seu ministério e da responsabilidade que o cerca.
Precisamos primar por um ensino de qualidade e espiritual em nossas igrejas para que tenhamos cristãos preparados e equilibrados para Glória de Deus.
Dezembro de 1999.
Introdução
O ensino está explícito na vida das pessoas tão intimamente que ocorre sem que percebamos. Todos ensinam. Desde crianças; ensinamos os mais novos as brincadeiras que eles não conhecem. Na adolescência queremos ensinar nossos pais a nos entender; e como adultos ensinamos os mais jovens e nossos contemporâneos com base nas nossas experiências e cultura. Enfim, todos aprendemos. Porém, a Bíblia nos fala sobre um campo mais restrito de ensino, um ministério, um sacerdócio, que diz respeito a pessoas chamadas e eleitas por Deus para o ministério, mas que não isenta os demais cristãos de ensinarem e fazerem conhecidos os desígnios de Deus para a humanidade, conforme veremos neste opúsculo.
Que o altíssimo fale ao seu coração por meio deste pequeno estudo em nome de Jesus.
I- Como o ministério do ensino é descrito na Bíblia
A Bíblia é um livro didático por si mesmo, pois foi divinamente projetada para nos instruir dentro da vontade de Deus, como nos declara Paulo em II Timóteo 3:16.
O ministério do ensino é descrito como sendo originário em Deus, posto que Ele sempre esteve preocupado em ensinar ao homem a verdade que produz vida (Hebreus 1:1).
A Bíblia deixa claro que o ministério do ensino deve ser exercido por aqueles que possuem o conhecimento da verdade divina (Deuteronômio 6:4-7; Malaquias 2:7; I Timóteo 4:11), e que quem ensina deve ser dedicado (Romanos 12:7), pois haverá de receber mais duro juízo de Deus (Tiago 3:1).
O ensino bíblico é a única fonte de liberdade para o homem que quer se aproximar de Deus (João 8:31 e 32).
II- O que é ensinar?
Ensinar é transmitir conhecimento a alguém por vários modos, mas principalmente por meio da comunicação direta. Porém, nós podemos ensinar por meio do exemplo de vida, por meio da literatura, pela prática de alguma atividade, etc. Sobretudo, ensinar é comunicar vida a alguém, pois nenhum ensino surtirá efeito se não vier acompanhado de um exemplo consistente e verdadeiro. (II Coríntios 3:2-3)
III- Porque Deus instituiu o ministério do ensino
Deus instituiu o ministério do ensino no Éden, com o claro propósito de revelar-se progressivamente ao homem. NEle o homem descobriria a vida, no real e completo sentido da palavra, vindo, então, a gozar a plenitude do que Deus houvera planejado para a humanidade.
Nesta Relação, o homem aprenderia a amar a Deus; o que implicitamente inclui adorá-lo, cultuá-lo e obedecê-lo. (Gênesis 2:15-17; 3:8)
Após a queda, Deus ainda se manifestou ao homem por meio da comunicação direta por algum tempo, porém, não com a mesma intimidade (Gênesis 6:31-22; 7:1; 18:20-21). Posteriormente, veio a responsabilidade familiar no ensino (Gênesis 18:19), mas, sempre, com o intuito de revelar-Se ao homem.
IV- Como era exercido esse ministério no Antigo Testamento
No período dos patriarcas Deus comunicava-se diretamente aos homens escolhidos para revelar-lhes seus propósitos. (Gênesis 12:1-3; 31:3)
Nos dias de Moisés, o ensino passou a ser realizado pelo método empírico, através de lutas, provações e dificuldades; e também, por meio de símbolos, festas e leis. A transmissão do ensino podia ser realizada em reuniões públicas por meio de Moisés e seus delegados (Deuteronômio 1:18; 31:12-13), como pela ênfase à responsabilidade dos pais neste ministério (Deuteronômio 6:7; 11:18-19).
Depois de Moisés, o ensino ficou sob o encargo de duas classes específicas de pessoas: os sacerdotes (II Crônicas 15:3) e os profetas (I Samuel 12:23). Também os reis, quando eram fiéis ao Senhor, cooperavam com o ensino dos sacerdotes e profetas (II Crônicas 17:7-9).
Durante o cativeiro, os judeus começaram a se reunirem em casas para os estudos das Escrituras, surgindo, assim, as sinagogas. Nelas as crianças recebiam instrução religiosa, os mais velhos ouviam os rabinos e estudavam seus escritos. As reuniões eram aos sábados pela manhã e constituíam em ler e meditar na lei do Senhor e nos escritos proféticos.
Depois do cativeiro, as sinagogas continuaram a fazer parte da vida religiosa de Israel em conjunto com a adoração no templo.
V- Como foi exercido na igreja primitiva
O ensino cristão era realizado na igreja primitiva, inicialmente, pelos apóstolos e depois por outros discípulos que tinham este chamado.
O ensino era realizado publicamente (Atos 20:20), de casa em casa (Atos 5:42), nas sinagogas (Atos 19:18), ou por meio de correspondências doutrinárias (I Coríntios 5:9; 12:1).
VI- O que Deus instituiu para ensinar seu povo
Em primeira instância, Jesus fundou a igreja para que esta ensinasse o mundo (Mateus 28:20) e uns aos outros (Colossenses 3:16).
O Senhor instituiu líderes para as várias áreas de atuação da igreja (Efésios 4:11), para que fossem o exemplo de dedicação no seu ministério e ensinassem, não só com palavras, mas também com a vida (Hebreus 13:7).
São estes os portadores dos dons da “palavra da sabedoria” e da “palavra da ciência” (I Coríntios 12:8), chamados por Deus para instruírem as pessoas na verdade do Evangelho.
VII- Como é exercido este ministério hoje
O ensino cristão hoje é realizado, principalmente, nos cultos de E.B.D. por professores preparados e chamados por Deus para este ministério. Também há o ensino ministrado aos crentes e não crentes em cultos de estudo, células familiares, evangelismo pessoal e em praça pública, além das excelentes obras literárias cristãs.
Temos, ainda, as ondas de rádio e TV que muito têm contribuído para a evangelização.
A igreja, hoje, busca espelhar-se na igreja primitiva.
VIII- Como a igreja deve preparar seus mestres
É papel da igreja, hoje, preparar mestres para que haja um ensino consistente e que sejam repudiadas as heresias. Ao notar uma pessoa com um chamado para o ensino, o líder da comunidade deve preparar essa pessoa para que possa desenvolver seu ministério, e se possível, enviá-la a um seminário, mas sempre acompanhar seu desenvolvimento.A exemplo do que sempre aconteceu na história do povo de Deus, os mestres são reconhecidos pela igreja antes mesmo de iniciar seu ministério, e portanto, não há como se confundir, pois o nosso Deus não é Deus de confusão (Romanos 10:11).
Conclusão
O ministério do ensino é imprescindível para a igreja do Senhor em todos os tempos, pois, o ser humano tem sede de saber, porém, esta sede só é saciada quando o mestre tem total consciência do seu ministério e da responsabilidade que o cerca.
Precisamos primar por um ensino de qualidade e espiritual em nossas igrejas para que tenhamos cristãos preparados e equilibrados para Glória de Deus.
Dezembro de 1999.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
GRATIDÃO A QUEM MERECE
Não sei nem como começar, mas sei que é preciso.
Tentarei começar pelas lembranças da infância,
Embora eu saiba que mesmo antes, vocês já me amavam.
Não posso me esquecer dos momentos em que me machucava,
Fosse física, ou emocionalmente,
Sempre procurava um de vocês.
Porque não sabia o que fazer sem tê-los por perto.
Cresci aprendendo valores que guardo até hoje,
E que fizeram de mim um homem;
Mas um homem que só existe porque um outro homem
Muito melhor do que eu; me ensinou com o seu exemplo
Como um homem de verdade vive.
E porque uma mulher maravilhosa também me fez ver
Através do amor que dispensava, e dispensa a esse homem
O quanto é maravilhoso ter uma família e cuidar bem dela.
Hoje, estou aqui selando o meu pacto de amor,
E, embora eu tenha falhado em seguir plenamente o vosso exemplo
Vocês me honraram, e sobretudo, me perdoaram
Quando mais precisei.
Por isso, o que mais me resta, senão dizer-lhes:
Obrigado meu Pai, e obrigado minha Mãe.
Prometo, viver a vida de um homem de verdade.
Ioséias C. Teixeira
Tentarei começar pelas lembranças da infância,
Embora eu saiba que mesmo antes, vocês já me amavam.
Não posso me esquecer dos momentos em que me machucava,
Fosse física, ou emocionalmente,
Sempre procurava um de vocês.
Porque não sabia o que fazer sem tê-los por perto.
Cresci aprendendo valores que guardo até hoje,
E que fizeram de mim um homem;
Mas um homem que só existe porque um outro homem
Muito melhor do que eu; me ensinou com o seu exemplo
Como um homem de verdade vive.
E porque uma mulher maravilhosa também me fez ver
Através do amor que dispensava, e dispensa a esse homem
O quanto é maravilhoso ter uma família e cuidar bem dela.
Hoje, estou aqui selando o meu pacto de amor,
E, embora eu tenha falhado em seguir plenamente o vosso exemplo
Vocês me honraram, e sobretudo, me perdoaram
Quando mais precisei.
Por isso, o que mais me resta, senão dizer-lhes:
Obrigado meu Pai, e obrigado minha Mãe.
Prometo, viver a vida de um homem de verdade.
Ioséias C. Teixeira
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
TEOLOGIA: A MÃE DAS CIÊNCIAS
Desde os primórdios da história humana a busca pelo divino é uma realidade insofismável. E, junto com essa busca surgiram as conjecturas, idéias inatas e empíricas, formulações as mais diversas sobre a divindade e sua atuação na esfera humana. Isto é; juntamente com o homem nasceu a teologia, primeira de todas as ciências.
No decorrer da história vemos a preocupação humana com o entendimento adequado da divindade. Cada povo formulou sua teologia própria, antes de formular qualquer outra ciência, e muito antes do nascimento de qualquer religião de alcance mundial, tais como o judaísmo, budismo, islamismo, espiritismo e cristianismo, os pequenos clãs já possuíam seus deuses e sistemas doutrinários próprios, indicando um senso comum em todos nós: a existência do divino.
Mesmo com o advento da Idade Média e a imposição da igreja estatal sobre o povo, restringindo-lhe o exercício intelectual, muitos eruditos controversos à igreja levantaram suas teses e as defenderam até a morte, em alguns casos. Na Renascença nasceu o ceticismo, lutando contra Deus e querendo expurgá-lo da alma humana, alegando que as “superstições” populares retardavam o avanço da ciência. Entretanto, com isso acabaram por firmar ainda mais esse senso do divino, e várias ciências, se não surgiram, ao menos se desenvolveram plenamente neste período visando defender ou atacar o ensino sobre Deus. Para citar algumas: a crítica textual; a hermenêutica (livre do cabresto clerical), a oratória (desprovida da censura religiosa) livre para expor suas teses com argumento científico, a geografia, botânica, biologia, etc.
Que direi ainda do povo sumero, que existiu há mais ou menos 5000 anos e desenvolveu a matemática, através do cálculo sexagesimal, para organizar o calendário religioso, a arquitetura, também desenvolvida com motivos piedosos através da construção de templos em forma de zigurates (montanhas em degraus), da astronomia que igualmente se desenvolveu por atribuírem aos corpos celestes o status de deuses e deusas, e a escrita cuneiforme onde se descobre o quanto tal cultura era permeada de religiosidade como ponto de partida para a maioria das decisões e empreitadas deste povo.
Apesar de tudo o que foi dito acerca da teologia e de sua posição de destaque nos primórdios da história e no surgimento das demais ciências, hoje ela está relegada ao esquecimento e descrédito em vários círculos acadêmicos, e, em muitos casos, tem sido até mesmo ridicularizada como mera especulação filosófica e não como ciência.
Infelizmente, esse descrédito se dá em grande parte por atitudes provenientes daqueles que “fazem” a teologia; isto é, estudiosos e mestres, e também as muitas faculdades de teologia que não têm feito por merecer tão nobre designação. Também se deve atribuir responsabilidade aos alunos de teologia, que não levam sua faculdade a serio, julgando ser apenas mais um curso, que pouco vale, pois não há o reconhecimento do Ministério da Educação e Cultura com relação a esta disciplina. Entretanto, essa situação não mudará enquanto não houver uma mudança de postura por parte dos maiores interessados: professores e alunos de teologia, que devem enaltecer e lutar por aquilo em que creditam sua confiança, e não ficarem envergonhados ao responderem quando alguém lhes pergunta que faculdade está fazendo, ou dão aula.
Eu e você, estudiosos da teologia, devemos ser os maiores expoentes da disciplina nos nossos dias e marcar a nossa geração (não só a eclesiástica) com a mais pura e nobre das ciências. Inundando as mentes com a essência do conhecimento humano, pois a teologia não se restringe ao ambiente religioso, ela tem jurisdição também na ecologia, biologia, direito, metafísica, lógica, etc.
Cabe a nós mudarmos a mentalidade de nossa geração através do exercício de nosso ofício.
Vamos tocar o mundo através do bendito conhecimento da verdade.
Ioséias C. Teixeira
No decorrer da história vemos a preocupação humana com o entendimento adequado da divindade. Cada povo formulou sua teologia própria, antes de formular qualquer outra ciência, e muito antes do nascimento de qualquer religião de alcance mundial, tais como o judaísmo, budismo, islamismo, espiritismo e cristianismo, os pequenos clãs já possuíam seus deuses e sistemas doutrinários próprios, indicando um senso comum em todos nós: a existência do divino.
Mesmo com o advento da Idade Média e a imposição da igreja estatal sobre o povo, restringindo-lhe o exercício intelectual, muitos eruditos controversos à igreja levantaram suas teses e as defenderam até a morte, em alguns casos. Na Renascença nasceu o ceticismo, lutando contra Deus e querendo expurgá-lo da alma humana, alegando que as “superstições” populares retardavam o avanço da ciência. Entretanto, com isso acabaram por firmar ainda mais esse senso do divino, e várias ciências, se não surgiram, ao menos se desenvolveram plenamente neste período visando defender ou atacar o ensino sobre Deus. Para citar algumas: a crítica textual; a hermenêutica (livre do cabresto clerical), a oratória (desprovida da censura religiosa) livre para expor suas teses com argumento científico, a geografia, botânica, biologia, etc.
Que direi ainda do povo sumero, que existiu há mais ou menos 5000 anos e desenvolveu a matemática, através do cálculo sexagesimal, para organizar o calendário religioso, a arquitetura, também desenvolvida com motivos piedosos através da construção de templos em forma de zigurates (montanhas em degraus), da astronomia que igualmente se desenvolveu por atribuírem aos corpos celestes o status de deuses e deusas, e a escrita cuneiforme onde se descobre o quanto tal cultura era permeada de religiosidade como ponto de partida para a maioria das decisões e empreitadas deste povo.
Apesar de tudo o que foi dito acerca da teologia e de sua posição de destaque nos primórdios da história e no surgimento das demais ciências, hoje ela está relegada ao esquecimento e descrédito em vários círculos acadêmicos, e, em muitos casos, tem sido até mesmo ridicularizada como mera especulação filosófica e não como ciência.
Infelizmente, esse descrédito se dá em grande parte por atitudes provenientes daqueles que “fazem” a teologia; isto é, estudiosos e mestres, e também as muitas faculdades de teologia que não têm feito por merecer tão nobre designação. Também se deve atribuir responsabilidade aos alunos de teologia, que não levam sua faculdade a serio, julgando ser apenas mais um curso, que pouco vale, pois não há o reconhecimento do Ministério da Educação e Cultura com relação a esta disciplina. Entretanto, essa situação não mudará enquanto não houver uma mudança de postura por parte dos maiores interessados: professores e alunos de teologia, que devem enaltecer e lutar por aquilo em que creditam sua confiança, e não ficarem envergonhados ao responderem quando alguém lhes pergunta que faculdade está fazendo, ou dão aula.
Eu e você, estudiosos da teologia, devemos ser os maiores expoentes da disciplina nos nossos dias e marcar a nossa geração (não só a eclesiástica) com a mais pura e nobre das ciências. Inundando as mentes com a essência do conhecimento humano, pois a teologia não se restringe ao ambiente religioso, ela tem jurisdição também na ecologia, biologia, direito, metafísica, lógica, etc.
Cabe a nós mudarmos a mentalidade de nossa geração através do exercício de nosso ofício.
Vamos tocar o mundo através do bendito conhecimento da verdade.
Ioséias C. Teixeira
Tocando com as letras
A escrita é, sem sombra de dúvida, a maior conquista da humanidade. Todo desenvolvimento que vemos hoje nas mais variadas áreas tem uma grande dívida para com a descoberta e o desenvolvimento da escrita. O uso da escrita é fundamental para a transmissão de idéias e de conhecimento técnico de uma forma permanente, que possibilite que tal informação jamais se perca, mas que esteja ao alcance de gerações futuras para o seu benefício.
O relatado acima também pode ser aplicado à igreja em todos os sentidos; afinal, nós somos o povo do “livro”. Este livro, a Bíblia, é fruto do desejo de Deus em comunicarmos sua verdade; isto é, a única verdade de fato, a verdade daquele que detém todo o poder no céu e na Terra, e que, portanto, tem a palavra final. Deus tem tanto apreço pelas letras que a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade é denominada o Verbo ou a Palavra, e recebeu esta designação porque revela em si a essência do Altíssimo, comunicando com exatidão o que consiste o ser de Deus em sua plenitude.
Jesus, o Verbo Eterno, é a palavra manifesta e encarnada de Deus.
Com base nisso é visível que a escrita deve ser, talvez, a maior arma com a qual os ministérios da igreja poderão tornar evidentes e permanentes as suas aspirações e realizações, assim bem como influenciar a comunidade em que está inserida mediante seus escritos. Todos os departamentos da igreja deveriam se mobilizar em comunicar-se sempre por meio de documentos escritos, pois isso tornaria evidente a responsabilidade e o comprometimento de tal departamento para com os seus projetos e conquistas. Outra grande iniciativa seria a criação de slogans que serviriam de lemas para as atividades de tal departamento, e que, por fim, acabaria por identificar-se plenamente com o mesmo. Todos sabemos o quanto um slogan pode influenciar toda uma população, e até uma geração. Para ser contemporâneo basta citar a frase “fome zero” para a relacionarmos com o presidente Lula ou ao Governo Federal. Isso também pode ser uma realidade quanto ao ministério em que estamos trabalhando, e sobretudo, à causa do Reino.
Deus é o foco central da nossa vida e também deve ser dos nossos textos. Influenciemos o mundo através das letras que exaltam ao Santo Senhor e por isso podem mudar vidas. Que o Senhor unja nossas mentes e mãos.
Ioséias C. Teixeira
O relatado acima também pode ser aplicado à igreja em todos os sentidos; afinal, nós somos o povo do “livro”. Este livro, a Bíblia, é fruto do desejo de Deus em comunicarmos sua verdade; isto é, a única verdade de fato, a verdade daquele que detém todo o poder no céu e na Terra, e que, portanto, tem a palavra final. Deus tem tanto apreço pelas letras que a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade é denominada o Verbo ou a Palavra, e recebeu esta designação porque revela em si a essência do Altíssimo, comunicando com exatidão o que consiste o ser de Deus em sua plenitude.
Jesus, o Verbo Eterno, é a palavra manifesta e encarnada de Deus.
Com base nisso é visível que a escrita deve ser, talvez, a maior arma com a qual os ministérios da igreja poderão tornar evidentes e permanentes as suas aspirações e realizações, assim bem como influenciar a comunidade em que está inserida mediante seus escritos. Todos os departamentos da igreja deveriam se mobilizar em comunicar-se sempre por meio de documentos escritos, pois isso tornaria evidente a responsabilidade e o comprometimento de tal departamento para com os seus projetos e conquistas. Outra grande iniciativa seria a criação de slogans que serviriam de lemas para as atividades de tal departamento, e que, por fim, acabaria por identificar-se plenamente com o mesmo. Todos sabemos o quanto um slogan pode influenciar toda uma população, e até uma geração. Para ser contemporâneo basta citar a frase “fome zero” para a relacionarmos com o presidente Lula ou ao Governo Federal. Isso também pode ser uma realidade quanto ao ministério em que estamos trabalhando, e sobretudo, à causa do Reino.
Deus é o foco central da nossa vida e também deve ser dos nossos textos. Influenciemos o mundo através das letras que exaltam ao Santo Senhor e por isso podem mudar vidas. Que o Senhor unja nossas mentes e mãos.
Ioséias C. Teixeira
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